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sábado, 19 de julho de 2014

Gosto -- Ozo.



Gosto de cus ligeiros
Transar entre os passageiros
Forte e viril aguentando e gostando de cada  centímetro de vara
Melando... lambuzando a cara
Gosto de paus duros dentro da boca
Ou brincar com algum amigo de troca-troca
Com o meu pau crescendo com auxílio de alguma língua
Mesmo que eu não possa ver de quem é a tal língua
Gosto de todos os tipos de beijo
Com barba... beijo grego... apenas me deixa rijo
Já experimentei diversas coisas loucas
E prefiro pessoas de bem roupas poucas
Desenho no corpo me chama a atenção
Pelos no corpo é uma tentação
Meninos se conhecendo sem a tal da experiência
Aprendendo com alguém mais velho depois de muita persistência
Gozo branco, negro, amarelo
Levar pra cama um homem belo
Músculos, alguma inteligência ou apenas bonito
As horas passam e te deixam aflito
Querendo apenas o próximo gozo
Que pra decepção é apenas o mesmo gozo.

De olhos fechados.



" Por que aquele negrinho não para de olhar para o meu corpo? Estou só de sunga".

Prólogo.

Numa penitenciária do Rio de Janeiro perambula um rapaz alto, loiro, de olhos verdes, bem branco, não muito forte. Ele senta para almoçar na cantina, passa um outro rapaz forte, com uma tatuagem de um dragão no braço, entrega uma bola de papel.
Ele levanta " Não vou ficar aqui por muito tempo e esperar o advogado provar que sou dependente. Essa cadeia de papel não vai me segurar".
No seu fardamento está escrito o nome Felipe Boutinho Moraes Couto.
Na sala de visita a mãe dele lhe entrega um bolo, conversam. A mãe dele parece desgastada com isso, chorando ela se despede.
Ele volta para a cela e desmonta o bolo e pega as agulhas.
Na lavanderia ele pega a sua roupa. Chega um funcionário velho.
-Vem. - eles entram num beco da lavanderia.
-Está tudo certo?
-Sim, não tem como falhar
-Tem certeza?
-Sim, mas não quero que você vá.
-Nós vamos nos ver lá fora.
-Não sei. - ele desce a mão pelo corpo do rapaz.
-Aqui não dá.
-Dá sim.
Felipe abre a blusa da farda dele.
-Está bem se você quer. - ele abaixa o eclé da calça.
O velho se abaixa.
-Eu te quero. - ele estaciona -Ah! Ah! O que você fez?
-Morra! -O velho cai no chão.
Ele acabando de fazer isso veio na mente dele aonde estaria Pedro e Guilherme.
Num hotel de Salvador está tomando banho de sol um rapaz branco, de barba, olhos azuis, cabelos castanhos. Ele se levanta e cai na piscina sendo observado por uma senhora de aparência jovem, bonita, de cabelos amaronzados.
Ele saiu da piscina " Ninguém pode descobrir quem sou".
A noite num coquetel realizado no hotel.
-Carlos essa é Elís Andrada Machado. -uma moça baixa de cabelos castanhos bem curtos, só cobindo a nuca -Ele salvou o meu filho.
"Eu fui mais inteligente que Felipe e Guilherme".
Na noite do Rio de Janeiro, numa boate gay está dançando um rapaz só de cueca. Branco, forte, de cabelos castanhos grandes até os ombros, olhos amelados. E outros homens o alisando.
Ele desce do palco e vai até uma mesa.
-Boa noite.
-Boa noite. - com sotaque americano.
-500 dólares pelo programa, pode ser em qualquer lugar, pagando. Está a fim?
O americano o olha de cima a baixo.
-No carro, venha.
"Grandes sacanas são Felipe e Pedro".


Capítulo 1.

