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terça-feira, 30 de junho de 2020

Querido leitor.

Percorre meus versos como percorresse minhas curvas
Me fudendo  do jeito certo cada verso
Tocando meu corpo em cada rima
Abrindo a imaginação segurando meu pau
Alternando entre devagar e rápido para gozadas consecutivas
Fazendo eu ver o universo
Imagine, não se reprima
De quatro rastejando para algum varapau
Com um tesão gigante não contendo entre as pernas
Pedindo leitinho
Sendo você hoje o que senta
Depois de brincar com seu membro rígido
Mandando pro inferno as cavernas
Nem um pouco ruborizado por pagar peitinho
Entretenha-me como eu... Tenta!
Gemendo nem um pouco frígido
Melando com meu eu-lírico
Gozando com minha métrica
Arregaçando a minha estrofe
Nem aí pro ritmo
Imaginando meu corpo junto ao seu nem um pouco crítico
Montado sobre mim de uma forma nada excêntrica
Dessa vez sem nenhuma catástrofe
Onde acaba em poema e há poesia sem entender muito o algorítimo.

domingo, 14 de junho de 2020

Ode ao Sado



Algemas para libertar
De quatro no colo de algum grande
Para me preparar
Sem pressa para que não desande

Cordas para me levar ao céu
Dessa vez eu deixo você ter o poder
Vou ser bem obediente meu convenceu
Amanhã sou eu que vou lhe fuder


Qual vai ser o castigo de hoje?
Quantos objetos vai meter?
Dor e prazer sem que tenha nenhum arroje
Dono e objeto sem se comprometer

Onde não há bons ou maus
Só um pouco doce e salgado
Pode ser só um ou vários paus
Pode ser um desconhecido ou com seu namorado

Contanto que seja consensual
Para fugir de algum dissabor
Ou só seja fugir do convencional
Me diga pra hoje qual é a dor.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

121 homens.



Tem aqueles de abdômen definido
Tem uns de peito grande
Outros com barba me deixam louco
O de tatuagem quero muito


Tem aqueles de barriguinha saliente que te pegam desprevenido
Tem os negros que expande
Tem ainda os que te dão e você espera tão pouco
Tem ainda os que te tiram do circuito

Tem franceses, italianos, alemães, espanhóis falando a mesma língua
Tem irmão latinos que as línguas se entendem sem compreender o que fala
Tem o jovenzinho inexperiente
E o coroa que te excita


Tem aqueles que você vai, mesmo prometendo míngua.
Tem uns que você pede pra não se apegar, se torna mala
Gosto os que na cama é saliente
Em algum cantinho fazendo alguma coisa explicita ou ilícita 


Tem os que pedem pra mijar no pé
Os que sentam no seu pau sem dizer uma palavra
Aqueles que preferem que melem o rosto
E ainda os que já gozaram em minha boca.

Tem ainda os que no Whatsapp  são homens de fé.
Fazendo  algo escondido diante de algum deus  pensando que do pecado se livra
Tem ainda os que você repete o gosto
E tem ainda os que pelo caminho você coleciona algum boboca

Tem aquele operário que te arregaça
Algum pai de família ou de aliança se perdendo ou ganhando em algum quarto escuro
Nos corredores ou banheiro da faculdade sendo feliz
Tem aquele professor que você só desejou
E aquele que literalmente  você ou ele comeu

Tem aqueles colegas de trabalho que você pirraça, os que você acha uma graça
 E os que te fazem gozar no banheiro sem futuro
Você de quatro se perdendo por um triz pra alguns viris
Vai dizer que você nunca fraquejou?
Tem aqueles que causaram sofrimentos só meu.

Tem ainda os você namora, vira amante, ama ou amou, se arrependeu
E os que você daria tudo pra um repeteco ou não quer rever nem pago nem de graça
Tem aqueles que você  deseja que não saiam  dentro de você
Amarrado, tapa na cara, a céu aberto

O que te entendeu, surpreendeu, desapareceu ou desaprendeu
Tem aquelas fodas  que não saíram tão baratas  na praça
E não foram boas e você se pergunta o porquê.
Numa infinidade de bundas descobertas onde você se liberta.


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