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terça-feira, 30 de julho de 2013

Vagarosamente.


Me arriscando no meio fio sem medo da queda
dando audiência para a beleza da sarjeta
Arrependido talvez de não ter voltado
E ter dado aquele beijo que poderia ter dado
Aventurando tomando chuva por não estar de guarda-chuva
Desperdiçando o tempo por saber que não há ninguém
Lhe esperando dentro de casa
Sem pedi a imaginação lhe empresta asa
Sem se preocupar por um minuto em não ser alguém
Andando por entre os meus iguais
Sem me incomodar ou assustar com o que é apenas diferente
Deixando a água cair por estar quente
Ser indiferente pelo o que eu não quero
Brincar de porta fechada imaginando o que quero
Tendo orgasmos quando reencontro as minhas velhas músicas
Sentindo falta de velhos rostos
Abrindo a porta e deixando entrar novas companhias
Tentando conviver com o meu maior medo a autocrítica
Se espantando com os meus diferentes gostos
Sabendo que em cada aniversário vou ficando menos vivo
Tem certas coisas que só gosto ao vivo
Aprendendo a colocar mais cores na tela da vida
Curtindo a festa que está em plena avenida
Perdendo as contas de quantos cabelos brancos vieram
Por ver o dia amanhecendo sorrindo nem aí pra sua idade
Com a sua invencidade experimentando toda a virilidade
Sabendo que ainda há espaço vago
E que tem memórias que não podem ser roubadas
Mesmo que não lembre cada palavra daquele dialogo
E ficar surpreso que um dia tudo vai tá acabado
Todos os seus filhos encaminhados
E certas despedidas inevitáveis
Tantas experiências não contáveis
E dá de cara que que muitas vezes não está acompanhado
Até cerrar os olhos vagarosamente abruptamente
Feliz com a tarefa cumprida
Pronto pra mais outras tantas vidas.

domingo, 28 de julho de 2013

Memorial de um ator pornô.



Experimentando a buceta de minha mãe
Por 100 contos esfolo a puta de pueris curvas
Que estava na esquina para descolar umas notas
Quando a encontrei em uma das minhas noites turvas
Em que me desviava das minhas roubadas rotas
Como da vez que comi a colegial na mesa da professorinha
Enquanto sentia o reto do menino da minha madrinha
Encantado por cada dobra do corpo de 120 quilos
Sobre o meu pau  a me satisfazer
Tirando a virgindade da moça que buscava aquilo
Com a velha de 65 anos tenho o prazer
Com a língua auxílio a triste amante
Da perversidade da reclusa santa Maria de pernas abertas
Pinta o quadro a artista de quatro
E sobre os seios do calvário calmante
Da casada infiel a piscadela se escondendo sobre a coberta
Até se pode dançar com a feia de castigo na dispensa
Fudendo e fodido pelo homem que pra mostrar o instrumento abaixou a calça
Perdendo a dignidade por cada desenho em preto e branco das costas
Com duas rotas alteradas no carro sem ofensa
Depois de uma por um cigarrinho abaixar a alça
Até a minha cama morrerem sem da noite obter resposta
Das minhas memórias me perdi da virgindade
Com o pau ereto atrás da minha próxima atividade.

domingo, 21 de julho de 2013

O beco.


No beco escuro explode a abstinência
Com dois homens másculos trocando carícias sem nenhuma prudência
Longe dos olhos dos infames
Experimentando o sexo do outro sem nenhum proclame
Contando as bitucas de cigarro assistindo a monotonia
Onde é bem vindo a poligamia
Onde não existe o resultado sentenciado da morte
Encenando a vida novamente por puro medo
Entre cervejas providenciando outros desfechos para o enredo
Drogado e de quatro sem ao menos um nome
Da bichinha triste palhacenta que para um curioso se consome
No total sigilo do céu a livre
Montada a prestação se enganando dizendo indiferente a tudo isso
Com a boca ocupada com 21 cm sem compromisso
Em que este deixou a namorada em casa para experimentar outros prazeres
Sendo que durante o dia no escritório não deixa de fazer seus afazeres
Juntos, sozinho, acompanhado ou em busca de companhia
Escondidos de sua própria soberania
Para não afrontar os outros de sua cidadania
Que não entendem essa magia
De ser estritamente humanos.

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