Na faculdade UQUE ( Universidade Quadrangular da União de Estudos) é o dia 17/03/1999, é dia de trote, para receber os novos alunos. Foi realizado num clube famoso do Rio de Janeiro.
-Quem é aquela?
-Está no terceiro semestre de Direito, se chama Patrícia.
-Quem é o rapaz que está do lado dela?
-O namorado dela, Edson, estudante de Administração, está no segundo semestre.
Um rapaz de cabelos aloirados está todo agitado, já bebeu vários copos.
" Por que aquele negrinho não para de olhar para o meu corpo? Estou só de sunga".
No outro dia os alunos que vão morar nas repúblicas oferecidas pela faculdade foram conhecê-las.
Um rapaz de estatura média, de óculos e cabelos castanhos entra na república.
"Cadê as outras pessoas?". Ele tropeça num jarro que quase cai, entra um rapaz só de toalha, molhado.
-Você também é dessa república?
-Sim, aliás como se chama a república?
-Ainda não decidimos.
-Eu não vim para o trote.
-Ah! -entra um rapaz alto, com cabelos castanhos até os ombros, com várias sacolas de compras.
-Quem é esse? - pergunta Guilherme
-Também é integrante da república. Com licença, vou vestir uma roupa.- se retira para o quarto.
-Prazer, meu nome é Guilherme, e o seu?
-Pedro Soares Viena.
-Ah! O dele é Felipe Boutinho. É parece que eu é que vou ter que preparar a comida. Patrícia até agora não veio. Vai desfazer as malas.
Pedro entra no quarto e pega Felipe de cueca.
-Desculpe.
-Já acabei de me vestir. - ele abotoa a calça e bate na costas de Pedro amigavelmente.
Pedro era sempre o garoto mais inteligente das turmas em que ele caia. Sempre elogiado pelos professores e diretores, as escolas o disputavam. Era chamado de super dotado.
Felipe é filho de Bernardo Boutinho Moraes e Dona Magarida Boutinho Couto. Uma das famílias mais inlustres do Brasil, milionária, Felipe decidiu estudar nessa faculdade longe de casa, para não saberem de que família ele é, já que detestava. Mas como o pai é o advogado mais requisitado do Brasil e a mãe dona da grife Couto Estilos, isso fica impossível.
Guilherme está nessa faculdade graças a uma bolsa gratuita, ele é pobre, mas detesta ser pobre.
Chegam duas meninas quando eles almoçavam.
-Patrícia e Alice. - diz felipe.
-Sou estudante de Direito. - diz Patrícia.
-Eu faço jornalismo. -Alice.
-Sou do Rio Grande do Sul, estudante de Direito. -Felipe fala.
-Eu sou de Brasília, também Direito. -fala Guilherme.
-Sou de Belo Horizonte, Direito. -Pedro.
Estou me sentindo um peixe fora do aquário, sou daqui daqui do Rio de Janeiro. - Alice.
-Sou de São Paulo, falta 6 semestres para me formar. -Patrícia.
Entra um rapaz alto, de uns 2 metros de altura e beija Patrícia.
" Chegou o bruta monte". Pensa Guilherme.
-Acharam o Ruy morto nos matos do clube, todos que participaram do trote foram chamados para depor.

Capítulo 2.


Ruy era o rapaz negro que olhava para Felipe, foi encontrado nú da cintura pra cima, sem marca faca ou bala, mas de surra, Ruy era estudante de aquitetura, estava no quarto semestre. Era um rapaz alto, com os cabelos crespos, com os seus 27 anos.
O único da república que não foi depor foi Pedro, já que ele não participou do trote.
Pedro gostava de ler e agradeceu por não depor, mas adorava notícias criminais, o interessava os crimes impossíveis de solucionar, os psicopatas estampados nos jornais, maníacos.
Mas nada dava pra ele mais prazer do que ler romances, sejam criminais, românticos, humorados, verídicos. Sendo um romance ele ia, tinha uma biblioteca na sua cabeça de Machado de Assis a Paulo Coelho. sabia narrar o livro do começo ao fim.
Quando ele lia s eperdia no tempo, nada para ele interessava a não ser o livro. Ele está lendo Triste fim de Policarpo Quaresma. A história d eum nacionalista ufanista que foi abandonado pelos amigos. Ele enquanto estava lendo notou que um rapaz gordo entrou na república.
-Quem é você? - Pergunta o rapaz a Pedro.
-Pedro Soares Viena, também sou pertencente a república.
-Onde se encontra os outros?
-Foram depor...
-Ah! Sobre o Ruy. Peguei até o jornal, olhe - entrega a ele -Morreu feio não foi?
-Foi.
-Ah! Me chamo Renato,e stou fazendo o último semestre de Pedagogia.
-Faço Direito.
-É a maioria aqui é Direito, tirando eu, Alice, Edson. Pode ficar a vontade, eu vou depor.
O caso UQUE estava em todos os jornais, a faculdade vai paralisar as suas atividades por uma semana. A família de Ruy quer justiça.
No corredor da delegacia, sai da sala do delegado Guilherme.
-Como foi? -Pergunta Edson.
-Só fez um monte de perguntas.
-Pra mim também. - Falou Alice.
-Só falta eu, Edson e Felipe. -Patrícia.
-Felipe Boutinho. -um rapaz o convida para entrar na sala do delegado.
-Faltava.
Felie entra. Oado o nota muito o delegado o nota muito nervoso "Droga! Por que tinha que dar errado".
-Sente-se. -o delegado, Felipe senta -Felipe Boutinho Moraes Couto?
-Sim.
-Você é filho de Bernardo Boutinho Couto e Margarida Boutinho Couto? É?... -longa pausa -Você estava no trote?
-Sim, estava.
-Você conhecia Ruy?
Não.
-Você foi visto com ele, 5 estudantes confirmaram isso.
-Sim, conheci-o ontem no trote.
-Você sabia que o Ruy é homossexual?
-Não.
-Espero que seja um bom advogado.
-Por quê?
-Por nada, está dispensado.
Ele sai da sala " Você está a fimde um drink?"
-Patrícia. - ela foi chamada pelo rapaz.
-Eu fui visto com o Ruy, eu sou o principal suspeito. - ele abaixa a cabeça e levanta e vai até o bebedouro, enche o copo de água -Droga, porque isso acontece comigo.
-Mas você estava com o Ruy ontem. - fala Edson.
-Fale, vai para 6, para confirmar com os outros cinco.
Ele senta " Vamos nos afastar da festa?"

