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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mais uma listinha.

Decidir fazer uma listinha com os vilões que fizeram história. Serão três listas, a primeira vai reunir os viloes dos anos 60 e 70, a segunda 80 e 90 e a terceira anos 2000. A ordem não siguinifca nada, só apenas uma questão de estética para ordernar.


01. Selva de Pedra -1972: Fernanda ( Dina Sfat).
A novela foi de Janete Clair e foi a única com Roque Santeiro a chegar a marca de 100 pontos no ibope. na ocasião a personagem de Regina Duarte era descoberta a identidade falsa pelo seu par romântico na novela, que no caso era Francisco Cuoco. A novela chegou a ter uma segunda versão, mas não atingiu o mesmo sucesso da primeira. Uma curiosidade da novela como outras  novelas da época sofreu com o regime militar, Simone (Regina Duarte) sofreria um acidente e ela ia ser considerada morta, assim Cristiano Vilhena ( Francisco Cuoco) casaria com Fernanda ( Dina Sfat), mas a ditadura não quis, pois achou impróprio o persongem casar, pois já era casado com Simone. Assim a novelista teve que mudar o rumo da novela e Cristiano abandona Fernanda na igreja. Teve uma ocasião que a novelista foi falar com os militares por causa dos vetos a novelas dela. Roque Santeiro mesmo só pode ir ao ar dez anos depois.Outra curiosidade são as características da direção de Daniel Filho, o olhar dos persongens. E Dina Sfat tá de arrepiar na novela, uma pena não ter conhecido o trabalho dela, minha mãe fala que ela era uma excelente atriz que infelizmente morreu jovem vítima de câncer. Bom existir o youtube pra achar essas relíquias. Teve uma ocasião que a personagem de Dina Sfat sequestra Simone e a mantém presa e torturando durante dois meses de novela a protagonista. Simone sai no final na cadeira rodas. Até o juscelino kubitschek ao encontrar a atriz Regina Duarte num avião pergunta quanto tempo a personagem vai permanecer presa no cativeiro.




02. Fogo sobre terra - 1974:Nara ( Neuza Amaral).


A atriz é conhecida na época por fazer vilãs que no final morriam tragicamente. Em uma das novelas ela incendeia o próprio corpo. Nessa dá agonia em só em ver a cena.

03. Anjo mau - 1976:Nice( Suzana Vieira)


 No final o público não deu perdão para as atitudes da babá e ela morre no final, quem não gostou disso foi José Wilker que queria que os dois terminassem juntos, por isso depois dessa novela uma suspensão na Globo.



04- O Rebu-1974: Conrad Mahler( ZIEMBINSKI)


A novela trouxe uma inovaççaõ já que todos os capítulos da novela eram baseados em dois dias, o dia da festa em que  ocorreu o crime e o dia depois da festa. Outra coisa até o capítulo 50 ninguém sabia quem matou e nem quem morreu, só foi revelado nesse capítulo, a personagem assassinada era Sílvia (Bete Mendes). Um comentário que devo fazer o quanto Bete Mendes era linda quando jovem. O motivo do crime foi revelado no final, numa das primeiras insinuações  sobre o tema homossexualismo. O personagem Conrah Marler mata Sílvia por ciúmes dele com o seu protegido Cauê vivido por Buza Ferraz. Foi o último papel de Ziembinki em novelas.




05. A sucessora - 1978: Juliana( Nathália Timberg).


Novela de Manoela Carlos, baseado num rmance, em que a personagem Juliana infernizava a vida de Marina Steen (Suzana Vieira) recém casada com roberto Steen (Rubens de Falco) por conta da adoração que ela tinha com a falecida patroa Alice Steen.  Quando se fala em fazer bem um vilão com certeza um dos nomes que se vem a cabeça é o da atriz Nathália Timberg.



06. Escrava Isaura -1976: Leôncio e  Rosa ( Rubens de Falco e Léa Garcia)

Quando se lembra de um vilão masulino e uma personagem sofrida vem logo a memória Leôncio e Isaura. Escrava Isaura até hoje se mantém como uma das novelas mais vendidas para o exterior. Uma pena que o ator Rubens de Falco tenha morrido quase esquecido e Léa Garcia não estar mais aparecendo na tv nessa época que é mais importante ter um rostinho bonito do que talento.


