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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Otage- capítulo 40.

" Pedro carvalho - 18 anos.

Carolina se você estiver no dia em que abrirmos esse diário, eu quero lhe dá uma grande prova de amor, que é dizendo quanto a amo, quanto te quero. Eu quero que todos saibam disso, porque o meu sentimento não é uma vergonha para se esconder.
Sofri cada noite por vê-la de manhã abraçada com o meu melhor amigo.
Eu sei que era imaturo, talvez continue sendo. mas me ajude a ser mais sensato, te amo como nunca vou amar alguém. desejo passar o resto da minha vida ao seu lado.
Mesmo você velhinha com tudo caído, vou me encher de tesão ao vê-la nua.
E o nosso primeiro filho vai ser a mescla dos nossos nomes: Cadro, que nome lindo. E vamos ser felizes, como está escrito nas estrelas.

08/12/1998

domingo, 27 de setembro de 2009

Homens e mulheres.

Eu gosto de homens e de mulheres

E você o que prefere?
E você o que prefere?

Eu gosto de homens e de mulheres
E você o que prefere?
E você o que prefere?

Homens que dançam tango

Mulheres que acordam cedo

Homens que guardam as datas
Mulheres que não sentem medo


Homens de toda idade

Mulheres até as genéricas

Homens que são de verdade

Mulheres de toda a América

Homens no sinal verde
Mulheres de batom vermelho

Homens que caem na rede

Mulheres que são meu espelho

Eu gosto de homens e de mulheres


E você o que prefere?
E você o que prefere?


Mulheres na guitarra

Homens de corpo e mente sã

Homens vestindo sobretudo
Mulheres melhor sem sutiã
Mulheres melhor sem sutiã


Homens que enrolam serpentes
Mulheres que vão na frente

Homens de amar tão de repente

Mulheres de amar pra sempre
Mulheres de amar pra sempre

Eu gosto de homens e de mulheres

E você o que prefere?
E você o que prefere?

Imagens da google, voz e música de Ana Carolina

Diga não a homofobia!




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Otage- Capítulo 39.

Manuela e Heitor conversando num restaurante.
-Heitor. Todos tinham um motivo para participar do plano...
-E você quer saber o meu motivo.
-Se não for um incomodo.
-Eu conseguir um trabalho, só que fiquei sabendo que a Carol era a minha concorrente na vaga e tínhamos que fazer uma prova. Carol era mais inteligente do que eu e pensei e se ela não fizesse a prova.
-Bom amigo você.
-Perdi o emprego um ano depois e entrei nessa vida. Eu recebi um e-mail que tinha: "Eu não morri; vou me vingar, um por um”.
-Eu também recebi essa mensagem.
-Será que a Carol...?
-E se for ela a mato de novo, para ela voltar para as profundezas do inferno, lugar do qual ela nunca deve sair.

Anuncie blog- Três motivos de se tornar seguidor dos blogs abaixo.

Nos últimos dias encontrei alguns blogs bem interessantes e decidi fazer de novo uma lista de blogs que recomendo. Tem o endereço do blog, mais três motivos de você seguir esse blog.


1-Morando junto: http://morando-junto.blogspot.com/
- Blog que traz políticas de boa convivência para aqueles que dividem o lar com amigos, parentes ou etc;
-É bem interessante, pois ela conta coisas que com certeza todo mundo já tenha passado.
-Ela conta por experiência própria, já que a autora divide o apartamento com outras pessoas desde 2005. Gostei da iniciativa dela, e é um blog diferente desta infinidade de blogs que já existem.


2-Blog Café expresso: http://blogcafeexpresso.blogspot.com/
-Blog de cultura em geral.
-Traz várias informações relacionadas a vários assuntos.
-O que achei interessante no blog foi a promoção que o mesmo faz em relação à cultura;

3-Blog do Vilser: http://vilser.blogspot.com/
-É um blog de temática gay, mas ele caminha contra o que a maioria destes blogs promove ( corpos sarados, seminus ou nus). É um blog de humor que conta a trajetória desde menino a vida adulta de uma pessoa que está descobrindo a sua sexualidade.
- Creio que até quem é hetero vais e identificar com as histórias, e garanto que lá são garantidas boas risadas.
- O autor ainda é desenhista o que ainda tornar melhor as histórias por causa das ilustrações;

4-Cinema sem tempo: http://cinemasemtempo.blogspot.com/
- Quando visitei este blog pela primeira vez achei bem interessante, porque o mesmo fala de filmes antigos., o que é raro encontrar hoje em dia alguém com interesse em cinema antigo.
- Faz descrições bem detalhadas das cenas, que você chega a imaginar as cenas.
- Pra quem é apaixonado por cinema, eu recomendo;