De olhos fechados.





Capítulo 3.

-Aqui diz que você tem a Síndrome da Imudeficiência Adquirida... AIDS.
-Eu sou soropositivo.
-Desculpe por perguntar. Mas como você contraiu a doença?
-Pelo meu namorado, que contraiu AIDS, e o sacana não me disse nada. -ela abraça Pedro- Não quero que ninguém saiba.



Já se faz um mês que estão estudando na UQUE. Pedro está lendo o Ateneu, de Raul Pompéia. Patrícia está fritando uns pastéis, Alice lavando os pratos, Renato se encontra no sofá deitado lendo um jornal, Felipe está jogando xadrez com Guilherme no chão, Edson bebendo água.
-Essa é a única república que ainda não tem um nome. -Fala Edson.
-Eu estava pensando em UESF. -Fala Pedro.
-O que significa isso? -Pergunta Patrícia da cozinha.
-União dos Estudantes Sem Formatura. -ele rir.
-Sem nenhuma criatividade. -Interrompe Renato.
-Rabo de saia, isso república rabo de saia. -Felipe.
-Ah não! O que vão pensar da república? E tem duas moças dividindo essa república - Fala Alice.
-Acho que deveria se chamar República das bananeiras. -Guilherme.
-Não vai se chamar República Bob Esponja. -Alice.
-Chega! Vai se chamar república 7 de setembro. -Interrompe Edson.
-Ai, legal, gostei. -Fala Renato.
-Vamos comemorar, os pastéis estão prontos. O recheio fui eu que fiz, a massa comprei pronta.
-Eu faço a placa. -Se candidata Felipe.
-Viva a República 7 de setembro! -Grita Renato.
-Viva! -Todos.
Depois de comerem os pastéis, a placa foi colocada com letras garrafadas vermelha.
-Pronto a placa foi colocada. -Todos saíram para olhar.
-Urh...Urh! -Renato grita. -todos entram.
-Guilherme você é o único fora Felipe que não trabalha. -Fala Patrícia.
-Porque não preciso.
-Como assim?
-Já foi paga todas as mensalidades.
-Você é mais rico do que eu! -Se impressiona Felipe.
-E você? -ele retorna.
-Eu e Renato trabalhamos numa danceteria, eu sirvo os drinks e ele como dj.
-Eu cuido de uma idosa que dá para tirar uma grana legal. -Fala Alice.
-E você Pedro? -Pergunta Edson.
-Arranjei emprego numa lanchonete, começo amanhã, pela noite.
Anoitece Pedro vê Alice chorando nos degraus da escada que dá república.
-Alice.
-Pedro.
-Por que você está chorando?
-Não é nada. -cai um exame.
Ele se abaixa para pegar.
-Pode ler.
-Aqui diz que você tem a Síndrome da Imudeficiência Adquirida... AIDS.
-Eu sou soropositivo.
-Desculpe por perguntar. Mas como você contraiu a doença?
-Pelo meu namorado, que contraiu AIDS, e o sacana não me disse nada. -ela abraça Pedro- Não quero que ninguém saiba.


De olhos fechados



Chegaram no parque, todo arborizado, eles começaram a se esconder atrás das árvores, a rolar na grama e quando viram estavam rindo, pararam se olharam e se beijaram.

Capítulo 5.

