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quarta-feira, 8 de junho de 2011

História nenhuma


Quero arroz e feijão na minha refeição
Que parte da nação vai colocar alguma coisa no meu prato?
De barriga vazia  não consigo chegar a perfeição
Mas ao roubar o Estado é impiedoso com o meu ato
Na minha terra tinha fruta, verdura e carne
Aqui só vejo desilusão
Até da terra onde me criei eles deram o preço
Para a modernidade demonstro o meu grande apreço
De como eles tratam gente com o capitalismo da prisão
Tenho fome, ela não espera
A história se repete, os personagens são os que vieram antes de mim
Palavra é tudo bonita, mas promessa não tem fim
Tome sua nova condição e com ela se esmere
E com dívidas a classe te encarrega
Não seja egoísta tem mais gente na sua condição
Mas eu só posso responder pela minha fome
Ontem aprendi a assinar meu próprio nome
Disseram a mim que com isso virava cidadão
Que poderia escrever minha própria história
Mas como vou explicar aos meu filhos a falta do pão de cada dia
Não me venha com ingratidão
Doutor, não é o senhor que está sem as suas ferramentas de trabalho
Pessoas não são como cartas  de baralho.
E não se escreve história nenhuma de barriga vazia

Não quero que você vá embora


Não mais me lembro de como nos conhecemos
Em que ano? Aonde? Estava sóbrio?
Não somos irmãos, mas não é que parecemos!
Me ensine uma forma de atrasar o relógio
Pois existe laços consanguíneos na amizade
Porque logo você, tã descolado foi morrer de maneira tão banal
Á espera de um sinal estendido na marginal
A placa ninguém anotou e a morte cospe a realidade
Ninguém pode morrer aos 22, ninguém pode ceifar a vida de alguém e sair impune
Pais, namorada, faculdade, risadas, sonhos deixados
E eu que pensava que da morte estava imune
Pois o tempo, ou sei lá o quê nos fazem forçados
Acreditar que tudo vai correr na ordem natural das coisas
Os jogos do nosso time não serão mais os mesmos
Na reunião de bar não vai ter como não perceber a sua ausência
Não quero um mundo que me dá e tira coisas preciosas
Temos que nos conformar, seguir em frente... porra não temos
Ainda procuro alguma explicação pra isso da ciência
Espero você bater a minha porta, ligar num Sábado a noite
Encontrar você nos corredores da facul com o seu semblante calmo e sereno
Quem vai rir das minhas histórias e da minha má sorte com as mulheres?
Nunca disse eu te amo com medo de como soaria
As lembranças e fotografias não me confortam
Tenho medo de esquecer dos eu rosto
Devido aos dias que passam e as novas amizades que surgem
E você se torne  na minha história mais um personagem
Você significou tanto, me deu um novo significado de vida que no dia seguinte não morria
As lágrimas já não têm mais gosto
Não vá embora amigo, fique mais um tempo
Não quero deixá-lo lá atrás, não me deixe sozinho
É difícil prosseguir por esse caminho

domingo, 5 de junho de 2011

Um dia você compreende.




Você já sentiu um olhar que te conforta?
Pode vim guerras, tempestades, maldições
Mas aquele olhar sempre vai lhe trazer esperança
Não é só o encontro de duas pessoas num espaço
Você não saberia descrever um amor com um abraço
Olhar para o retrato da pessoa e ainda enxergar a bonança
Não estou aqui para te ensinar novas lições
Prometo que nem vou lhe bater a porta
Você se incomoda quando meto o meu pau em cus mais viris que o seu
Eu não falo do seu gosto horrível, do seu jeito irritante
Então não me incomode quando chupo um rapaizinho
Dentro de um desses banheiro infectos por aí
Te assusto com a minha sinceridade?
Dou risada, pago minhas contas, minto a idade
Não sou diferente de você, só busco carinho
Só mudo o sujeito que levo a minha cama
Já sofri por amor, já fiz declarações, já fui amante
Aprendi a não ter vergonha de quem me ama
E muito menos do meu amor
Você vai me perguntar se tenho medo do inferno
Tenho medo dos humanos, eles sim andam com menos amor a cada dia
Sou anormal pra você?
Acho anormal crianças morrerem, alguém ainda morrer de tuberculose
Que tem gente passando fome, que algum lugar desse país uma mulher sofre algum tipo de violência
Que têm crianças se prostituindo, que tem alguém querendo enterrar um ente querido e não pode
Um dia espero que você compreenda
Não espero que sofra a minha dor
Amigos que não são mais amigos, família que esquece que você é da família
Já tentei escapar através de uma overdose
Também não procuro explicação pro meu amor através de alguma religião ou ciência
Só quero sentí-lo, o seu calor, cada detalhe dos eu rosto quando me fode
Ainda imagino um mundo que podemos ser o que quisermos
O que acho importante é sermos sinceros a nós mesmos
Agora você pode me chamar de louco
Não te levo a mal se você não me entende nem um pouco.

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