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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Íntimos. -Capítulo 15.



Mariana Braga Venturossa - 23 anos - 2003.

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Mariana acorda numa praia, está toda suja, a boca seca. Vê um mendigo também na areia, ele queimando pedra. Ela se aproxima dele.
-Me dê um pouco.
Ele estava todo sujo, a roupa rasgada, nem se incomodava em deixar a mostra o seu grande membro. Ele olha pra ela, vê que ela tá numa pior tão quanto ele.
-Eu te dou tudo, se você me chupar.
Mariana se abaixa e chupa o mendigo em  plena luz do dia, em céu aberto.
Depois de conseguir a droga e usar todo o conteúdo adquirido, que não a satisfez, ela passeia pela rua. Era carnaval. Todos despejando sua alegria irritante, esfregando na sua cara o quanto ela estava na pior.
Todo mundo de fantasia, sorrindo, cantando. Ela encontra um cara de tão bêbado, que estava dormindo no asfalto segurando uma garrafa que ainda continha a sua bebedeira. Ela pega a garrafa, já que estava com sede, e com esperança que aquilo fosse mais forte que sua última dose.
Ela começa a passar o rosto pela parede, os sons já não se ouviam,  só se via imagens dela queimando as pedras na calçada. As pessoas a olhavam sem estar com os olhos direcionados a ela, ela começou a afastar as pessoas com as mãos no vácuo, até cair, e no chão chorar.
Vai até o local que se tornou o mais visitado por ela, sobe as escadas e vê os caras.
-Por favor me vê um pacote.
-Está me devendo 8 mil garota. Não tem medo de morrer não?
-Já tá mal pra cacete essa daí. - fala outro.
-Só volte aqui com a minha grana. - se aproxima -Porra você está cheirando mal pra cacete.
-Não precisa ser o pacote inteiro... Um tiquinho, sobra. - desesperada e ofegante.
-Aparece tanta gente aqui na merda quanto você. saia daqui antes que eu perca a paciência e corte sua cabeça.
Ela começa a tirar a roupa.
-Podem me usar.
-Vista essa porcaria, você não sente, não reage. É como se tivesse penetrando gente morta.
Ela desce chorando e encontra Arthur.
-Oi. - fala ele.
Ela fica calada, nada a dizer a alguém que um dia foi importante.
-Estou vendo que não está nada bem. Não apareça mais em casa por favor. Estou prestes a me formar, e estou estagiando num escritório bacana.
Ela vê ele com um cigarro na mão, quase no fim.
-Você pode me dá o cigarro?
Ele entrega.
-Se cuida.
E sobe, dando as costas a ela e ela começa a tragar o que lhe restou pra hoje.
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Júlia e Pedro como se tornou rotina começam a procurar Mariana nas ruas, quando ela sumia por muito tempo, era uma aflição não ter notícias, não saber como a encontraria.
Verem ela na esquina de um beco com outros como ela.
-Mariana bora. -Júlia.
-Me larga!
-Venha Mariana. - Pedro a puxa.
Ela começa a se debater, a dá chutes nos seus próprios amigos, como não os reconhecessem mais, em meio a gritos dela.
-Me larga! Me larga!
Júlia chorando, enquanto Pedro tentava a colocar dentro do carro, e ela resistindo com muita força que não se sabia de onde vinha. Conseguem a colocar dentro do carro, ela começa a esbofetear Pedro no banco de trás.
-Anda Júlia.
Júlia nervosa, ainda chorando liga o carro e parte dali.
Chegam, vão subindo as escadas cada um segurando um braço dela, todos estavam assistindo o espetáculo sem ajuda.
-Me larga! Eu odeio vocês.
A colocam dentro de casa, a trancam no quarto. Ela grita, esmurra a porta,quebra as coisas, enquanto Júlia chora aos braços de Pedro.
Horas depois Júlia entra, a encontra dormindo no chão em meio aos cacos. A leva pro banheiro, joga a roupa suja dela no lixo, a ajuda a tomar banho, a esfrega com uma escova para tirar a sujeira de dias, em meio as lágrimas das duas. Antes do banho terminar Mariana vomita uma coisa esquisita, ou quase sangue.
Mariana sentada a mesa com um copo de café quente e Pedro e Júlia a observando.
-Desculpa, eu vou parar, eu juro.
-Você não vai parar Mariana. E eu tenho medo onde isso vai parar. Eu estou esperando um filho, não posso sair nas ruas a noite te caçando. - chorando - Estou cansada. Eu não quero desistir de você.