A noite todos decidiram ir à danceteria, pensaram que Patrícia não iria, mas ela foi.
“Que corpo ela tem, seios que mais parecem duas peras prontas para serem mordidas. Que seios!". Pensou por um momento Guilherme.
Patrícia dançou, todos paravam de dançar para vê-la, os homens babavam.
"Adoraria tê-la na minha cama, nem que fosse por uma noite apenas, que gracinha, esse avião nunca vai pousar no meu aeroporto". Pensou Felipe.
Ela já estava toda suada, mas parecia que a música que tocava era para ela.
“Edson perdeu uma grande mulher". Pedro.
Ela começou a sorrir, o que fez as outras meninas se roerem de inveja.
“Nem parece que acabou um namoro de três anos". Pensou Alice.
Ela parou de dançar.
-Chega.
-Gostosa! -Um grito.
-Princesa. -Um rapaz se aproxima.
-Para ter alguma coisa comigo tem que estar com a carteira recheada, ter um bom papo, educado e homem e melhorar no quesito cantada. -Fala ela.
-Você arrebentou. -Falou Renato.
-Que nada. Duas garrafas. -Ela se encosta no balcão -Que sede! -Ela pega as garrafas - Obrigada. Quer?
-Não, obrigado, não bebo.
-Já tomei algumas aulas de dança.
-Ah! Explicado.
-Renato dança comigo. -Pede Alice.
Ele olha para Patrícia.
-Vai. -fala ela.
-Claro.
Patrícia vira o copo depois de Renato se retirar.
De longe encostado na parede Pedro observa todos dançarem e Felipe beijando uma garota loira, as mãos da garota procurando a bunda de Felipe.
“Adoraria estar ali".
-Não dança? -Pergunta Guilherme ao se aproximar.
-Não, não gosto.
-Vou aqui.
-Sim.
A noite estava encerrando quando os outros da república notaram o desprendimento de Patrícia e Guilherme, como se já se conhecessem há anos.
-Gostaria de sair comigo? -Guilherme pergunta.
-Acabei um relacionamento hoje... Vão pensar que sou uma galinha. -ela sorrindo.
-Não vou deixar que a denominem assim.
-Sim.
-Mesmo?
-Sim. Quando?
-Quando sairmos da faculdade.
-Certo.
-Vou no banheiro.
Ele se retira e se aproxima Alice.
-Nossa Guilherme já fez curso de robótica, teatro, esgrima, tênis e fala 8 idiomas diferentes, inglês, francês, alemão, russo, mandarim, espanhol, italiano e grego.
-Nossa Guilherme deve ter muito dinheiro.
No dia seguinte todos ao saírem da UQUE verem Guilherme chegando num carro cinza escuro, aberto.
-Patrícia. -ele de óculos escuros.
Ela entra.
-Nossa que carro! -Felipe.
-Você comprou? Ela pergunta.
-Claro, ainda não gostei que esse carro é barato.
-Mas custa 100 mil reais no mínimo!
-O triplo ainda é pouco para o que eu posso gastar.
Chegaram no parque, todo arborizado, eles começaram a se esconder atrás das árvores, a rolar na grama e quando viram estavam rindo, pararam se olharam e se beijaram.
Todos na república estavam os esperando, quando chegou Patrícia sozinha.
-Como foi? -Alice perguntou logo.
Patrícia senta no sofá.
-Estamos namorando.
-Nossa!
Ele está dirigindo o carro. "Tenho que levar esse carro antes que o chefe saia. Como vou colocar a chave na sala dele?". Sinal vermelho.
-Assalto, saia. -ele sai e levam o carro.
“Merda, perdi o emprego. Ainda vou ser processado.
"- Mas custa 100 mil reais no mínimo!".

sexta-feira, 18 de julho de 2014

De olhos fechados.



Capítulo 4.

 Pedro guarda uma mágoa, ele viu a mãe morrer na sua frente. " Eu devia ter morrido naquele acidente". O carro ficou em destroços, a mãe morreu e seu irmão também.

Descobriram na biblioteca da UQUE  cocaína, 950kg debaixo de uma mesa, mas um caso da UQUE estampado nos jornais. Os alunos da faculdade estão sendo revistados todos os dias, já que o diretor desconfia que algum aluno vende a droga dentro da faculdade.
Pedro guarda uma mágoa, ele viu a mãe morrer na sua frente. " Eu devia ter morrido naquele acidente". O carro ficou em destroços, a mãe morreu e seu irmão também.
A família veio de uma festa, o som alto, aparece um caminhão no cruzamento com outra pista. "Porque, porque logo comigo, por que perdi a minha mãe?".
Estavam todos saindo da faculdade quando todos verem Patrícia e Edson discutindo.
-Me larga Edson.
-Você é a minha namorada.
-Não sou mais nada sua, estou cansada dos seus ciúmes.
-Patrícia volta aqui! -Patrícia se retira com Alice.
Patrícia era bonita, cabelos castanhos longos até a cintura, alta, magra, olhos castanhos grandes com sobrancelha fina. Linda séria e quando sorria, um sorriso que poderia iluminar qualquer lugar.
Alice era descendente de japonês, cabelo curto, cobrindo a nuca, mais velha do que Patrícia.
Na república chega Guilherme que nem imagina o que aconteceu.
-Por que Edson saiu com as malas?
-Ele terminou com Patrícia.
"Hoje é o meu dia de sorte".

De olhos fechados.



Capítulo 2.

Pedro gostava de ler e agradeceu por não depor, mas adorava notícias criminais, o interessava os crimes impossíveis de solucionar, os psicopatas estampados nos jornais, maníacos.
Mas nada dava pra ele mais prazer do que ler romances, sejam criminais, românticos, humorados, verídicos. Sendo um romance ele lia, tinha uma biblioteca na sua cabeça de Machado de Assis a Paulo Coelho. sabia narrar o livro do começo ao fim.



