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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Por trás do crime. -Cap. 2.



Pedro vai até um estúdio de TV e ver um apresentador reclamando enquanto ocorre a gravação do seu programa. Ele fala que é amigo do tal apresentador e aguarda encerrar as gravações. o nome do apresentador é Felipe Pontes, ficou famoso com um programa que expunha os piores momentos das pessoas, ou seja o fracasso, a derrota.
O pai de Pedro foi uma das vítimas de Felipe Pontes, hoje ele realiza um programa de entrevista, que revela segredos de celebridades e subcelebridades, como famosos midiáticos e mulheres frutas. o programa é sucesso de audiência nas manhãs da família brasileira.
                                                        ***
O pai de Pedro, Afonso tavares está numa festa infantil realizando um truque de mágica, as crianças atentas percebem  que a mágica  deu errado e Afonso super sem graça, desconfortável, constrangido com a situação, não ter conseguido realizar a mágica e começam a dá risada e Pedro no meio da platéia assistindo o fracasso do pai.
Em casa
-Desista Afonso, você não é mágico coisa nenhuma, as pessoas debocham de você. Você não coloca mais nada em casa! - a esposa sai revoltada da sala.
Afonso fica de cabeça baixa chorando. pedro se aproxima e abraça o pai.
-Não importa o que os outros digam. Pra mim você ainda é mágico.
                                             ***
-Oi. O senhor quer falar comigo?
-Sim, eu sou Pedro tavares, nãos ei se o senhor lembra, mas há 19 anos atrás o senho me entrevistou. Com o título de o menino hipnotizador que sustenta o espetáculo do pai.
-Acho que lembro, apesar de já ter entrevistado muitos. Eu lembro que fiquei impressionado com o seu talento e você foi uma das maiores audiências do programa. como está?
Oferece a mão.
-Meu pai está morto. A vida dele nunca mais foi a mesma depois daquele programa.
-Sinto muito.
-O que você quer que eu faça?
-Eu também quero arruinar sua vida. Acho que esse vídeo te pertence. Esse vídeo sim seria a maior audiência do seu programa.
                                                     ***
Pedro na varanda chorando, o pai se aproxima dele.
-Por que você está chorando filho?
-Porque a minha mãe disse que foi errado o que eu fiz.
-Você não pode ter vergonha, você é especial. Você tem um dom.
No espetáculo do pai.
-Apresento a vocês o Dominador de atos.
Aparece o filho de máscara. Ele está diante de uma mulher.
-Imite sons de bicho.
A mulher obedece fazendo sons de diversos bichos. Ele pega outro rapaz.
-Role no chão e se esbofetei.
Em casa.
-O nosso filho é uma mina de ouro!
-Ele é uma criança Afonso.
-Você não estava reclamando que não estava colocando dinheiro em casa?
-E continua não colocando, quem tá sustentando essa casa é o nosso filho. Sabe o que é isso? ela mostra um pedra -Algum vizinho jogou isso. Os coleguinhas dele estão bravos e estão o hostilizando, até a diretora me pediu para trocá-lo de escola.
                                                     ***
O apresentador Felipe Pontes sai do estúdio de carro e ver um rapaz encostado na parede que levanta a camisa, mostrando o abdômen definido.
Ele pára o carro na frente do rapaz.
-Como vai? Admiro muito o seu trabalho. Não perco o seu programa.
-E como faço pra ver o tamanho da sua admiração?
-Que tal começando me convidando para tomar um drinque?
-Teria problema se fosse na minha casa?
-Seria um prazer.
Felipe abre a porta do carro, o rapaz entra. O rapaz era o mesmo que atendeu Pedro na locadora.
Paulo Gastão chega em casa e ver o filho no sofá.
-O senhor anda trabalhando demais.
-Você sabe porquê?
-Tá na hora de recomeçar meu pai.
-Sinto tanto a sua falta.
-Eu tô bem, acredite.
-Eu acredito, eu que não acredito mais em mim desde que lhe perdi.
Paulo começa a chorar sozinho no sofá, na solidão que é sua casa.
Miguel chega num hospital.
-Como ele está?
-Na mesma. -fala o enfermeiro.
-Eu dou a sopa.
Se aproxima da cama.
-Você aqui.
-Como todos os dias.
-Eu não viria mais.
-Eu não sou o senhor.
Felipe e Rafael chegam no apartamento.
-Grande.
-Me sinto tão sozinho, este apartamento é muito grande pra uma só pessoa.
-Está calor aqui. -Rafael tira a camisa.
-Sua idade?
-17.
-Ótima idade. Quer algo pra beber?
-Eu quero saber aonde é o quarto.
Algumas horas depois Rafael chega em casa. Sobe pro quarto. Liga a TV e abre a mochila e ver uma camisa ensaguentada e no seu braço duas formigas.
-O que está acontecendo.
Passa um noticiário informando que Felipe Pontes foi encontrado morto no banheiro de sua casa, mostra a imagem do prédio.
-Eu acho que estive aí.