07.Dancin Day's -1978: Yolanda Pratini ( Joana Fomm)


 Outra atriz que foi reconhecida pelas vilãs que fez, que faz muitíssimo bem é Joana Fomm, pena está desaparecida das novelas. Esta novela ditou moda no país -Quem não se lembra das meias soquetes de lurex? - A novela virou coqueluche e depois dela danceterias se espalhou pelo país e chegou a virar notícias nos jornais de fora. Quem diria que Joana Fomm foi chamada na última hora para substituir uma atriz, e que nem  Gilberto Braga acreditava no sucesso da novela, pois tinha a missão de substituir o megasucesso O astro de Janete Clair. E que Gilberto pensava em Betty Faria para fazer Júlia Matos, ficando a personagem para Sônia Braga, que tinha a tarefa de fazer uma ex-presidiária que tentava a reconquistar a filha e se esbarrava na irmã Yolanda que a impedia. No final as duas fazem uma cena que entra pros anais da teledramaturgia, a briga delas até hoje é lembrada como uma das melhores cenas. Daniel Filho disse que as atrizes choraram de verdade em cena, felizes com o resultado do trabalho.


08. Nina -1977:  Doralda ( Maria Claudia)


Nessa cena dá pra ver a pequena Isabela Garcia já mostrando todo o seu talento.



09. Dona Xepa -1977: Glorita ( Ana Lúcia Torre).


Eu coloquei essa novela nem tanto pela vilã da novela, mas pela inesquecível Yara Côrtes, que fez brilhantemente esse papel. Uma mulher que tenta reconquistar os filhos que sentem vergonha dela e querem ascender socialmente. Confira agora essa cena impagável.

10.Pai Herói -1979: César Reis (Carlos Zara) e Bruno Baldaracci ( Paulo Autran)

A novela contou a história de André Cajarana que tentava inocentar o pai de histórias que sujava o nome dele , personagem vivido por Tony ramos que fazia par romãntico com Elizabeth Savala na novela, mas encontrava nos eu caminho um homem ambicioso que era o responsável em criar essa história vivido pelo saudoso Paulo Autran. Do outro lado encontrava-se um dos melhores personagens de Glória Menezes, Ana Preta e o malvado César Reis. Outro grande sucesso de Janete Clair.


É isso aí espero que tenham gostado e até a próxima listinha..


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ela


Ela sai toda montada
Escolhe o seu melhor salto alto
As curvas do seu corpo mostram-se pela roupa apertada
Ela sai em busca de namorado
Não solta palavrão porque não é coisa de mulher
Ela vai buscar o que quer
Tipos como ela está em todo lado
Ela não quer calçadão
E quando canta quer palmas
Talvez se trate de desencontro de almas
Os seios foram comprados
Todos já notaram
Os desafios são somados
Ao voltar do batente coloca a sua camisola preferida
Que não é possível esconder a sua ferida
Esta noite ela vai dormir sozinha
Dizem que ela tem um bereguedê
Ela é uma mulher de pau de vinte centímetros
Puta merda!
O que ninguém sabe é que ela
Ela!
Não é mulher
O que ninguém sabe é que ela
Ela!
Não é mulher
Mas quem poderá dizer que ela
Ela!
Não é mulher

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quero você! -Capítulo 1.

IV.