Mariana no dia seguinte, procura nos lugares de costume de casa o seu refúgio de não se sabe do quê, e não encontra. Vê Júlia dormindo, Pedro não estava em casa e sai.
Vai até a casa de Arthur, ele abre a porta. Ela percebe que ele estava com amigos fumando narguilé.
-Deixa eu entrar.
-É bom você ter vindo. - ele encosta a porta e se retira e retorna logo em seguida com uma bolsa - As coisas suas que ficaram por aqui, não precisa me devolver a bolsa.
-Você está me tirando de sua vida?
-Eu estou tentando prosseguir minha vida.
-Tem algum pacote sobrando ou tem como me fazer um empréstimo de 50 conto?
-Você tá me devendo 100 conto, mas não precisa pagar, com licença. - fecha a porta.
Depois de bater na porta de Arthur em vão, ela vai até o caixa eletrônico com esperança de encontrar alguma coisa, e não tinha nada e ainda descobriu que o cartão estava encerrado. Ela bate na máquina como se  assim descontasse sua raiva do mundo.
Ao sair vê uma loja, entra, só tinha o caixa, que provavelmente era o dono, ela olha pro lado e pro outro, estava vazia a loja. Ver os objetos, pensa que poderiam valer alguma coisa. Começa a pegá-los das prateleiras e colocar na bolsa aleatoriamente. Ao sair é parada pelo homem que estava no caixa.
-Posso ver a bolsa?
-Não tem nada de interessante nessa loja.
Ele pega a bolsa.
-Larga. - abre e ver os objetos. - Ladra!
-Não é isso que o senhor está pensando, eu ia devolver. - ele segurando o braço dela e ela chorando bate na mão dele. - Me larga, deixa eu ir.
Até conseguir se soltar e sair dali correndo deixando a bolsa.
Só lhe restava o local onde conseguia a droga.
-Eu quero uma dose, mais uma dose.
-Você tá devendo agente, não leva.
-Eu pago assim que receber.
-Você tá devendo muito garota. Agora saia, antes que a minha paciência se esgote.
-O que posso fazer pra conseguir?
Os caras olham pra ela, o corpo dela, era bonita, um fala algo no ouvido do outro. Um dos rapazes se aproxima, tira uma arma debaixo da roupa e coloca sobre a mesa.
Fala no ouvido dela.
-Você é uma gracinha, tire a roupinha.
Ela olha os caras se aproximando, um já gulosamente em seu pescoço , e outro abaixando o short dela. A colocam deitada na mesa, pronta pro abate, os quatro ao seu redor, ela vendo pentelho de tudo que é tipo, as mãos deles por seu corpo. Até que ela sente a primeira dor, só não sabia se era maior do que sua própria dor.
Eles fumavam, riam, tornando a cena mais grotesca, enquanto um metia com toda violência, perdendo as estribeiras no meio das pernas dela.
Ela passou a não sentir mais nada com o seu corpo balançando sobre a mesa, não sabia mais que pica estava dentro dela, não sabia mais se sentia dor, se sentia pena dela.
Nenhuma ação ou reação dela, não sabe quanto tempo durou, quantas metidas foram, se houve gozo dentro dela. Ela só olhava pra luz branca sobre ela, não reconhecia mais os rostos desfigurados ao redor dela.
A luz era como uma esperança de sair dali e conquistar a sua dose diária. Mas aos telespectadores mais atentos poderiam ver uma lágrima descer de seu rosto de mulher, ou seria daquela menina ainda.
Depois ela entrou numa boate, fugiu das luzes, do som, dos rapazes e moças, das bebidas. E entrou no banheiro e cheirou sua dose  até ficar caída no chão.
Júlia e Pedro recebem a ligação na madrugada informando que Mariana foi encontrada desacordada, quase morta no chão de um banheiro sujo, como se isso interessasse.
Ela sendo levada em cima da maca, e em cima dela a mesma luz branca, e ao seu redor vários rostos agora não desfigurados.
Ela sobreviveu ao seu excesso diário com Júlia e Pedro do lado.
-Eu to vendo como única alternativa te internar. - Júlia.
-Eu paro, eu juro.
-Não jure Mariana, não prometa o que você não pode cumprir. Até você não acredita mais em suas palavras. Você quase morreu. Entenda isso!
Mariana começa a chorar.