5-Clara luz do meu pensar: http://edisongil.blogspot.com/
- É um blog de um poeta que fala de amizade a sexo em seus poemas.
- É um autor que eu me inspiro, pois as poesias deles sãos excelentes, curtas e diretas. E ainda divide em estrofes, diferente de mim que não tenho essa preocupação estética.
- Quem ler sai diferente com certeza;


6-Débora Martins além da carreira: http://deboramartins.blogspot.com/
- Se você quer sair com boas reflexões, este é o blog.
-A autora é especialista em relação de empresas e clientes, faz palestras, é escritora.
-Textos que falam da vida, de como devemos enxergá-la ou vivê-la.;


7-Guarde para os dias de chuva: http://guardeparaosdiasdechuva.blogspot.com/
- Blog que fala de tv, moda e outras coisitas a mais.
-Interessante a forma critica dele de fazer as postagens, e com alguns comentários nota 10.
- Gosto da forma do autor pensar, ele tem gosto pela liberdade de pensar o que é bom.
-O blog é cheio de imagens e bem sugestivo;

8-João Carlos Cordeiro: http://joaocarloscordeiro.blogspot.com/
-Escritor de auto-ajuda, de história infantis., médico floral.
-Textos que também fazem refletir em relação à vida, muito bom.
- Gosto de escritores assim preocupados em mudar o mundo, em ajudar as pessoas;

9-Temporário: http://tempo-horario.blogspot.com/
-Escritor de crônicas, contos e etc.
- Escreve muito bem, cada texto uma surpresa.
-Adoro a forma como ele conduz as histórias, não é muito de usar diálogos, ele usa mais a descrição;

10- Os filmes que passam na minha cabeça: http://martonolympio.blogspot.com/
- Como o próprio nome diz, é um escritor de crônicas, contos e etc.
-É profissional
-Tem ótimas histórias
,-Quando crescer quero ser igual a ele;

É por hoje é só, espero que tenham gostado das sugestões

Otage- capítulo 38.

. Manuela e Tadeu conversando num assento de pedra.
-Eu decidi terminar, eu não te amo, amo outro homem, foi tolice o que fiz.
-Eu posso tentar fazê-la esquecer dele.
-Não Tadeu. Você não tem amor próprio? Por que investir numa relação que não dá mais?
-Eu te amo se mudar de ideia.
Ele vai beijá-la, ela vira o rosto. Ele se retira e ela vê Pedro pulando de asa delta.
Carol e Elís vendo quadros.
-Quero esse. - Carol, ela dá o dinheiro ao senhor.
-Deus lhe pague.
Elas se retiram
-Credo, esse quadro é horrível Carol.
-Acho que é porque estou me sentindo triste sem Marcos.
-Esses dois.
Caio e Heitor jogando xaveco numas garotas.
-Como fala Manu.
-Tremendo pés no saco. Carol e Elís riram.
-Olhe que eu comprei para você. - Bruno aparece com um algodão doce.
Elís o beija.
-E ai prima vista linda daqui, não é?- Manuela pergunta a Carol.
-É.
-Gente por que não acampamos? - Ingrid aparece.
-Boa ideia eu preciso me animar. - Carolina

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Otage- capítulo 37.

Manuela vai fazer uma visita à tia.
-Querida.
-Oi tia.
-Saiba que eu não acredito que seu irmão matou a Carolina. - chorando.
-O que dói é que estão cometendo uma injustiça e não posso fazer nada tia. - chorando.
-Não fique assim querida. - Ela a abraça.
-Que bom que a senhora não acredita nesse absurdo.
-Eu sei que vocês gostavam muito da minha filha.
-Claro Carol pra mim era como se fosse a irmã que eu não tive, espero que esteja feliz onde estiver.
-A minha filha foi feliz?
-Claro que sim.
-Eu soube que seu pai está se reerguendo.
-É graças ao emprego que meu tio deu a ele.
-Ele deve ganhar bem. Incrível o desfalque que deram na empresa. Eu não achei justo o que meu pai deixou para vocês.
-Que nada, meu pai chorou de emoção ao receber os troféus do meu avô.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Otage- capítulo 36.

" Heitor Baiz - 17 anos.

A melhor coisa que aconteceu para mim foi conhecer vocês.
Conheci um grande companheiro, maluco como eu, Pedro, vou me arrpender de escrever isso, te amo cara, queria ter a sua iteligência e sei que você queria ter a fama que eu tenho com as mulheres.
Falando nisso, conheci cada mulher maravilhosa, Ingrid que tem tanta coisa para mostar, mas pouca coisa ao falar. Elís, não devia escrever isso, Bruno me mata, fica com ele gata. Ele tá amarradão na tua.
Não olho para nenhuma garota, a não ser para minha princesa, Manu. Quando vou ser seu e você minha? Aqueles olhos azuis me matam. Não emagreça não, gosto de você assim com carne.
Carol é magra de mais, apesar de ser chata, gosto dela. Só Marcos para aguentá-la, gente fina ele, gostei de te conhecer.
Ah caio desencana dos preconceituosos, essa gente não merece seu aborrecimento, você tem um grande amigo, eu.