Primo Carlos iria se hospedar em casa, morava em São Paulo, tinha 16 anos, era filho de Lucy (Lucimara). Lá em casa estava um fuzuê que só para recebê-lo. Eu me lembro que quando ele chegou com a mochila nas costas, eu admirei a beleza dele. Não sei também se entendia de beleza naquela idade. Ele era alto, esguio, branco como neve, os cabelos loiros até os ombros, uma boca carnuda, olhos de impressionante verde que hipnotizavam, o queixo curvilíneo, sobrancelhas bem claras, sinais por todo o rosto, mãos grandes, pareciam já de homem, não de um menino de 15 anos. Tia Rita ao vê-lo soltou a frase:
-Esse deve ter um monte de namoradas.
Não entendi porque me senti incomodado com essa frase de minha tinha. Clara estava com as suas bonecas nem aí para o visitante e Lúcio não se encontrava, pois havia sido aprovado no teste e viajou para Friburgo para treinar no time. Minha avó, Dona Cleonice,  Lourdes e Tia Rita indagaram o pobre coitado, notei que ele queria  se ver livre de tantas perguntas e notei também que eu estava com louca vontade de seqüestrá-lo para o meu quarto. Olhei para a janela e se juntava um monte meninas para ver o tal visitante de São Paulo. Fui lá e fechei a janela.
Meu pai decidiu acomodar Carlos no meu quarto, já que Lúcio não estava mais lá.
Ele foi para o meu quarto e logo foi trocando de roupa. A pele dele era de uma alvura tremenda e delicada.
O abdômen era definido, com certeza fazia exercícios regularmente. Eu desviava os olhos, e logo os meus olhos voltavam para ele de novo, era um magnetismo inexplicável.
-Já tem quantos anos Pedro?
-Oito.
-Ainda não deve bater bronha, aposto que tem um pintinho desse tamanho -mostra o dedinho e dá risada.
-Eu já tenho namorada.
-Namorada é coisa de bobo. -alisa o meu rosto e gelei com isso e ele prende o cabelo dele  com uma xuxa.
Tia Rita bate na porta.
-Vai jantar ou tomar café Carlos?
-O que vocês fazem?
-Jantamos.
-Então jantarei também.
Na mesa.
-Por que não corta o cabelo rapaz? -Pergunta meu pai.
-Gosto dele grande.
-Tem um cabelo muito bonito. -Fala Lourdes.
-Muito obrigado. -ele boceja -Estou com muito cansado. Amanhã quero conhecer a cidade.
-Pedro pode lhe apresentar. Não é Pedro? -Tia Rita.
-Hum hum.
-E sua mãe? -Minha avó.
-Minha mãe se divorciou do meu pai.
-Você deve ter sofrido muito. -Lourdes.
-Não, já que nãos e amavam mais. Por que ficar juntos?
-Mas casamento é coisa séria, não se separa por qualquer coisa. -Minha avó.
-Vai ficar quanto tempo? -Tia Rita.
-Uma semana, talvez duas, mas não mais que isso. Quero visitar papai em Buenos Aires, se casou novamente, e assim conheço a esposa dele.
-E namorada? -Lourdes.
-Não tenho, não penso nessas coisas ainda.
-Faz bem meu neto, é muito jovem pra namorar. Não é toda menina que vale a pena hoje em dia.
-Sei.
A noite eu desci para tomar leite e o vejo acordado de frente pra tv com os olhos compenetrados na tela, nem sentiu a minha presença. A curiosidade me chamou para perto da tv e era um homem e uma mulher nus. A mulher gritava. Eram tantos movimentos que não dá para explicar e um turbilhão de emoções tomava o meu corpo.
Não reparava muito na mulher, apenas no homem de costas largas, segui com os olhos aonde ele levava as mãos. E um calor por entre as pernas surgia.
-Você aí Pedro. Nunca viu?
-Não.
-Mas sabe o que é?
-Sei, eles estão transando.
-É, eles estão transando você está certo.
Ele mete a mão por debaixo do short e começa a gemer.
-Você não sabe o quanto isso é bom
No dia seguinte apresentei a ele a rua, ele admirava tudo e chamava a atenção das meninas e ele nem aí, acho que até gostava o exibido. Soltava risadas para as meninas e logo foi jogar bola com outros rapazes.
Estava tão a vontade que nem parecia que não era da cidade.
Ao final da manhã voltamos para casa e a tarde ele sai de novo com um dos rapazes com quem ele estava jogando.
Uma semana se passou tão rápidamente que fui ficando cada vez mais triste, pois sabia que se aproximava o tempo para o primo Carlos partir.
-Lúcio não voltou.
-Ele tá treinando.
-Já são três meses. E só temos cartas dele.
-Rita o filho é meu e o crio  como eu bem quero.
-Mas cuidado para não perder o amor de seu filho.
Eu ouvi sentado no sofá, Carlos estava sentado no chão lendo um livro. Alguém bate na porta.
-O seu amigo está aí na porta. -Era Clara que avisa a Carlos.
Carlos se levanta e vai até a porta, chama o amigo para entrar e sobem para a laje.
Eu levanto e subo também, pois já havia 20 minutos que eles estavam lá em cima, talvez até menos, mas a curiosidade e o fato de eu não gostar desse amigo de Carlos talvez tenha feito eu pular os minutos.
Chego até a porta, ela está entre-aberta, e pela fresta vejo os dois se beijando. Não era beijo de irmãos, mas beijo como papai dava em mamãe, com língua e tudo.
Desço as escadas e fico no quarto pelo resto do dia. Por que carlos tinha feito aquilo? Aquilo era errado, isso era o que eu sempre ouvia.
A noite Carlos entra no quarto.
-Por que ficou aqui o dia todo?
-Porque gosto.
-Gosta de ficar sozinho?
-Sim.
Ele deita e apaga a luz. Eu não conseguia dormir, o beijo não saía da minha cabeça e a vontade de pedir explicações dele. Mas depois passou a vontade e o nó na cabeça, pois comecei a observar ele se deliciando tocando a gostosura dele e no êxtase completo que dava vontade de experimentar também. Será que ele pensava em alguém enquanto praticava? Em quem? No seu amiguinho? Não interessava, o que interessava é que gostava de vê-lo descobrindo o prazer.
No dia seguinte Carlos saiu cedo para a praia, ele queria nadar, não tinha mar na cidade dele. No almoço ele não tinha ainda voltado e todos ficaram preocupados. Ele saiu sem avisar, com ninguém, não conhecia a cidade direito.
Aí entra o amiguinho dele chorando e fala com pai e Tia Rita que saem correndo de casa Eu também me retiro, mas não dava para entender o que as pessoas comentavam. Até que ouvir a palavra afogamento e vários homens trazendo o corpo inerte de Carlos e todos chorando.
Agora vinha a parte difícil  contar a Tia Lucy que Carlos não se encontrava mais entre nós. Isso ocasionou uma briga de família. E o caixão de Carlos viajou para São Paulo. Tão bonito e ainda mais branco depois de morto.
Li numa passagem da Bíblia que o salário do pecador é a morte. Minha avó que quem peca morre e queima no inferno. Carlos beijou homem, isso era errado, pecado. Conclui, já que nessa idade conseguia tirar minhas conclusões por mim mesmo, que ele morreu porque pecou. E eu será que vou pro inferno pelas coisas que sinto? Tinha que tirar essas coisas da minha cabeça, se não também morreria.
Minha avó dizia que rezando se espanta o pecado e cria laços fortes com Deus. Comecei a rezar, rezar trancado no meu quarto.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Recomendo -O terceiro travesseiro