Ruy era o rapaz negro que olhava para Felipe, foi encontrado nú da cintura pra cima, sem marca faca ou bala, mas de surra, Ruy era estudante de aquitetura, estava no quarto semestre. Era um rapaz alto, com os cabelos crespos, com os seus 27 anos.
O único da república que não foi depor foi Pedro, já que ele não participou do trote.
Pedro gostava de ler e agradeceu por não depor, mas adorava notícias criminais, o interessava os crimes impossíveis de solucionar, os psicopatas estampados nos jornais, maníacos.
Mas nada dava pra ele mais prazer do que ler romances, sejam criminais, românticos, humorados, verídicos. Sendo um romance ele lia, tinha uma biblioteca na sua cabeça de Machado de Assis a Paulo Coelho. sabia narrar o livro do começo ao fim.
Quando ele lia se perdia no tempo, nada para ele interessava a não ser o livro. Ele está lendo Triste fim de Policarpo Quaresma. A história de um nacionalista ufanista que foi abandonado pelos amigos. Ele enquanto estava lendo notou que um rapaz gordo entrou na república.
-Quem é você? - Pergunta o rapaz a Pedro.
-Pedro Soares Viena, também sou pertencente a república.
-Onde se encontra os outros?
-Foram depor...
-Ah! Sobre o Ruy. Peguei até o jornal, olhe - entrega a ele -Morreu feio não foi?
-Foi.
-Ah! Me chamo Renato,estou fazendo o último semestre de Pedagogia.
-Faço Direito.
-É a maioria aqui é Direito, tirando eu, Alice, Edson. Pode ficar a vontade, eu vou depor.
O caso UQUE estava em todos os jornais, a faculdade vai paralisar as suas atividades por uma semana. A família de Ruy quer justiça.
No corredor da delegacia, sai da sala do delegado Guilherme.
-Como foi? -Pergunta Edson.
-Só fez um monte de perguntas.
-Pra mim também. - Falou Alice.
-Só falta eu, Edson e Felipe. -Patrícia.
-Felipe Boutinho. -um rapaz o convida para entrar na sala do delegado.
-Faltava.
Felipe entra. O  delegado o nota muito nervoso "Droga! Por que tinha que dar errado".
-Sente-se. -o delegado, Felipe senta -Felipe Boutinho Moraes Couto?
-Sim.
-Você é filho de Bernardo Boutinho Couto e Margarida Boutinho Couto? É?... -longa pausa -Você estava no trote?
-Sim, estava.
-Você conhecia Ruy?
-Não.
-Você foi visto com ele, 5 estudantes confirmaram isso.
-Sim, conheci-o ontem no trote.
-Você sabia que o Ruy é homossexual?
-Não.
-Espero que seja um bom advogado.
-Por quê?
-Por nada, está dispensado.
Ele sai da sala " Você está a fim de um drink?"
-Patrícia. - ela foi chamada pelo rapaz.
-Eu fui visto com o Ruy, eu sou o principal suspeito. - ele abaixa a cabeça e levanta e vai até o bebedouro, enche o copo de água -Droga, porque isso acontece comigo.
-Mas você estava com o Ruy ontem. - fala Edson.
-Fale, vai para 6, para confirmar com os outros cinco.
Ele senta " Vamos nos afastar da festa?"

sábado, 12 de julho de 2014

Quadro.



Duas bichas velhas se agarrando no corrimão
E outra novinha em que todos passam a mão
O bonito malhado, desbotado procurando levar a bunda alguma coisa mais colorida
O boy tentando ganhar a noite em ato de desespero  mostra a sua coisa rígida
Beijos no escuro, língua atrás, leitinho pelo corpo
Todos se divertem sem nenhum anticorpo
Inclusive o sentado no mastro sem cerimônia
E aqueles sem conversa nem parcimônia
Tem algo pra cheirar pra ficar legal
E bebidas pra ficar soltinho diante de algum bear
Tudo no alto astral
Ou embaixo chupando uma bela glande
Sem fazer nada, apenas ouvinte do barulho entre paredes
Ou fazendo tudo com muitos sem que ninguém debande
Independente do tamanho do pau em que o prazer não se mede
Rostos conhecidos
Gostos percebidos
Nenhuma novidade
Apenas um sotaque diferente, língua diferente
Que não se fica indiferente
Pau desenhado sob a toalha
Ereção sobre o corpo não contendo o tesão
Mesmo assim diante de alguma bunda lisinha se falha
E mesmo assim você fica com alguém sem precisar de alguma coesão.


As virgens que não comi.



Belas vaginas cadentes
Meninas nem um pouco carentes
Rezam de dia e deixam o filho com alguma rapariga
A noite abrem as pernas por nenhuma intriga
Peitos marcados e na boca gosto de algum cigarro barato
Pra aquecer o frio de notas de algum ingrato
Brigam por espaço no altar as Marias
Usando palavras não muito bonitas que não diminuem as euforias
A beleza e a classe social trazem algum valor mais apropriado
Fazem sexo no carro sem precisar parecer adequado
As caras bem pintadas
As roupas nem um pouco comportadas
Não choram diante da cruz
Entrando, dilacerando, gozando fazendo jus
Perdendo a inocência algum cavalheiro
As puras não tem companheiro
Fazem oração de boca aberta sem importar com o tamanho do pecado, sua rigidez e retidão
Oferecem a bunda e apenas dão
Não tem nome, não pagam motel e apanham as vezes
Sendo que a maior agressão é o corpo das viuvezes
E diante do sexo terminado e do valor cobrado
Pagam ou não preço útil a sociedade
Do estigma de ser a mulher de alguma qualidade
Essas virgens que não comi
Da impureza que está em mim.