05/12/1988.

sábado, 19 de setembro de 2009

Curtas urbanas.

O cinema.


-Compra pipoca pra mim bem. - Uma garota.
-A pipoca está absurda de cara, é filme de terror. Até não é bom comer pipoca, depois engasga, aí vai ser uma miséria.
-Mas depois vamos ver um filme de romântico, não é amor?
-Não... Vamos pra casa, tenho que ver essa fieira na perna.
Senta um homem bem alto na frente deles.
-Hei- toca no ombro do rapaz, esse se vira - Não notou que você é grandinho de mais para ficar na frente. Eu quero ver o filme.
-Vai se fuder. O rapaz se retira.
-Hei boca suja, sua mãe não te deu educação não?
-Calma, vai começar o filme meu bem.
-O serial Killer morre carbonizado no final do filme. - fala um menino que está ao lado.
-Que espécie de retardo você é? Você já assistiu ao filme e vem vê-lo só para tirar o prazer dos outros de assistir!
O menino começa a chorar.
-Desculpa. - A mãe se retira com o menino.
-Você está muito nervoso amor.
Passa uma gordona entre as fileiras de poltronas.
-Não sei por que gordo inventa de querer passar onde não pode. Acho que só para apertarem magros como eu.
-Ai querido fecha os meus olhos nas horas das mortes.
-Como você vai compreender o filme com os olhos fechados?
-Por que ela ta gritando?
-Eu acho que é por causa da faca que o sujeito está na mão. Eu mesmo quando vejo alguém com uma faca na mão correndo atrás de mim, paro e convido ele para tomar um chá comigo.
-Eu não estou entendo o filme.
-Para entender é preciso ler as legendas.
Uma senhora encosta a cabeça no ombro de Danilo e começa a dormir. Ele vira o rosto, olha para os lados, e dá um empurrão na velha. Ele finge que nada aconteceu.
Toca o celular de Danilo, as pessoas começam a resmungar.
-Hei parece que nunca aqui alguém deixou o telefone ligado. - jogam um saco de pipoca nele - Que porra.
Ao fim do filme, na saída do cinema.
-Quanta suspensão no filme.
-Você quis dizer suspense.
-Isso. - ela solta uma gargalhada sinistra - Quando vamos sair de novo?
-Sabe tipo 31 de fevereiro, beijo me liga.

Otage- capítulo 35.

Todos foram para a praia.
-Heitor passa o protetor em mim. - Ingrid pede.
-Claro, princesa.
-O mar não tá pra surfe.
Bruno fala isso pra Caio.
-Tem o que para comer? - Pedro pergunta.
-Sanduíche. - responde Manuela.
-Me dê um, estou morrendo de fome.
-Já passou da adolescência para tá com tanta fome.
Verem Marcos correndo.
-Não Marcos. - Carolina correndo atrás dele.
-Ah... Ah!
-Não acredito.
-Pode acreditar, acabou.
-Você não pode terminar comigo por causa disso.
Ele se retira, Carolina chora sentada na areia.
-Marcos terminou com a Carol. - Elís.
Manuela sorrir
-Por que será que brigaram?
-Quem sabe?
Manuela havia mandado uma carta anônima com fotos de Carol com o ex-namorado dela a Marcos.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Otage - Capítulo 34.

Carolina com uma câmera na mão, filmando os amigos.
-Dá um tchauzinho Caio.
Ele obedece, ela beija o namorado.
-Eu também quero filmar. - Ingrid.
-O nosso intelectual.
Pedro lendo, rir e dá dedo.
-Ai não me filma, tô horrorosa, acabei de acordar. - Elís.
Heitor chega da rua.
-Que festinha é essa?
-Isso vai ficar na história, Heitor fez compras para a mãe.
Todos riram.
-Me dê.
-Venha pegar a câmera.
Ela tropeça em Caio que estava deitado no chão e cai, ela se filma.
-Vou tirar.
-Não... Não! - Todos.
-Essa tenho que filmar.
Bruno de cueca.
-Porra garota.
-Manda um beijo para a câmera Porra Louca.
-Beijo para todos meus fãs. - Pedro dando de drag.
-Papai te mata se ver isso. - Manuela.
-A menina mais sensata e mais difícil. - Heitor.
Manuela balança o cabelo.
-Isso é pra quem pode, não pra quem quer.
-Acabou.

Recomendo - O queijo e os vermes.