-Não dormimos mais, quando estamos em casa temos que vigiar você, esconder as coisas de você, com medo que você nos roube. Sem contar o desespero de um dia te encontrar morta em um desses institutos médicos legais. Você tá doente, enxerga isso!
-Você tá exagerando. Estão parecendo meus pais!
-E é essa a questão. Não somos seus pais Mariana! Deixamos de ser amantes pra cuidar de você, deixamos de cuidar de nós mesmos pra cuidar de você.
Mariana no dia seguinte volta pro mesmo beco, já tinha um cantinho lá só dela, sem muita decoração ou enrolação. E o mais importante ali eram todos iguais a ela, e ainda tinha a sua dose diária.
Foi passando os dias, se acostumando a não ter casa, família, amigos, nem sabe se ainda lembrava o que era isso.
E num desses dias de andança a procura de esmolas ou de algum resto de droga vê a mãe num restaurante, estava na parte externa. Continuava na mesma pose e se perguntava como ela conseguia sobreviver as próprias merdas. Se aproxima.
-Mãe... Mãe...
Ela se mantinha como se não tivesse ouvindo, apesar dos outros olhares já terem percebido. Ela mexia no celular, olhava pros lados, como se Mariana fosse um mosquitinho chato.
-Mãe... Eu preciso de ajuda... Por favor mãe.
-Me procure em casa, você sabe onde moro. Agora saia daqui, todos já estão olhando, saia antes que seja expulsa.  - despeja essas palavras em canto de boca..
-Mãe... Mãe. - Mariana chorando.
Branca já constrangida com a cena. Mariana se põe de frente pra ela em farrapos, e puxa o pano da mesa, derrubando tudo.
-Estou pedindo ajuda!... Sou sua filha. - chorando.
O gerente se aproxima.
-Eu pago tudo, traga um prato pra ela.
Mariana senta.
-Satisfeita? Todos agora estão olhando, até quem não está no restaurante. Acha que é fácil pra mim negar a própria filha na rua. Olha pra você! Quanto tempo não come? Quanto tempo não dorme? Seu cabelo era lindo, agora nem sei o que é isso que você carrega na cabeça. Você está fedendo, suja. Não ver um banho há dias! Não foi pra isso que te botei no mundo. Você era tão linda, uma boneca... minha boneca. - chorando -Olha no que você se transformou.
O rapaz traz o prato e rearruma a mesa, alguns começam a sair do restaurante, outros a reclamar da presença de gente.
-Eu não quero comer. - Mariana afasta o prato.
-O que você quer? Fale.
-Eu preciso de 8 mil pra pagar uma coisa.
Ela rir
-Você acha que dinheiro cai das nuvens, ou nasce do chão? Eu não tenho esse dinheiro.
-E esse bracelete? - pega no braço da mãe.
-Vai!... Vai roubar sua mãe agora? Que só falta você me espancar e me roubar.
Mariana tira as mãos de cima dela.
-A senhora não entende, eles vão me matar se não pagar.
-Eu consigo o dinheiro com seu pai, contanto que você venha comigo. Vou te internar na melhor clínica, quem sabe um tratamento até fora do país pra você se livrar dessa merda. E quem sabe depois de passar uma borracha nessa história toda, vamos a Paris, você gostou tanto de lá. Dá umas voltas em Nova York, conhecer Sydney, você sempre quis tanto viajar pra lá.
-Entendi,  tudo tem que ser sempre do seu jeito, como se fosse o certo.
-Me diz uma coisa: E do seu jeito está dando certo?
Mariana se levanta.
-Filha.
Mariana se retira e ela olha a filha fugir de suas mãos, de suas vistas, de sua vida.
-O que estão olhando? Nunca viram problemas familiares? Olham pros seus, antes de apreciar o dos outros. - ela enxuga as lágrimas e levanta a mão - A conta.






terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Íntimos. -Capítulo 14.



Vinícius Ramos - 25 anos - 2003.

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Vinícius no leito de hospital com Pedro em pé, entra Júlia chorando.
-Me desculpa. - alisa o rosto dele -Me perdoa por favor.
-O que o ciúme fez com a gente? Você quase me matou.
-Eu não queria que tudo terminasse assim.
-Acabou quando já não somos mais em quatro.
-Volta pra casa. Lá é o seu lar, por favor.
Vinícius olha pra Pedro, que também estava chorando e depois pra ela, segura na mão dela.
-Vocês é que são o meu lar.