Nunca li um livro que me despertou tantos sentimentos, como nojeira, raiva, excitação, comoção, estranheza, repulsa, compaixão. Essa experiência veio com O terceiro travesseiro, um livro simples e direto, chocante algumas partes, mas com um final que não tão bom assim. Um best-seller no mundo gay, baseado em história real, este livro te prende a atenção, eu mesmo terminei em dois dias num conflito de amor e ódio com a trama.
Conta a história de Marcus e Renato, dois jovens que descobrem a homossexualidade e decidem enfrentar os pais para viverem esse amor sem amarras e pré-conceitos ( até mesmo na cama). A história vai caminhando cheio de experiências sexuais e vários fatos comuns enfrentados por vários gays até que aparece a ex-namorada de Renato que  aparece grávida de Marcus, ela é o terceiro vértice desse triângulo. O mais bonito do livro é o pai de Marcus que faz de tudo para o filho ter uma vida digna passando por cima até dos seus sentimentos de não aceitar a orientação sexual do filho. Não concordo com a opinião de alguns gays que o livro não pode ser lido por hetero, acho que o livro pode ser lido por qualquer um, é uma história de amor, de encontros sexuais, qualquer pode sentir isso também. O livro já virou peça, existe uma continuação dele, mas ainda não publicada e sem previsão, e há a previsão de um filme sobre a obra. O autor do livro é Nelson Luiz de Carvalho, e ele também escreveu outra obra do gênero chamado Apartamento 41, ainda não terminado por mim.

Releituras.

Deixo aos vermes.

Tudo isso me cansa
O céu não há mais estrelas
E as manhãs já não são mais belas
As rosas não tem cores
E não tenho motivos para risos
Minha carne fracassada entregarei aos vermes
E vão sentir o frio da minha epiderme
Não terei mais amores
Nem a angústia de não poder pgar ao vizinho
Não mais me desviarei do caminho
Não mais levarão meu dinheiro
Nunca mais sentirei o teu cheiro
O que só sobrará é um corpo inerte
Inerte há muito tempo
Sem cor
Sem amor
Com dor
Estou morto, sepultado e enterrado
Ofereço o meu corpo fétido e putrefado
A todos aqueles que não deram ouvidos
Se existe eternidade
Espero descanso da minha enfermidade
Com prazer fiquem com a minha morte.