Livro muito interessante que conta a história de uma das inquisições mais longas da história. Um simples moleiro que ao expressar suas ideias confronta-se com a Igreja, numa época em que ela detinha o poder. O livro apesar de ser bibliografia sugerida para qualquer universitário de História, é uma história narrativa que vai lhe prendendo justamente porque esse Menochio ( nome deste personagem), de vida simples trazia ideias bem interessantes, como a de que o planeta Terra era o queijo e os vermes eram os anjos, ou seja que a Terra tinha surgido da putrefação, a própria dúvida de Jesus Cristo ser o Messias, a ideia de inferno e pecado. Tudo isso baseado em leituras ( maioria livros proibidos na época) da qual ele mesmo tirava a sua opinião.
O livro ainda inova na nova forma de se contar a Historiografia, contando-a através da História das mentalidades. E não podemos esquecer que fato curioso se ver nessa obra um moleiro leitor assíduo de obras proibidas vive numa época em que era comum encontrar pessoas analfabetas e que não tinham o hábito de ler. A obra ainda traz trechos dos livros lidos por Menochio, o relacionameto dele com parentes e amigos, e trechos do julgamento, sempre mostrando a originalidade e as ideias esdrúxulas deste moleiro. Uma obra que te faz refletir.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Curtas urbanas.

Sabe aquelas situações em que você está no lugar errado e na hora errada, mas não nota e aí quando você percebe já é tarde de mais. Foi isso que aconteceu com Sérgio que foi convidado para uma roubada.


Um completo estranho em uma balada.

- É... Aqui tá ótimo!
Vai ao bar, ver uma morenaça bem alta.
-Oi gatinha. Não quer dividir o drink?
-Se toca.
-Sabia que você é linda.
Ela sorrir e olha para uma outra garota.
-Gostosa. - Ela diz isso para a outra garota.
-Eu ouvir bem você chamou a garota de gostosa.
-Porra que perna de pau são esses jogadores. É no meio! - ela não se controloa ao ver o jogo pela tv.
-Mais um drink desse. - Sérgio pede ao barmem. -Você acha que não está com muita pouca roupa não rapaz?
-Se quiser posso fazer um servicinho legal pra você. - pisca pra ele.
Ele vira-se.
-Cara estranho. - vira o copo.
Ver dois homens se beijando, e olha ao redor e ver a cena se repetindo entre homens ou mulheres.
-Nossa tem muito gay aqui.
-Mas aqui é uma boate gls. - fala o barmen.
-Hã?
Toca a sirene e aparece vários homens que começam a fazer um striper tease.
-Meu Deus estou numa boate gay. Onde tem um buraco pra me enfiar?
-Lá em cima.
Sérgio sobe e se depara com uma parede cheia de buracos e ver que alguns colocam a mão pelo buraco ou a boca. Ele se abaixa para olhar.
Ele dá um grito.
-Socorro, não fico mais aqui. - fala tapando o olho com uma das mãos.
Liga para um número.
-Dalton, estou numa boate gay, a vagabunda me enganou, me tira daqui. Eu acho que o meu olho direito está grávido. Você não sabe o que estou vendo, me tira daqui. - desliga.
Ele ver um colega de trabalho, se esconde.
-Merda o que o Alfredinho está fazendo num lugar como esse.
-Oi boneca. - ele vira-se e ver um homem armário em sua frente.
-Ui. Como você é grande!
-Tem outras coisas bem maiores em mim. Quer ver?
-Não... Meu namorado está me esperando ali.
-Não sou ciumento. - ele pega Sérgio com força.
-Eu... so... sou fiel.
-Adoro.
Começa a tocar uma música.
-Adoro essaa música.
Ele começa a dançar, todos fazem um círculo em volta dele. Pára a musica e el ver o colega dalton.
-Dalton até que fim você apareceu.
-É, se eu chegasse mais um minuto depois você estaria soltando purpurina.
-Me tira daqui, aqui tem muito vi...
Pára a música e todos ouvem, ele vira-se.
-Aqui tem muitas pessoa virtuosas, espiritualizadas.
-Não está colando. - Dalton.
Saem correndo da boate e entram no carro, Sérgio cansando.
-Passaram a mão na minha bunda. Eu não sei o que é pior, não saber que tipo de coisa passou a mão na minha bunda ou eu ter gostado.
-cara você está estranho.
-Acelera esse carro logo, eu ainda estou com a sensação que estou correndo e aquela multidão de gazelas enlouquecidas atrás de mim. Que filha da puta.
O carro parte.

Memória em surto: A morte.

