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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Por de trás do crime -Capítulo 1.



Uma moça é encontrada em cima de um carro. Ela é loira, olhos castanhos, na faixa de 35 anos, alta e bem vestida.
-Ela mora no oitavo andar. Vai subir? -pergunta meu colega.
Ela está com uma perfuração da cintura ao peito esquerdo.
-O que tem no carro?
Gastão abre a porta e ver no retrovisor um bicho.
-O que é isso?
Era um gafanhoto preso a um fio de náilon
-Como se explica isso?
Esse é o investigador Paulo Gastão, um homem de 45 anos, com uma certa barriga adquirida com a idade, com um pequeno grau de calvície e os poucos cabelos que lhe restam estão grisalhos, do qual ele mantém bem baixo cortado a máquina. O colega dele é Miguel Santoro, um jovem de 26 anos, cabelos claros, usa óculos, de olhos verdes, com 1,70 de altura no máximo.
O apartamento era bem organizado para uma mulher solteira, bem espaçoso, com móveis novos e de qualidade.
Eles andam pelo apartamento em busca de alguma prova.
-Gastão, a cam está ligada.
Num certo barzinho de estrada está sentado ao bar um homem de olhos perdidos e jeito de poucos amigos. Estava vestindo uma calça e uma camisa de manga comprida, carregando no pescoço um escapulário e um terço. Branco, cabelos raspados tipo militar, baixo, magro franzino, a barba por fazer.
-Me ver mais uma dose desse. -fala pra moça.
                                                                    ***
Um menino se aproxima de um cachorro.
-Você fugiu novamente Shazzan.
Se abaixa à altura do cachorro
-Você é um cachorro muito mau! - o acaricia, ele olha bem nos nos olhos do cachorro, sua retina aumenta e escurece -Está vendo aquele carro que está se aproximando? Se jogue na frente dele.
O cachorro obedece e é atropelado, o motorista sai do carro e sua filha pequena também que começa a chorar ao ver a cena o cachorro deitado no asfalto e embaixo uma poça de sangue aumentando. Ele olha as pessoas se aproximando pra ver a cena.
                                                           ***
-Algo mais senhor?
-Uma caipirinha.
Analisam as imagens e terminam vendo ela conversando com alguém e depois ela abre a porta, entra um homem na faixa de uns trinta anos que nem espera ela abrir a porta e enfia a faca, ela se segura nele, ele entra e a carrega e a joga da janela.
-Temos o nosso assassino. Dá pra aproximar?
No bar.
-A conta.
A moça se aproxima.
-Duas caipirinhas...
-Sai que horas?
-Duas da manhã, mas...
-Espere. -ele olha pra ela e os olhos dele escurecem e ficam maiores -Você vai sair comigo as duas da manhã e vamos pro meu apartamento. Você vai dançar pra mim e fazer um streep tease. Agora quero minha conta.
Na delegacia.
-Aqui o nosso homem Sérgio Ramos Fantulfo, mora a 200 metros daqui. -Miguel.
-Vamos.
O homem era casado há 10 anos, tem um filho de 8 anos, ficha limpa, professor universitário, boa condição de vida. O que o motivaria a cometer o crime era o que se perguntava Gastão.
-Boa noite. O marido da senhora está?
-O que vocês querem?
-Ele parece que cometeu um deslize grave
Ela abre a porta com lágrima nos olhos.
-Quem é querida?
Entram os policiais
-Somos da polícia, o senhor está preso pelo assassinato da Dona Carolina Medina.
-Eu não sei do que os senhores estão falando.
Ele entra na cozinha recuando até a pia.
-Só pode ser um engano. -a esposa.
-Eu não fiz nada!
O filho desce e ver os pais chorando e os policiais com as armas.
-Sobe filho. Tá tudo bem com papai. Me espere lá em cima. - o menino obedece.
-Se entregue, temos provas.
Ele vai abrir uma gaveta. Miguel atira várias vezes. Ele olha pra esposa, como se pedisse desculpa, cai no chão.
-Droga Miguel!
Ai... Ah! a mulher chorando e tremendo, tentando se segurar em algo.
-Ele iria reagir.
Gastão se aproxima e verifica a pulsação.
-Tá morto.
Na cama a moça do bar acorda e dá de cara com o rapaz que atendeu do lado dela, e ela suspende o lençol e ver que estão nus.
-Bom dia!
-Desculpa, eu não sei o que aconteceu, mas não devia acontecer.
Ela se levanta e se veste
-Eu não devia estar aqui meu Deus. O que eu fiz? Onde estava com a cabeça? Você não fala nada?
-Tchau.
Ela sai, ele dá risada, se levanta nú, o corpo cheio de tatuagens, nas pernas, nas costas, no peito, no abdômen, na parte frontal superior do corpo, no pescoço. Se olha no espelho.
                                                          ***
-Quem foi que quebrou isso Pedro? Pedro eu disse que não era pra mexer nisso. Pedro estou falando com você!
O menino se mantem calado, ela olha pra ele.
-Foi você que quebrou não foi?
-Foi você, você deixou na ponta da cômoda, tropeçou na cômoda e o objeto caiu.
Ela dá um tapa no rosto dele.
-Pára de fazer isso! Você não vai entrar na própria cabeça da sua mãe!
                                                       ***
Na casa de Sérgio, a mulher já mais calma.
-Aqui café pra senhora. -Gastão.
Ela vê o corpo do marido sendo levado.
-O menino tá na casa da sua irmã como você pediu. -Miguel.
-Do que ele estava sendo acusado?
-De assassinar Carolina Medina, uma secretária de uma clínica pediátrica. Você a conhece? -mostra a foto.
-Não... Não, o meu marido não é um assassino!
-Muitos não aparentam senhora, vivem uma vida normal.
-Ele era um homem bom, bom pai, religioso,se indignava como estava o mundo, educado, prestativo -chorando -Bom amigo, bom filho, nunca ouvir ele soltar um palavrão. Não era capaz de matar nem uma barata. Não me diga que esse mesmo homem que fez isso era o meu marido que não vou acreditar. Eu conheço o meu marido e esse não é ele.
Pedro entra numa locadora.
-Já estamos fechando.
-Soube que estão vendendo os filmes, que vão mudar de ramo.
-Sim. Esses estão por R$5,00.
Levanto ele até a prateleira.
-Eu quero esses.
-Esse é R$7,00.
-Não tem problema. Adoro comédia romântica.
-O senhor não tem cara de gostar de comédia romântica, desculpa.
-Não tem nada, eu gosto da franqueza humana.
Pega na mão do rapaz, o rapaz olha pra ele.
-Eu quero que você faça uma coisa pra mim.







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