Vejo assim

Vejo uma criança sendo arrastada por um carro
Uma menina jogada de um prédio
E o povo ávido em busca de culpado
Vejo casas após um estrondo vindo ao chão
Vejo a tragédia no Haiti tirando o seu sarro
Vejo o preconceito sendo despido e mostrado
Vejo a maldade por puro gosto com um irmão
Vejo a morte levando bons homens
E de velhos nomes vai se fazendo a política
Vejo crianças fora da escola
Escolas sendo fechadas
E crianças empunhando armas
Vejo as mídias escrachadas
E com uma desnuda critica
Vejo uma mãe salvando seu filho numa bravura calma
E filho matando pais em plena loucura da alma
E vejo a dor nos olhos de uma mãe
E com os olhos uma criança descobre o mundo
Vejo a esperança abraçada a mim num poço fundo
E a fome dormindo numa esquina bem em frente a mim
E a pobreza com isso rir no fim
Vejo a minha morte
E com isso temo a minha própria sorte
Vejo cores diferentes com apenas um semblante
Por isso não espero atitudes iguais do diferente
Vejo com medo o meu vizinho e sinto o medo dele por mim
Vejo assim, por isso seria melhor nascer cego
Para me libertar do meu próprio ego
Vejo as nossas crianças
E não me pergunto que mundo vou deixar para elas
Mas que adultos ao mundo vou oferecer
Me despeço da amada por não conseguir ver
O beijo que não ofereci por não poder.

Releituras- Curtas urbanas.

Sabe aquelas situações em que você está no lugar errado e na hora errada, mas não nota e aí quando você percebe já é tarde de mais. Foi isso que aconteceu com Sérgio que foi convidado para uma roubada.


Um completo estranho em uma balada.

- É... Aqui tá ótimo!
Vai ao bar, ver uma morenaça bem alta.
-Oi gatinha. Não quer dividir o drink?
-Se toca.
-Sabia que você é linda.
Ela sorrir e olha para uma outra garota.
-Gostosa. - Ela diz isso para a outra garota.
-Eu ouvir bem você chamou a garota de gostosa.
-Porra que perna de pau são esses jogadores. É no meio! - ela não se controloa ao ver o jogo pela tv.
-Mais um drink desse. - Sérgio pede ao barmem. -Você acha que não está com muita pouca roupa não rapaz?
-Se quiser posso fazer um servicinho legal pra você. - pisca pra ele.
Ele vira-se.
-Cara estranho. - vira o copo.
Ver dois homens se beijando, e olha ao redor e ver a cena se repetindo entre homens ou mulheres.
-Nossa tem muito gay aqui.
-Mas aqui é uma boate gls. - fala o barmen.
-Hã?
Toca a sirene e aparece vários homens que começam a fazer um striper tease.
-Meu Deus estou numa boate gay. Onde tem um buraco pra me enfiar?
-Lá em cima.
Sérgio sobe e se depara com uma parede cheia de buracos e ver que alguns colocam a mão pelo buraco ou a boca. Ele se abaixa para olhar.
Ele dá um grito.
-Socorro, não fico mais aqui. - fala tapando o olho com uma das mãos.
Liga para um número.
-Dalton, estou numa boate gay, a vagabunda me enganou, me tira daqui. Eu acho que o meu olho direito está grávido. Você não sabe o que estou vendo, me tira daqui. - desliga.
Ele ver um colega de trabalho, se esconde.
-Merda o que o Alfredinho está fazendo num lugar como esse.
-Oi boneca. - ele vira-se e ver um homem armário em sua frente.
-Ui. Como você é grande!
-Tem outras coisas bem maiores em mim. Quer ver?
-Não... Meu namorado está me esperando ali.
-Não sou ciumento. - ele pega Sérgio com força.
-Eu... so... sou fiel.
-Adoro.
Começa a tocar uma música.
-Adoro essa música.
Ele começa a dançar, todos fazem um círculo em volta dele. Pára a musica e ele ver o colega Dalton.
-Dalton até que fim você apareceu.
-É, se eu chegasse mais um minuto depois você estaria soltando purpurina.
-Me tira daqui, aqui tem muito vi...
Pára a música e todos ouvem, ele vira-se.
-Aqui tem muitas pessoa virtuosas, espiritualizadas.
-Não está colando. - Dalton.
Saem correndo da boate e entram no carro, Sérgio cansando.
-Passaram a mão na minha bunda. Eu não sei o que é pior, não saber que tipo de coisa passou a mão na minha bunda ou eu ter gostado.
-cara você está estranho.
-Acelera esse carro logo, eu ainda estou com a sensação que estou correndo e aquela multidão de gazelas enlouquecidas atrás de mim. Que filha da puta.
O carro parte.