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-Vinícius você topa fazer um filme gls? O cachê é maior.
Vinícius ao chegar para mais um dia de trabalho é recebido com essa proposta, da qual aceitou sem fazer muitas perguntas.
E ao chegar no cenário ver novamente o ator pornô famoso Victor Zapeta, e não acreditava que no seu primeiro pornõ gay iria transar com o homem mais gostoso que tinha visto.
-Oi, aqui nós outra vez. - fala ele.
-Vamos. - o diretor.
Victor se aproxima, olha nos olhos dele, e naquela hora Vinícius não sabia mais o que fazer. Victor o beija, o puxa pro corpo dele, o corpo quente dele, Victor começa o despir e Vinícius com fome também, despe Victor. E nessa hora ele perdeu a vergonha que sentia, não existiam mais câmeras, cenário, diretor, ele só via Victor em sua frente, que colocou ele de costas pra ele e cumpriu o que estava no roteiro.
Ao acabar a cena Vinícius foi tomar banho e pra sua surpresa Victor foi falar com ele. Vinícius visivelmente com vergonha, como se Victor não o conhecesse profundamente.
-Você foi bem.
-Obrigado.
-Bora pra minha casa comemorar? - sorrir fazendo o convite.
Aquele sorriso era tentador e Vinícius sabia que se sentia atraído por ele, saíram juntos do estúdio.
-Eu não sabia que você fazia esses filmes.
-Eu comecei tem pouco tempo. Não abandonei o outro lado. Gosto, sou bissexual, só não gosto de ser comido.
Ele abre a porta do carro.
-Entra.
Vinícius entra e Victor também que olha pra ele.
-Homens e mulheres têm cu não é verdade? - dão risada -E você?
-Humanos, tudo que é humano me atrai. Não tem restrições para o amor. Sou contra classificações de gostos, tudo pode ser bom com ou sem medida.
Victor coloca a mão na perna dele.
-Vamos.
Chegam no apartamento.
-Grande aqui!
-Serviu pra alguma coisa tantas gozadas. Quer beber alguma coisa? Tem água, vinho, chá, refrigerante, cerveja, suco de laranja.
-Quantas opções! Eu aceito uma cerveja, nesse calor cai bem.
Victor se retira e logo volta só de cueca e com duas cervejas. Senta ao lado dele, virado pra ele com os pés no sofá e braço apoiado no encosto do sofá, e a mão no queixo.
-Tire a roupa, fique mais a vontade. Ou quer que eu tire?
-Mora sozinho?
-Sim, sou um lobo solitário. E você?
-Moro com outros três amigos.
-Pervertidos?
-Diria divertidos.
- Gosto de ser sozinho, mas com o passar da idade vai aumentando a vontade de querer encontrar alguém te esperando em casa, conversar sobre como foi seu dia, ter uma perna pra se roçar a noite.
-Quem diria você é romântico.
-Tenho 40 anos, pretendo me aposentar com 45, acho bom encerrar com 20 anos de carreira. e você não tirou a roupa ainda.
Pega a cerveja da mão dele e coloca na mesa de centro, o deita, tira a bermuda de Vinícius.
-Você é muito bonito.
E coloca o membro ereto de Vinícius pra fora, alisa a virilha dele como se tivesse admirando, segura com força o pênis de Vinícius, apertando, e Vinícius apenas olhando. Victor começa a chupá-lo, e Vinícius começa a gostar de Victor entre suas pernas, o provando. A boca dele ia por todo o seu pênis, enchendo a boca dele com o saco dele, e terminando na bunda. Ele sobe beijando o corpo todo de Vinícius, virilha, abdômen, peitos, braços, não resistiu a uma parada nas axilas dele, indo pro pescoço, depois molhando o queixo todo dele e  a barba passando por todas essas partes tornando mais irresistível  se tornar acessível a ele.
-Vamos pro quarto?-Sugere Victor.
E assim foram pro quarto, onde consumaram o fato, agora sem câmeras, sem gente pra assistir, sem gente pra cortar a cena, sem roteiro, apenas eles.
Vinícius acorda sozinho na cama e ver Victor na porta.
-Que horas são?
-Já são 23 horas. Estava dormindo tão bonitinho que não quis acordar.
-Eu tenho que ir.
-Fica, dorme comigo.
-Tem gente que me espera.
Vão pra sala, Vinícius começa a se vestir atrás do sofá, onde Victor está sentado observando Vinícius colocando a roupa.