Este é o quinto memória em surto. Pra quem não conhece, este é o quadro com oito postagens em que posto coisas que aconteceram comigo ou relacionado a mim, de um jeito louco que só um surto pode provocar.
O tema deste memória em surto é a morte. Nunca fui a um enterro ou velório, não que a morte não esteja presente na minha vida. Aliás, a única certeza que temos é a morte ( desculpe pela frase feita, não resistir).
A primeira que me marcou na memória foi a do meu primo Luís, ele era diabético, e antes dele morrer o corpo dele inchou todo. Gostava de conversar com ele, mesmo com o jeitão dele de poucos amigos.
Era um homem vivido, morou na França, tinha influência, mas morreu sem a presença dos filhos e num hospital público. Que contradição às vezes é a vida.
Voltando ao corpo dele todo inchado ( espero que você não esteja almoçando essa hora), minha mãe não quis presenciar as últimas horas do meu primo, dizia que não queria guardar essa imagem dele. Mas conhecemos ele já doente ( minha família é muito grande e espelhada aí pelo mundo, e não conheço todos) Eu não achei essa atitude cristã da parte da minha mãe, se gostamos de alguém mesmo presenciando os piores momentos dela isso não apagar a bela imagem que provavelmente construímos dela.
Agora me lembrei o quanto eu sofri com a morte de uma cadelinha que estava na rua que eu levei para casa, ela já se encontrava doente. Aquela noite com as lamentações de dor dela, pra mim foi a pior noite da minha vida, pois não podia fazer nada para aliviar as dores dela.
Eu me encontrava sozinho aquela noite em casa, como queria ser Deus naquela hora para salvá-la da morte. No dia seguinte eu ao lado do corpo dela chorando como menino ( aliás era menino na época) não queria acreditar na sua morte mesmo sentindo o corpo dela frio e teso.
A terceira morte que eu relato, acho que pegou não só a mim de surpresa na época, mas milhares de pessoas, foi a morte dos integrantes da banda Mamonas Assassinas num acidente difícil de acreditar. Sucesso estrondoso, todo mundo tinha as músicas deles na ponta da língua, com apenas um mês viraram febre e nos deixaram. As imagens mostravam o que ninguém gostaria de crer, eu era fã dessa banda, pra mim foi a melhor do gênero até hoje, insuperáveis.
Eu já temi a morte, já quis acreditar que poderia me tornar imortal através de grande feito ( a cura da AIDS por exemplo), mas acho que a morte não faz desaparecer a pessoa, não é o fim, pois sempre um pouquinho de você estará em cada pessoa que você conviveu, disto eu tenho certeza.

Bem.