Releituras -Memória em surto.

Este é o sexto memória em surto, memórias porque são lembranças que vem a tona em certas noites que surto, surto, pois só em surto escreveria essas coisas.
Me lembro como se fosse ontem, eu no sofá, sozinho em casa, não tinha nada de interessante na TV, as horas não passavam. Estava sozinho em casa, 12 anos, os hormônios gritando. Notei que tinha certa parte do meu corpo cheia de carne, ao pegar para dar aquela coçadinha de homem ( meninos tem dessas coisas, imitar os adultos) gostei da sensação boa, também coloquei o meu pau para fora e comecei a admirá-lo. Ai que chega a minha mãe e me repreende por estar me masturbando, disse que se me visse com as duas mãos de novo no meu pinto botaria ovo quente para eu segurar.
Eu não sabia direito o que eu estava fazendo. No ano seguinte soube o que eu tinha feito recebia o nome de masturbação. Nessa época também freqüentava a Igreja e aí veio a culpa, cometi um crime que resultaria a minha morte soube.
Nessa época também comecei a assistir o Cine Prevê, aí veio as punhetas noturnas. Hoje me cansei desses filmes, prefiro ver uma cena de nudez que tenha conteúdo, que me prenda. Fui crescendo e fui preferindo ver ao vivo e a cores ( apesar que para chegar nessa fase demorei).
Na época, não sei se ainda existe, ou se alguém fora eu e meus amigos costumava ligar para o disk sex, hoje dou muita risada em relação a isso, como menino na época da puberdade é besta, só em ouvi uma mulher gemendo ele já fica com o pauzinho duro.
Sair do primeiro grau, fui para o segundo e conheci uma garota que me deixava louco quando fazia trabalho escolar na casa dela, era cada blusa com cada decote. E pedia para que aqueles peitinhos dela pulassem para fora da blusa. Aí eram noites e noites só punhetando, não é que eu era apaixonado por ela, só achava ela gostosa mesmo. Teve uma vez que eu, ela e outra amiga saímos para um show de uma banda de forró.
Nossa aquela noite me sentir o homem mais invejado. Até que uma delas ao receber um xaveco de um cara diz que era sapatão e eram namoradas. Nossa como eu queria um banheiro naquela hora se aquilo fosse verdade, pois elas deixaram os respectivos namorados em casa para saírem comigo.
Aí me cansei da mão, queria enfiar o meu negócio em algum buraco. Aí minha mãe comprou uma mesa daquelas de plástico, que vinham quatro bancos, todos com um buraco no assento , perfeito para o que eu queria. Aí era todo dia penetrando o tal banco. Éramos tão íntimos, não reclamava, eram duas... Três até por dia, que nem me preocupava em quebrá-lo ou que o meu negócio ficasse preso naquele buraco.
Juro que fiquei até com medo de me apaixonar pelo banco, pensei até nessa época que eu era pansexual, mas essa fase também passou.
Entrei na vida de universitário ainda virgem, aí pensei comigo: "É agora que perco a virgindade, sexo, amor e drogas lícitas e ilícitas".
Aí passei a freqüentar barzinhos, a me libertar de certos preconceitos, mas a virgindade permanecia.
Nessa fase me apaixonei por uma amiga lésbica, tive a minha primeira namorada e dei beijos em rapazes. Fui convidado por uma amiga para ir a uma boate, e lá acontece à coisa mais louca da minha vida, ao mesmo tempo gostosa, o sexo oral. Particularmente não gosto de balada, não dá para ver o rosto direito das pessoas, e ainda nunca entendo, só são três perguntas: Nome, idade e orkut ( isso quando fazem!). Numa dessas baladas, a menina foi logo abaixando a minha calça, na rua, os carros passando e as pessoas na boate vendo e dizendo: "Chupa mesmo", "Tá gostoso ai hein pai"
Na hora você não pensa em nada, é tão gostoso o momento que esqueci que ela era bissexual, tinha feito naquela noite antes de mim com outras quatro pessoas aquilo, e beijou a minha boca, com gosto de pau( e também do meu pau). Aí quando cheguei em casa bateu aquele nojo, e talvez nunca mais a veja, que loucura ela participou de um momento tão íntimo da minha vida, me viu gozar literalmente.
Depois veio aquela dor de cabeça de poder ter contraído alguma doença sexualmente transmissível. Ela fez comigo, eu não fiz com ela, não tenho essa coragem de meter a minha boca em qualquer lugar, apesar de admirar a coragem dela de saber usar a boca daquela forma. Aí se alguém puder me tirar esse peso das costas, se devo ou não me preocupar com isso, agradeceria.