Companheiro. - Capítulo 1.



Uma moça amarrada numa cadeira chorando.
-Não faz isso.
Em frente a ela está seu namorado também amarrado numa cadeira e um rapaz jovem bonito ao lado dele com uma faca.
-Pára!
Ele enfia a faca no namorado dela e continua enfiando a faca até fazer um buraco grande no abdômen dele. Ele só soltava grunhidos, devido a boca está fechada com fita adesiva, enquanto a namorada chorava e gritava.
-Socorro!
Ele tira as entranhas do rapaz, ela vomita, ele continua com mão dentro do rapaz, quase falecendo, com apenas lágrimas saindo dos olhos sem esperança.
-Não! Pára! Socorro! Me ajudem.
Ele olha pra ela, , vê a mão dele toda ensanguentada, lambe a mão, vai se aproximando dela.
-Não se aproxime. Não faz isso. Socorro! Socorro!
-Não grite, não se esforce, daqui de baixo nem Deus pode te escutar. -dá um murro no rosto dela.
O nariz dela sangrando, a cabeça dela confusa, tudo girando.
-Pelo amor de Deus pára.
Ele abre o frasco, ela ainda consegue identificar o namorado, não sabe  se já está morto. Ela sente algo cair na sua pele, a queimando.
-Tá queimando... pára! Tá queimando!
E ele continua derramando sobre o corpo dela, começa a dá risada com a dor de sua vítima.
Alguns meses depois.
Quatro jovens, Lucas, Gustavo, Amanda e Marcela estão curtindo as férias  num interior da Bahia. Marcela e Gustavo são irmãos, e Amanda e Lucas  são ex-namorados e agora amigos. Logo quando chegaram foram convidados por um rapaz jovem e bonito e também muito cordial e simpático a se hospedar na casa dele., Pedro é o nome dele.
-Tem um barzinho legal logo ali na frente. - Amanda.
-E você e o Lucas não tem mais chance?
-Não, já passou nossa história.
-Então eu posso?
-Não. - dão risada -Amigas não podem pegar namorados de amigas.
-Nem ficar? Não gostei de ninguém daqui.
-Eu achei Pedro interessante.
-Sabe que já temos dois dias na casa dele e não sabemos nada sobre ele. Ele é bem fechado, é estranho isso pra alguém que coloca quatro estranhos na sua casa.
-Eu acho sexy o ar de mistério que ele tem.
-Ele me causa arrepios isso sim.
-O que tanto você olha nesse celular?
-Pra ver se meu pai já depositou a grana que pedi. É tudo muito mais caro nessa cidade do que na cidade ao lado.
-também na outra cidade não tem nada. Aqui tem até restaurante japonês.
Os meninos se aproximam.
-Acabei de experimentar cachaça de jaca. - Lucas.
-Vamos tirar uma foto? - Gustavo -Venha, tire com a gente Pedro.
-Eu tiro, as férias são de vocês. Eu não gosto muito de sair em foto.
-Isso dá pra perceber não tem um retrato seu na sua casa. - Amanda.
-Reúnam-se todos e digam xis.
-Xis.
Ele bate a foto e olha para os quatro felizes.
Marcela e Amanda andando pela rua de paralalepipedo.
-Acarajé, bora comer?
Marcela olha para o cliente ao lado.
-Oi, você conhece Pedro Mansur? Estamos hospedados na casa dele.
-Sou de BH.
-Desculpa, somos de São Paulo, é que não sabemos nada sobre ele.
-Então não deveriam estar na casa dele, é mais seguro ficar em pousada, com licença.
-Minha amiga não confia em ninguém.
-Não se preocupe menina aqui não acontece nada, não tem nem policial, é bem longe de tudo. - a baiana.
-É isso que me dá medo... é bem longe de tudo. - sorrir.
Elas compram o acarajé e continuam andando.
-Oi, você perguntou sobre Pedro Mansur, eu o  conheço.
Uma senhora.
-Ele perdeu alguns anos atrás o seu pai, estudou medicina em outra cidade, um rapaz bom.
-Obrigada, nos deixou bem tranquilas. - sorrir.
-As pessoas são bem prestativas aqui.
-Ai que coisa linda. Bora fazer comprinhas.?
-Eu vou sacar dinheiro na agência.
Amanda entra na lojinha e Marcela na agência, saca o dinheiro e sai.
-Marcela. - era Pedro.
-Ai que susto.
-Desculpa.
-Cadê os meninos?
-Eu os deixei no bar, não bebo.
-Contanto que Lucas não fique batendo na nossa porta de cueca, bêbado e querendo sexo.
Eles passam por uma ponte.
-Jogue uma pedra na água e faça um pedido, dizem que se realiza.
-Isso é papo de habitante pra turista. -dão risada -Eu sinto muito pelo seu pai, deve ser muito dolorido.
-Como você sabe?
-Uma senhora nos contou.
-Ele estava andando na pista de terra bêbado e foi atropelado e não deram socorro.
-Sinto muito. Faz muito frio aqui.
Ele veste o casaco dele nela.
-Tome o meu, eu te acompanho até em casa.
Eles chegam em casa, ligam a luz e verem Amanda e um homem quase nus no sofá.
-Ah desculpa.
-Fiquem a vontade.
Pedro se retira com Marcela.
-Você é muito compreensivo, ela trouxe um estranho para sua casa e está transando no seu sofá com o cara.
-Tranquilo, eu quero que vocês se sintam em casa.
-Por quê?
-Eu quero que seja a melhor férias de vocês, inesquecível. Boa noite.
-Eu sinto muito, sei que vocês tiveram alguma coisa ontem.
-Eu não espero amor eterno de uma turista.
-Parecem que os outros não chegaram. Eu vou me deitar, boa noite.
Ela entra e tranca a porta.
Lucas e Gustavo voltaram, Lucas estava bem bêbado, estava até cantando. Gustavo o coloca na cama. Ele desce e vê Amanda deitada com alguém no sofá, que ele julga ser Pedro, lava o rosto na pia da cozinha, sai e toma um pouco de ar, acende um cigarro e começa a fumar, , vê pingando sangue da pick up de Pedro, se aproxima com medo, ele se abaixa, e olha para a poça de sangue embaixo do carro.
-O que é isso?
Ele vai abrir o capuz.
-Gustavo.
-Que susto Pedro!
-É apenas um bode morto. - abre.
Ele olha pro corpo do animal.
-Eu o atropelei sem querer quando fui fazer compras na cidade vizinha, pensei em empalhá-lo.
-Não sabia que você curtia taxidermia.
-Eu estudei medicina legal.
-Legal, boa noite.
Se retira, Pedro fica olhando para os olhos do animal, coloca o dedo no olho do bode e depois leva o dedo a boca, e fecha o capuz .
Marcela abre a porta , anda pelo corredor, vai em direção a porta que não pode ser aberta, ela vai abrir a maçaneta.
-O que está fazendo?
-Ah! É você Gustavo que susto. Eu tenho que saber o que tem atrás dessa porta.
-Ela está trancada.
-Ele também te causa arrepio?
-Ele é muito estranho, amanhã vamos para uma pousada, fique tranquila, agora vá para o quarto.
Encostado numa parede ouvindo tudo Pedro.
No dia seguinte, Amanda e o cara com quem ela estava.
-Desculpa Pedro por ontem
-Vamos tomar café.
-Raul. - ele oferece a mão.
Pedro com uma faca na mão.
-Desculpa - larga a faca e aperta a mão dele.
Amanda bate na porta do quarto.
-Por que a porta está trancada?
-Eu achei melhor trancar. Gustavo e eu achamos melhor irmos para uma pousada, eu vou tomar banho.
Marcela sai do banho e vê a mesa os meninos jogando baralho. Ela manda um sms para o irmão: "Que horas vamos?"
O celular de Gustavo apita.
-Não vai ver? - Pedro.
-Daqui a pouco, o jogo está muito bom.
Marcela tira o clipe do cabelo e vai até a porta, tenta abrir.
-O que você está fazendo?
Era Pedro.