-Você poderia vim mais vezes aqui, e quem sabe dormir nessas outras vezes.
-Prometo pensar. - o beija.
-E se lá não ficar mais divertido, adoraria dividir meu AP com você.
-Isso é um pedido de casamento?
-Sabe que já pensei casar fazendo pornô, começa a cerimônia todos pelados, e depois da cerimônia os recém casados e convidados se entregam e se esbaldam no prazer na igreja mesmo. - rir.
-Não, tenho outra ideia de casamento.
-Isso é um sim?
Quem sabe... Pode ser um talvez. Eu gostei de estar com você.
Vinícius chega em casa e encontra apenas Pedro e Júlia na cama, e decide ir pro outro quarto, porém Júlia estava acordada.
Victor e Vinícius mesmo não contracenando juntos, continuavam se falando por telefone, e-mail, ou pessoalmente. Ele ligava no trabalho e perguntavam como tinha sido as cenas um do outro, a querer saber um pouco mais um do outro, de como foi o dia, história de vida, gostos. E os outros começaram a notar os presentes que Vinícius ganhava, aos olhos ingênuos frutos do trabalho, aos olhos maliciosos algo mais.
As ligações se tornavam tão constantes que chegaram até a ocorrer em casa.
-Não vai atender?
Pedro pergunta pra Victor, os dois estavam na mesa jogando dominó. Victor olha a ligação.
-Agora não, retorno depois.
-A ligação insistia, Victor pega o celular e manda uma mensagem.
-Quem é? Posso saber?
Vinícius se mantém calado olhando pra Pedro.
-É outra pessoa? A mesma de ontem a noite? Alguém especial?
-Se fosse, você sentiria o quê? Acharia o quê?
-Acharia uma pena não ter você mais aqui, e raiva dele ou dela por tirar você de mim. -segura na mão dele.
Um certo dia Vinícius ao chegar em casa encontra Júlia a sua espera.
-Quero que você assista uma coisa.
Abre o notebook e mostra o filminho novo que ele fez.
-Desde de quando você faz essas porcarias?
-Espera aí, essas porcarias sustenta você e os outros aqui. Ou você acha que você mostar a bunda e outras coisas na CAM banca alguma coisa aqui?
-Por que se você estava fazendo filme hétero passou a  fazer a filme gay?!
-Abaixa o tom de voz comigo. Eu sou adulto, faço o que quero.
-E vem se deitar com a gente depois de fazer essas coisas.
-Calma gente -Pedro.
Marina chorando no sofá.
-Você sabe muito bem que fazia  isso na cama com vocês vendo.
-Mas era diferente, não vai tá nesses sites imundos, pra todo mundo ver.
-Pra quem gosta de ver, ou que tenha curiosidade. Você é hipócrita. Eu fui homem pra você na cama tanto quanto Pedro!
-Você é um viadinho Vinícius. Um viadinho! Que gosta de tomar no cu.
Ele parte pra cima de Júlia, a derrubando no chão.
-Sua cretina!
-Largue ela, ela tá grávida -Pedro tira ele de cima dela.
-O mundo não gira a seu redor, todos não estão no mundo pra te servir garota!
Mariana ajuda Júlia a se levantar.
-Não se preocupe que o viadinho não vai fazer mais parte dessa palhaçada aqui.
-Vinícius não precisa disso. - Pedro vai atrás dele.
-Eu não quero que a gente brigue. - Mariana sendo consolada por Júlia.
Vinícius faz as malas rapidamente.
-Pensa, esfria a cabeça. -Pedro.
-Não dá mais, não dá pra viver com quem não me respeita.
Voltam pra sala.
-Eu não quero que ele vá embora. -Mariana fala pra Júlia.
Vinícius olha pra Júlia.
-Família?... Estou vendo que nos tornamos mesmo uma porra de família.
Se retira, sem deixar a porta aberta. O que doía mais é que ele nunca teve família, nunca teve um amor realizado. E quando chegava perto de ter isso, escapava de suas mãos como se não fosse sólido.
Vinícius bate na porta de Victor, abre um rapaz enrolado num lençol.
-O que gostaria?
Ele empurra o rapaz e entra e vê Victor comendo outro rapaz na mesma cama que estavam. Victor vê, e Vinícius se retira, Victor corre atrás dele e para de frente pra ele.
-Eu posso explicar.