Uma mulher e uma criança cantando uma música com o som ligado, o carro em alta velocidade. Era uma noite chuvosa.
Ao acabar a música riem.
-Jean já mandei colocar o cinto.
-Eu não gosto.
-Pegue aquele CD para mamãe.
Ele pega e entrega a ela.
-Amanhã vamos à casa de vó Nide?
-Não sei; depende se amanhã eu não for para o jornal, vamos comer...
-Batata frita! - falam juntos.
Aparece um ônibus na contramão, ela vira o carro, e este capota várias vezes até parar e ficar só o silêncio nessa noite chuvosa.
No hospital ela abre os olhos e ver a Mãe, Dona Neide e o irmão Cláudio.
-Filha, graças a Deus você acordou.
-O que aconteceu?
-Você capotou o carro...
-O meu filho?
Dona Neide olha para Cláudio.
-Ele está bem, descanse. Amanhã você faz alguns exames e talvez já saia na próxima semana.
Ela deita e fecha os olhos, ao voltar a acordar ela ver o filho se aproximando com um buquê de rosas. Ela sorrir com lágrima nos olhos, se abraçam.
-Estava já com saudade. Você está lindo! Eu não pensei em mais nada, a não ser te proteger naquela hora.
-Eu sei... Estou aqui com você agora.
No dia seguinte ela acorda e não ver o buquê de rosas.
-Bom dia. Como se sente? - a enfermeira.
-Onde está o buquê de rosas que o meu filho deixou para mim?
-Não tinha nenhum buquê quando entrei aqui Dona Patrícia.
-Um buquê não some de uma hora pra outra. Criou asas?
-Vou procurar saber, agora se acalme. É melhor para a sua saúde.
Uma semana depois ela recebe alta, entra no banco traseiro do carro, o irmão no banco do motorista, ela deixa a porta aberta para o filho entrar, este entra e se dão as mãos.
Ela chega em casa, Jean sobe logo para o quarto. Ela anda por toda a casa e conversa com a empregada.
-Nossa fiquei todo esse tempo em coma.
-Aconteceu muita coisa senhora.
Ela entra no quarto do filho, abre o armário, não há mais roupas dele. Ela desce.
-Socorro, onde estão as roupas de Jean?
-Dona Neide mandou dá para um abrigo.
-Aqui o dinheiro, compre roupas novas para ele.
-Mas...?
-Está esperando o quê?
No almoço.
-Cadê o prato de Jean? Também deram?
-É que...
-O meu filho almoça comigo. -colocou o prato na mesa.
Os dois na mesa
-Não vai comer? Mandei fazer o seu prato preferido.
-Estou sem fome, onde estou não preciso disso.
-Não vai estrear nenhuma das roupas que mandei comprar? Não gostou delas?
-Eu te amo mamãe, me perdoa por não ter dito isso antes.
-Eu te amo também filho. Muito... Muito.
Ela enchuga os cabelos dele depois do banho.
-A sua orelha ainda está suja. Tem que voltar pro banho. -faz cócegas nele.
-Não... Ai. -rindo.
Ele deitado na cama, ela deita com ele.
-Era uma vez num planeta muito distante que tinha um menino muito valente...
-Que havia vencido um dragão. Essa você já contou, não vale.
Ela rir.
-Acho que não estou mais uma ótima contadora de história.
Ela ao acabar a história boceja.
-Não vai dormir?
-Quero olhar mais uma vez o seu rosto para nunca mais esquecer dele.
-Você sempre vai poder ver o meu rosto querido, que besteira. - alisa os cabelos dele - Você é todo o seu pai, que pena você não poder ter o conhecido. Ele dizia que iria jogar muita bola no campo aí fora com você.
Ao amanhecer Jean sofre um acidente, um jarro cai em seu pé.
-Filho! Se machucou? - ela se espanta por ele não estar ferido.
Ela olha para ele.
-Eu estou bem mamãe.
Jogam cartas a tarde toda. Uma semana depois Dona Neide vai visitar a casa da filha e a empregada a leva até a janela para ver a filha empurrando uma cadeira de balanço sem ninguém sentado nela.
-Ela conversa sozinha. Não sai do quarto o filho. Eu estou com medo, Dona Patrícia não está bem.
Dona Neide marca um almoço com o filho num restaurante.
-Você contou a Patrícia que Jean morreu naquele acidente?
-Não. - começa a chorar Como vou contar que aquele menino que corria pela casa toda, brincando, sempre sorrindo, não está mais entre nós se nem eu acredito que isso aconteceu? Ela morreria mamãe, ela não aguentaria mais essa perda.
Dona Neide visita à filha, quem abre a porta é Patrícia.
-Mãe.
-Posso entrar?
-Claro.
Entram e sentam-se no sofá.
-Jean não demore no banho! Sabe Jean não parou com a mania de brincar debaixo do chuveiro. - ela nota o rosto fechado da mãe - O que foi?
-Jean está morto.
-Que brincadeira é essa? Eu terminei de falar com ele. Você quer vê-lo?
-Chega Patrícia! - ela chorando - Jean foi arremessado para fora do carro, ao chegar à ambulância no local ele já estava morto, morto, lamento. Ma você tem que compreender isso.
Ela sobe para o quarto do filho, o procura.
-Jean.
Entra no banheiro, o banheiro está seco.
-Não! - ela dá um grito e começa a chorar.
A mãe aparece e a abraça.
-Eu quero ver onde ele está enterrado.