-O que tem aí?
-Nada.
-Se não tem nada porque está fechada?
-São coisas velhas. É melhor deixar fechado. Eu disse para se sentir em casa, mas nem tanto. Você não quer estragar suas férias não é? - ele oferece a mão e ela dá o clipe.
Pedro volta pra sala.
Marcela vai para a cozinha.
-Marcela pegue duas cervejas aí.
-Que merda!
Ela vê pedaços de carne embrulhados em plástico, fígados, rins, coração. Sente vontade de vomitar e começa a escutar uma discussão, fecha a porta da geladeira.
Marcela vai para a sala.
-Você está roubando. - Pedro gritando.
-Cara aceita perder. - Raul..
-Está roubando sim. -Pedro.
-Calma cara. - Gustavo.
Pedro mostra uma arma e atira na cabeça de Raul.
Marcela derruba as garrafas, Amanda grita ao se ver suja de sangue e Raul deitado morto em cima dela.
-Cara o que deu em você? - Lucas
-Porra o que você fez? -Gustavo.
Todos olhando pra Pedro ainda segurando a arma.
-Vamos sair agora daqui. - Marcela.
-Ninguém sai daqui! -Pedro grita.
-Tem um morto aqui dentro, uma pessoa que você matou. - Gustavo.
-E ninguém vai ficar sabendo disso. - Pedro.









sexta-feira, 11 de julho de 2014

Encomende sua morte. - Capítulo 1.



Roberto Pina.