Saia daqui!

Sai daqui!
Você não me convence mais
Sai daqui!
Não tem mais sentido esse jogo
Sai daqui!
Acabou aquele fogo
Sai daqui!
Sua cobra peçonhenta
Você não sabe o mal que me faz
Eu pensei que poderíamos ser algo mais
Sai daqui!
Agora tanto faz
Eu não vou abrir mão da minha paz
Sai daqui!
O seu amor já não me satisfaz
Vai fazer mal para outro rapaz
Sai daqui!
Você tem o Diabo entre as pernas
Sai daqui!
Moça de várias facetas
Você me deixa de quatro
Me faz de palhaço
Levou todo o meu dinheiro
E descobriu o meu ponto fraco
Estou perdidamente apaixonado
Sai daqui!
Com suas frases cheias de interesse
Sai daqui!
Com a sua dissimulação
Sai daqui, mas me deixe as lembranças que guardo no coração.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Liquidação de Cristo


Na rua querem apenas a sua aceitação


Prostitutas, drogados, ladrões, viados e corruptos para eles existem salvação?

Com a bíblia em punho te mostram o melhor caminho

Mas eu prefiro cometer adultério com a mulher do vizinho

E daí se quiser dá o meu cú para quem eu amo

Já fui pra cama por muito menos que isso

Nas minhas orações posso até dizer que o Chamo

Depois de ter cheirado todo o pacote de farinha e saber que iria terminar nisso

Eu preferia estar na minha quente cama com a minha boneca

Ao invés de bater uma para um filho da puta mais coitado do que eu

Só queria uma festa de 15 anos e um príncipe encantado que fosse meu

Já se passaram 15 anos e ainda não fui perdoado pelo meu crime

Existe maior castigo que o remorso de ter matado seu próprio filho?

Poderia antes de estar empunhando armas estar ainda jogando no time

Mas não era bom com números e ainda a professora de português era chata

Foi mais fácil seguir o caminho dos meus amigos

E quem dá palpite na minha vida tenho matado

Não adiantou ser boa filha, estudiosa e ir a igreja dizer amém

Menina conheceu a dor entre as pernas em nome de Deus

E morreu com o seu lindo rosto desfigurado

Quem vai nos livrar dos perigos?

Quem vai se importa com os problemas seus?

Eu? Você? Deus?! Julgue-os se quiser

A Sua imagem e palavra está presente em todos os cantos

Eles só não são santos

E aposto que se perguntam da existência de Deus

Está à venda um cantinho no céu

É baratinho ( uma pechincha), basta apenas se arrepender e oferecer a sua oferta

Tem Deus para todos os gostos

Católico, evangélico, espírita, talvez opta pelo de ubanda

Criança para enganar a fome brinca de ciranda

Enquanto sua mãe e outros pagam o dízimo com o suor dos seus rostos

E o pastor pela graça de Deus compra um apart e vai morar na classe média alta

Eu queria me encontrar com Cristo para gritar contra Ele

Por que meu filho de cinco anos e não o pai alcoólatra e mau marido?

Só queria saber se vou ser ouvido, que não estou sozinho sonhando

A Sua imagem e palavra está presente em todos os cantos

Eles só não são santos

E aposto que se perguntam da existência de Deus

Está à venda um cantinho no céu

É baratinho ( uma pechincha), basta apenas se arrepender e oferecer a sua oferta

Tem Deus para todos os gostos

Mas aproveite que a liquidação está acabando.








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