Ela ficou um bom tempo parada em frente ao túmulo do filho para ver se acreditava no que os seus olhos estavam vendo.
Em casa, ela de frente ao espelho com os olhos vermelhos de tanto chorar, sente a mão do filho tocando a sua mão, ela vira o rosto e o ver.
- Por que não eu? Era para eu morrer, não você. Isso é injusto, não são as mães que tem que enterrar os filhos. Eu daria tudo para ter você de volta.
-Eu sei mamãe. Eu vim dizer que não vou mais aparecer, eu só queria viver o que eu vivia e sentia que era o quanto era feliz com você. Eu não vou está mais nessa casa, mas vou está aqui, no seu coração.
-Você sentiu dor?
-Eu nem senti, foi rápido, eu estou bem, estou com o meu pai.
Ela começa a chorar.
-Não vá, fica. Não me deixe. Você é o meu bem mais precioso, você sabe disso.
-Eu sei. - beija o rosto dela.
Ela fecha os olhos, ao abrir, ele não estava mais lá.
Ela preparando o almoço com a mãe.
-Jean falou comigo outra vez, disse que está bem, que está com o pai. - começa a chorar.
-Eu adoraria acreditar que você viu o Jean, que falou com ele, esteve com ele. Eu adoraria que ele não fosse só uma lembrança de quando ele corria pela casa gritando Vovó... Vovó e comendo a batata frita que eu fazia especialmente pra ele. Eu também gostaria de estar com ele.
-Eu falei com ele, acredita em mim, eu não estou louca.
-Os mortos não voltam filha.
Alguns anos depois.
Num hospital, Patrícia e colegas de trabalho visitam um colega que está internado com pneumonia na ala para soropositivo.
Ela ao sair ver uma mulher discutindo com um médico.
-Você disse que o meu filho não morreria.
-Lamento, mas saiu do controle, ele não se recuperou como esperávamos.
-Quero o meu filho de volta.
O médico a deixa, ela chora. Patrícia se aproxima.
-Desculpa, não teve como não ouvir.
A senhora olha para ela.
-Eu também perdi um filho, e eu não tive a oportunidade de me despedir dele, de me preparar pra esse sofrimento. Ele morreu num acidente de carro no qual eu sobrevivi e você mesmo tendo esperanças de que seu filho se curasse da AIDS sabia que um dia que esse dia chegaria. Não quero comparar as nossas dores, não cabe essa hora saber de quem é a dor maior. Ensinaram a nós mães a colocar pessoas no mundo, mas não a perdê-las. Sabe que mesmo com essa fatalidade que ocorreu em minha vida, eu fui abençoada, porque tive a oportunidade de depois de me despedir do meu filho. Não são todas as mães que tem essa oportunidade.
-Que espécie de pessoa você é? Louca?
-Não, eu só quero lhe dizer que o seu filho está bem, está sorrindo agora para você. Ele é alto, forte, cabelos e olhos castanhos, tem a sua boca e os olhos do pai e ele detesta o nariz dele, fazia o que mais gostava, que era tocar bateria, ele se tratava só por sua causa, pois ele não gostava do sofrimento que isso causava nele. Ele se libertou.
-Como você sabe de tudo isso sobre o meu Marcelo? - chorando.
-Ele me contou, está agora do meu lado.
-Deixa vê-lo, quero vê-lo pela última vez... - se abraçam.
A mulher depois entra no quarto onde o filho estava e ver em cima da maca uma rosa, começa a chorar. Todo o dia Marcelo dava rosas vermelhas a ela, pois sabia que as rosas vermelhas eram as preferidas dela, ela beija a rosa.
-Obrigada filho.
Em casa, numa mesa no jardim reunidos Patrícia, Neide, Cláudio e a esposa com o filho de 4 anos.
-Não vai casar novamente Patrícia? É jovem, pode ainda ter filhos. - A esposa de Cláudio.
-Acho que nada vai recuperar esse vazio que sinto no meu peito.
-Mas um filho e um marido não vão retirar o espaço já ocupado no seu coração por Jean e Fausto. - A mãe diz.
-É minha irmã, todos têm o direito à felicidade, eu tenho a certeza que eles não querem te ver assim. - O irmão.
-Mas quem disse que não sou feliz? Sou feliz, pois poucos tiveram a sorte de ter uma filho tão amado e um esposo tão devotado quanto eu tive.
-João Gabriel não entre aí. Aí esse menino.
-Deixa que vou pegá-lo.
Patrícia entra em casa e encontra João Gabriel chorando diante de um retrato em que havia Jean e ela abraçados.
-Sua mãe está te chamando para voltar para sua casa.
Ele alisa os móveis e vira-se pra ela.
-Ma esta é minha casa.
Ela se aproxima dele, se abaixa para ficar na mesma altura que ele.
-Onde está o seu pai?
Ele sobe a escada, ela o segue, ele entra no quarto de Jean, abre uma gaveta e entrega um desenho a ela, que o Jean desenhou, o pai e ele jogando bola. Ela se emociona e se segura na parede, coloca a mão na boca.
-Obrigada.
Saem do quarto, fecham a porta. Ela coloca uma da mãos na cabeça dele e somem pelo corredor.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sexo sem vergonha.

