Talvez você nem leia esses versos
Talvez você nem queira saber pra quem eu rezo
Podem me chamar de maluco
Mas eu prefiro ser maluco a calar esse sentimento dentro de mim
Quero descobrir quando tudo isso começou sem saber o fim
Você será capaz de perceber o que tanto prezo
As imagens do passado voltam sem querer em transes imersos
E não vazios de significado
É ainda o teu cheiro impregnado em mim
Pelo suor de nossas noites na cama
É ainda o teu último beijo que me faz ter insônia
É o grito calado que eu esqueci lá atrás
É o nosso amor que não pode ser simplificado
É a rádio que toca a nossa música
Que já me faz voltar aos seus braços sem perceber
São as juras de amor deixadas pelos corredores
É a carta que quero ler e não espero receber
É o teu riso e o seu jeito leve de levar a vida
Que me faz ainda pensar que para nós existe futuro
É a dor que sinto ao encontrar a porta fechada para nós
Por que às vezes você é a intrusa?
Já que tudo em casa me faz lembrar de você
Às vezes eu sou o ladrão e você a reclusa
Onde foi parar na nossa vida as cores?
Qual o preço que tenho que pagar para liquidar essa dívida?
E ter você para sempre, só minha
Tenho medo de esquecer do seu rosto
E acreditar que não sirvo pra você
Desculpe por ser tão imaturo
Ma sou uma criança em que sobre o teu peito me encosto
Não apague esses versos como fez com a nossa história
Vamos criar para nós uma nova memória
Esses versos é apenas mais uma forma que encontrei
Para dizer que eu amo você.
6 comentários:
Legal...
amor platonico, quem nao tem o seu?rs
bjs
http://www.pequenosdeleites.blogspot.com
EU TOPO UMA PARCERIA SE VC TOPAR!
Platonismo, quero-o longe de mim!
Lindo! Um amor acabado, mas que pode fazer uma nva história.
Grande poema!! Parabéns.
Blog: Cultura Dinâmica - www.culturadinamica.wordpress.com
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