Uma mulher de 59 anos, 1,65, cabelos e olhos castanhos, 59 kg entra num café bar e senta a mesa de um homem de cabelos grisalhos.
-Bom dia, Marta Schultz. - oferece a mão.
-Roberto Pina, prazer.
-Vamos falar de sua morte?
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Uma moça vestida de noiva, entra Marta.
-Está linda!
-Obrigada.
-Você sabe que fui contra esse casamento. Meu filho é jovem demais, mas você está grávida, e é conveniente casar.
-Eu nunca planejei...
-Eu não estou falando isso. Eu sempre sonhei em ter um neto, confesso que não nessas condições.
Beija o rosto dela.
-Seja bem vinda a família.
-Obrigada.
Segura nos braços dela e aperta.
-Machuque o meu filho, que eu lhe machuco bem mais do que isso. - sorrir.
Se retira, olha pela última vez pra trás, deixando a nora sem palavras.
Clara e Gabriel se casam numa cerimônia cheia de pompas e segredos como a família Schultz bem sabe ser.
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-O que tem para mim?
-Você vai ser internado por uma virose, o caso se complica e você morre e se livra de todas as acusações que podem te levar por bons longos anos pra cadeia.
-E quanto vai me custar isso? Um milhão?
-A morte é bem mais barata do que isso.
Ela coloca uma mala sobre a mesa.
-Laudo médico com a complicação e causa morte, a enfermeira que vai lhe aplicar uma substância que vai lhe deixar  morto por algumas horas, um corpo sintético idêntico ao seu, a troca de carros funerários, e o jatinho que vai te levar pra algum canto da Argentina.
-E minha esposa e filhos?
-Sua esposa vai ficar viúva e seus filhos órfãos. É importante que achem isso para o sucesso do plano. Ou você quer ir pra cadeia por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e outros crimes? Sua carreira política termina aqui e sua nova vida começa aqui.
-Entendi.
-Seus novos documentos, e um pequeno script de toda sua nova vida até aqui. O Fausto Guimarães também tem 43 anos. Vamos fechar o negócio?
Marta Schultz herdou o negócio da família, ela encomenda mortes. Tem três filhos, Miguel, Gabriel e Micael. Viúva já há 7 anos, o marido foi assassinado, morreu em seus braços. ela também desconfia que a morte dele foi encomendada. A família Schultz é rica, ninguém sabe de fato de onde vem a fortuna da família.
Um dos filhos dela é casado, Gabriel,  com Clara, uma moça que promoveu uma das festas da família.
Ela engravidou, é mãe de três netos dela, Felipe, Larissa e Laos.
A organização é bem grande, como também o número de clientes. Os mortos não podem ressuscitar ou escaparem. Marta além de gostar de dá festas, gosta de comprar coisas em leilões e jogar golfe em um  dos campos de sua mansão.
Comanda a empresa ao lado do seu irmão mais velho. A empresa não tem página na internet, nem razão social, CNPJ, firma reconhecida, etc, e nem estrutura física, o endereço muda com frequencia e os cliente desconhecem a localização.
Os potenciais clientes recebem um e-mail com a seguinte mensagem: " Encomende sua morte ou encomende uma morte" ou os próprios interessados entram em contato. E assim a família Schultz sobrevive, a morte é bem lucrativa.
Marta chega em casa.
-Ele aceitou? -Gabriel.
-Negócio fechado. - entrega a pasta- Leve as cópias ao arquivo. O dinheiro até ao amanhecer do dia e você já sabe o que fazer com ele.
Senta-se na poltrona.
-Minha irmã você se arrisca demais.
-Marcelo quem vai desconfiar de uma senhora como eu? Eu só sei fazer compras, dá festas, comprar arte sacra e obras de arte e gastar de dinheiro com obras sociais. E você sabe que não me acontece nada.
-O seu marido foi assassinado com a mesma arrogância? Eu só estou falando pra tomar mais cuidado, é o ganha pão da família.
-Posso entrar? Atrapalho a reunião de família? -Clara abre a porta do escritório.
-Não, querida, nunca deixaríamos você de fora de uma reunião de família.
-Então conversavam a portas fechadas sobre o quê?
Marta se levanta e vai em direção a ela.
-Assuntos que não te interessam, bem maiores que sua cabecinha possa entender. Boa noite.
-Vovó- os dois netos a abraçam
-Meus queridos, venham vou lhes contar uma história.
No quarto de Clara e Gabriel.
-Você e sua família parecem que sempre tem segredos. - ela fala passando um creme pelo corpo.
-Que tipo de segredos?
-Daqueles que só vocês podem saber.
-Bobagem. - a beija -São apenas negócios.
No quarto ao lado Marta sentada na cama, abre uma caixa, tira duas fotos dela. Uma seu marido morto, ensanguentado no asfalto, enxuga as lágrimas. Se vira para a outra foto, Clara  vestida de noiva , pega a foto, admira de longe, calculosamente. Pega o celular faz uma ligação.
-Alô, já tem o dossiê que lhe pedir.
Como tudo planejado, Roberto adoeceu, foi internado e morreu.
Roberto sentado, se aproxima Marta, tira o óculos escuro.
-É tão bom estar vivo. - sorrir ele.
-Você vai ver que é muito melhor estar morto.




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