Ele ver que tem algo que a camisa está enrolando, desenrola e ver uma faca.
Paulo Gastão e Miguel no cenário do crime, verem Felipe Pontes na banheira com o mesmo corte da vítima anterior, um corte da cintura até o peito esquerdo e muitas formigas na banheira.
-Como o assassino conseguiu colocar tanta formiga sem ser notado? -Miguel.
-Isso te lembra alguma coisa?
Pedro em casa vendo o noticiário comendo um sanduíche e bebendo refrigerante.
-Chega disso, hora de ver algo mais interessante.
Coloca o DVD e no  filme estava Felipe Pontes chupando um rapazinho de 16 anos.
                                                 ***
No camarim o pai parabenizando o filho pelo trabalho, alguém bate na porta.
-Com licença, eu sou o apresentador Felipe Pontes e fiquei impressionado com o filho do senhor. Queria entrevistá-lo em meu programa,
No programa.
-O senhor não tem vergonha de explorar o dom do seu filho?
-Ele é anormal! -Uma mulher na platéia.
-Isso é coisa do demônio. -Outra voz.
-O que são essas marcas no braço do menino? Diga senhor Afonso. -Felipe Pontes.
-Ele é hostilizado pela vizinhança.
-Coitada dessa criança minha gente. Onde estão as autoridades pra tamanha brutalidade? E que tipo de pai é esse?
-Não fala assim comigo! -Afonso levanta e dá um murro em Felipe Pontes, que cai no chão.
A câmera filmando Pedro sem ação, assustado com os humanos.
O juizado interferiu e pais de Pedro perderam a guarda dele.
-Eu quero o meu filho! - a mãe de Pedro pra TV chorando.
Pedro no orfanato olhando a TV que mostrava a imagem também chorando.
O pai vai visitá-lo.
-Pai -Pedro o abraça.
-Eu vou tirá-lo daqui. Eu juro.
-Eu quero sair daqui agora.
-Eu não posso... Eu não posso. -chorando.
Algum tempo depois uma assistente vai falar com ele.
-Bom dia Pedro. Não fala? -senta de frente pra ele.
Ele continua calado.
-Eu sinto muito pelo o que você está passando.
Mostra duas fotos pra ele.
-Qual dessas você prefere?
Uma é ele no espetáculo, é ele com a família.
-Você não sente nada. -chorando -Me tira daqui.
Ela vira o rosto e se levanta.
-Eu sei que é mais fácil fazer com que as pessoas façam o que você quer, mas não podemos tratar as pessoas como marionetes.
-Você nunca teve filhos e quer cuidar dos filhos dos outros. Acha justo isso?
Ela se aproxima de Pedro.
-O que é você? - alisa o rosto dele.
Alguém bate na porta.
-Tudo bem aí senhora Marckenzie? -Uma voz de homem do lado de fora.
-Pode abrir a porta. -ela sai.
No quarto Pedro vê  cupim no seu sapato. Ele procura ver de onde vem. E segue a cerreira pelo corredor. Até chegar na varanda e ver uma árvore cheia deles, se aproxima, admirando. Coloca a mão no buraco, tirando o seu braço logo em seguida com vários deles.
Num certo dia a assistente leva ele até a mãe.
-Você pode ir Pedro.
A mãe com outro homem esperando ele de braços abertos.
Ele chega na nova casa.
-Gostou Pedro?
-Onde está o meu pai?
-Não tem mais espaço pro seu pai em nossas vidas. Você vai ter um irmãozinho. Vai ficar tudo bem. O César é um bom pai.
-Eu não quero outro pai. Eu quero o meu pai! Eu não quero ficar com a senhora. -Ele sobe correndo chorando.
-Pedro, volte aqui!
-Deixe ele se acostumar com a ideia.
                                              ***
Pedro diante do túmulo do pai, ver uma barata andando pela lápide, pega ela com a mão e a aperta até esmagá-la.
-Prometo meu pai.
Os colegas de Rafael, uma menina e um rapaz, vão a casa dele depoisd e receberem um telefonema dele.
-O que foi Rafael?
-Eu acho que matei alguém?
-O quê?
-Como isso?
-Sabem o apresentador Felipe Pontes, que foi encontrado morto em sua casa?
Sim.-os dois.
Ele mostra a camisa e a faca.
-Isso é loucura! Isso é impossível!
Ele chorando.
-Eu sou um assassino.
-Espera Rafael você não faria uma coisa dessa.
-Você é sonambulo?
-E se eu matar mais alguém?
-Rafael pára com isso! Olhe pra mim.
-Eles vão descobrir. ele sai do quarto.
-Rafael! vai atrás dele Hugo.
Pedro vendo uma senhora cuidando de uma criança, a acompanha até a casa dos patrões. Bate na porta. Ela atende.
-Bom dia, eu soube que vão vender a casa, estou interessado.
-Os patrões não estão em casa.
-Deixa eu entrar. -olha pra ela.
Ela abre a porta e ele entra.
-Trabalha há muito tempo com crianças?
-Dez anos.
-Tem filhos?
-Não, estão mortos.
Ele fica alisando os móveis, vira pra ela  e ver ela com uma arma apontada pra ele.
-Pra você eu estou morto. -ele chorando.
-Quando foi solto?
Rafael chega na delegacia.
-Eu sou o assassino de Felipe Pontes. -joga a faca e a camisa sobre a mesa -Por favor, me prendam antes que eu mate mais alguém.

                 

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