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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Subentendido



Minha dor não atende por nenhum nome
Não tem cor, endereço, cor, forma, tamanho
Eu queria saber no final com isso o que ganho
Com ela tudo perde sentido e não há fome
Eu prefiro senti-la para que tenha sentido
A minha dor faz eu gostar do escuro
Mata-me lentamente fazendo querer do veneno mais puro
Ela não está escrita em parede
Não está escancarada
Muito menos trancafiada
Ela pode ser visualizada pelos meus olhos
Tudo ela me impede
As vezes no lugar do coração eu queria uma pedra
Já tentei deixar de gostar de um amigo
Como eu quero um abrigo
As vezes esqueço da dor me armando
Mas o certo era me amando
Porque ela está lá quieta pronta pra sangrar
Pronta para me deixar sem ar
A minha dor não pode ser substituída
Ela só está subentendida.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Minha namorada



Minha namorada tem 22 anos
Trabalha, estuda e ainda se diverte
Gostamos as vezes de fazer planos
Eu deitado sobre os poucos pelos do seu peito
Olhando para seus olhos e sorriso que levanta a minha auto-estima
Não vou dizer que fomos feito um para o outro
Já que me conheceu de calça arreada
É que me perdi naqueles 22 centímetros
Quando me vi já era difícil dá aquela freada
Aquelas mãos fez o meu dia perfeito
Minha namorada, não posso dizer o nome
Atende pela posição ativa
Pela net se apresenta pelo nick RR
Tem um piercing na língua  e uma tatuagem no braço viva
Hum e a boca capaz de coisas incríveis
A auto-estima agradece pelo feito
Mamãe já fiz coisas com  a minha namorada inimagináveis
Pena que eu não posso apresentá-la
Tipo não é a garota dos seus sonhos
Tem 1,80 cm, 75 kg, calça 40
Já me proporcionou grandes gozadas de ganhos
Mamãe não se preocupe, ela sempre me deixa antes das 11 em casa
Usamos camisinha, e graças a ajuda da natureza não corro risco de engravidar
E não pretendemos casar, a sociedade não deixa
E não se preocupe da nossa pouca vergonha a nossa vizinhança não vai ficar a par
O nome?
Isso é o que menos importa
No dia que a conheci a última coisa que quis saber era o nome.

Minha dose de subjetividade


Eu queria ser
O que eu não sei
Eu queria ter o menos pra compartilhar
Nesse mundo em que perder é menos importante que ganhar
Eu queria que amigos brotassem em árvores
E que inimigos fossem apenas uma palavra em desuso
Percorri caminhos pelos quais nunca passei
Meu coração apaixonou-se por sonhados amores
Não queria estar diante dessas letras extremamente confuso
Queria amar quem me oferecesse o mundo
Mas teimo em amar quem me oferece tão pouco
Queria rir do nada feito louco
Ao invés desse vazio existencial profundo
Essas tortas linhas refletem o quanto sou torto
Sinto vergonha dos meus medos
Onde foram para meus brinquedos?
Onde foi parar aquele menino em que não mais me reconheço?
É tão difícil o recomeço
É tão difícil se reencontrar consigo mesmo
As vezes acho que nasci na data e hora errada
Que eu não sou desse mundo em que não é me oferecido nada
Em que se usam palavras repetidas
Em que o espelho é o mais importante
E você o objeto que quando perde a serventia é posto distante
Por favor, se tiver ouvindo em outra oportunidade me reprograme
Caso não encontre o meu canto

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