Para começar vou bater uma punheta com a mentira
Levar para a cama a ousadia
Comer uma puritana numa noite de putaria
Gozar na cara da impunidade
Meter o pau na corrupção
Desvirginar a liberdade
Dizer o que é imoral no meio da sacanagem
Dá para a economia
Inventar uma posição para a pobreza
Me excitar com a inveja
Rolar no chão e ser chamado de lagartixa pela globalização
Perder entre as minhas pernas a porra da nação
Despir a mídia
Ficar vermelho com o que posso fazer na tristeza
Abrir as pernas da educação
Levar para um inferninho a ruindade
Chupar a idoneidade
Tarar a vaidade
Ir pro segundo tempo com a bandidagem
Fuder com o preconceito
Furar a burguesia
Fazer um bacanal da violência
Convidar a arrogância para uma suruba
Quem sabe curtir um swing com a hipocrisia
E de quebra ainda trepar com a estupidez
E achar gostosa a esperança
Fazer um filho na ignorância
E gemer diante da paz.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Só para não deixar de escrever.

Ontem escrevi versos
Guardo para te mostra na próxima estação
Quero ficar a noite toda sem noção
Convidar um amigo para dividir a cama comigo
Para dialogar coisas de menino
E depois tomar um porre para falar coisa de embriagado
Quero construir uma casa numa ilha e viver sossegado
Quero conhecer uma menina para dizer a ela que viver sem ela não consigo
Não sou preso a vaidades
Como meninas e meninos quando tenho vontade
Vou fuder entre suas pernas de um jeito indescritível
Não gostaria de ser a você um menino tão suscetível
Quem disse que quero herdar o Paraíso?
Santidade não é comigo!
Vou violentar o teu rosto
Para descobrir se sinto gosto
A minha verdade ninguém sabe
Sou desses que tem um álibi escondido
Vou me esconder nesses versos que prometi
Encontre-me se for capaz
Na próxima semana vou te pedir em casamento
Esses versos vão servir para lembrar esse momento.

É apenas.

Talvez você nem leia esses versos
Talvez você nem queira saber pra quem eu rezo
Podem me chamar de maluco
Mas eu prefiro ser maluco a calar esse sentimento dentro de mim
Quero descobrir quando tudo isso começou sem saber o fim
Você será capaz de perceber o que tanto prezo
As imagens do passado voltam sem querer em transes imersos
E não vazios de significado
É ainda o teu cheiro impregnado em mim
Pelo suor de nossas noites na cama
É ainda o teu último beijo que me faz ter insônia
É o grito calado que eu esqueci lá atrás
É o nosso amor que não pode ser simplificado
É a rádio que toca a nossa música
Que já me faz voltar aos seus braços sem perceber
São as juras de amor deixadas pelos corredores
É a carta que quero ler e não espero receber
É o teu riso e o seu jeito leve de levar a vida
Que me faz ainda pensar que para nós existe futuro
É a dor que sinto ao encontrar a porta fechada para nós
Por que às vezes você é a intrusa?
Já que tudo em casa me faz lembrar de você
Às vezes eu sou o ladrão e você a reclusa
Onde foi parar na nossa vida as cores?
Qual o preço que tenho que pagar para liquidar essa dívida?
E ter você para sempre, só minha
Tenho medo de esquecer do seu rosto
E acreditar que não sirvo pra você
Desculpe por ser tão imaturo
Ma sou uma criança em que sobre o teu peito me encosto
Não apague esses versos como fez com a nossa história
Vamos criar para nós uma nova memória
Esses versos é apenas mais uma forma que encontrei
Para dizer que eu amo você.

A atriz de novela.

Eu me apaixonei por uma atriz de novela
Mas sei que ela não vai querer morar na favela
Para vê-la passei a acompanhar a novela das seis
Mas ela me trocou pelo galã das oito
Deixando o meu coração afoito
Eu era de São Jorge
E ela era Flamengo
Levou todos os meus cartões de crédito
Daquele jeito que era só dengo
Vou casar com essa menina eu tenho dito
De um jeito legal passei a fazer planos
Ela soltava a fumaça e ria dos meus enganos
Quero levar essa atriz pra mim
Para ela ser a protagonista do meu fim
Vou fazer um altar somente pra ela
Para ela ser a rainha da minha novela
Eu me apaixonei por uma atriz de novela
Mas só as noites eram dela
Passei a contrariá-la porque ela não gostava
Passei a fazer versos para encantá-la
Presto atenção aos gestos dela para imitá-la
Daria todas as coisas do mundo para fazê-la feliz
Com o seu jeito fiquei encantado
Diz que gosta do meu jeito de menino do morro safado
Vou te encher de ouro
O meu ascendente é o mesmo que o seu, somos de touro
Eu me apaixonei por uma atriz de novela
Ela gostou do meu feijão com arroz
Aprendi o que era Escargot
Dizia que era a sua metade
Pedia a Deus para que não desmentisse essa verdade
Mas ela me trocou pelo galã das oito
O cavaleiro montado no cavalo branco
Eu apenas só tinha uma motocicleta
Levou todos os meus cartões de crédito
Me fez um dia pensar que a realidade poderia ser uma novela
Eu me apaixonei por uma atriz de novela
Eu me apaixonei
Me apaixonei.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eu comi minha vizinha.

Foi no sofá que comi minha vizinha
Ela bateu na minha porta toda oferecida
Disposta a melhorar o dia de um homem
Com aquela calça jeans justa ao corpo
E aquele tomara que caia
Que só em ajeitar me deixava louco
Eu que não sou santo fui logo aumentando o meu pau
De sonso eu não tinha nada
Eu não sou homem para deixar uma mulher carente sozinha
Com a minha ereção a deixei estarrecida
De pau entendia a danada
A buceta dela era linda, quentinha, molhadinha e só minha
Com o prazer me deixou rouco
Sinto ainda o cheiro do jardim dela em mim
Me fez esquecer das outras bucetas que comi
Pedi para que ela não saia
Vamos continuar com a nossa farra
Garota deixa de marra
Ela sorriu e disse:
-Cale a boca e faça filho da puta eu gemer
A penetrei até esmaecer do meu ser
Que dia!
Que dia é hoje?
É dia de comer minha vizinha.

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