-Não tem explicação. - chorando - Eu que sou um idiota romântico, pensei que seria diferente, mas sempre fui usado, um pedaço de carne sem sentimento, apenas pica e bunda.
-Não é assim.
-Volte pros seus amiguinhos, e por favor se vista.
Vinícius se retira, se sentindo mais só do que nunca.








segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Íntimos. - Capítulo 13.




4ª Parte - Família.

Júlia Staun - 23 anos - 2003

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Pedro vê Júlia com maquiagem carregada e pouca roupa de longe com um rapaz na rua e percebe ela abrindo o zíper da calça dele. Ele corre pra cima do rapaz e dá um murro nele, fazendo o rapaz cair no chão, e começa a chutá-lo e Júlia gritando pra ele parar com aquilo.
O rapaz foge correndo e Júlia se joga em cima dele dando tapas nele.
-Me deixe em paz.
Os dois caem no chão, começam a chorar. Ela cospe no rosto dele.
-Eu odeio você. Me esquece, vai viver com ele. - ela de cabeça baixa.
-Eu amo você. Meu amor é tão grande que não dá pra ser só de um.
-Vá embora! Vá embora! -grita.
Pedro se levanta, olha pra ela, que se encosta no poste com as pernas estiradas, se abraçando. Dá as costas a ela, vai se afastando lamentando como tudo terminou, olha pela última vez para trás e ela já estava em pé pronta pra outra.
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 -Eu tô grávida.
-Legal. - falam eles.
-Descobrir ontem.
-Quem é o pai? -Pergunta Pedro.
-Uma coisa eu sei, eu que não sou. - Mariana.
-Eu não sei. E importa?  Somos uma família agora.
Júlia depois de contar pros seus companheiros, foi contar pra mãe a novidade.
-Quem é o pai?
-Não sei.
-Como não sabe? Essas coisas a mulher sabe.
-Eu dormia com os três, eu transava com os dois, as vezes ao mesmo tempo, um no cu e o outro na buceta, enquanto um me comia por trás o outro ficava na frente.
-Você tem o prazer de ser desagradável.
-Você tem o prazer de não se fazer entendida. - ela pega a bolsa -Sabe, vou embora, eu só vim contar que você vai ser avó.
-Espera. Você já foi ao médico?
-Eu começo a fazer o pré-natal segunda.
-Está precisando de alguma coisa?
-Eu trabalho.
-Eu sei muito bem qual é o seu trabalho.
Júlia fecha a cara.
-Desculpa. -ela abraça a filha -O que importa é que venha com saúde e numa família feliz.
Os quatro estavam felizes com o aumento da família, queriam que a criança tivesse um pouquinho de cada um. Mesmo sem saber o sexo da criança já imaginavam nomes, e a comprar coisinhas para  a criança.
-Olha esse sapatinho que fofo. - Mariana.
-É rosa Mariana. - Júlia.
-O quê que tem? Vai ser menina, eu sei!
-Será que podemos registrar todos os três como pai? -Vinícius pergunta.
-Vou registrar no nome de Pedro.
Ela dá as mãos a Pedro e deixa os dois atrás, com Vinícius visivelmente chateado.
Júlia deitada fazendo  ultrassonografia.
-Eu não tô vendo nada.
-Como não tá vendo Vinícius? Olhe ali. - Júlia.
-Não é o bebê, e sim uma vesícula vitelínica. -fala a médica.  -Você só tem  4 ou 5 semanas.
-Mas tá tudo bem com ele?
-Sim, e com sorte, com 2 semanas vocês podem vê-lo.
Pedro beija Júlia, Mariana segura forte as mãos dela e Vinícius alisa a barriga dela.
Pedro e Júlia passeando pela rua, verem um estúdio de tatuagem.
-Bora fazer?
-Fazer o quê?
-Uma tatuagem. Eu tenho três, você não tem nenhuma.
-Isso não vai fazer mal ao bebê?
-Daqui a pouco você não vai querer nem transar, e eu posso transar até horas antes de entrar em trabalho de parto.
Eles entram, se olham fazendo tatuagem juntos. Pedro coloca o nome dela no braço e ela o nome dele no pulso.
Ao chegarem em casa, Vinícius vê as tatuagens. deles.
-O que é isso? Você tatuaram o nome um do outro.
-Sim. Qual o problema? -Júlia
-E desde de quando nós somos em dois ao invés de quatro? Me diz!
-Cara você está fazendo uma tempestade em copo d'água. -Pedro.
-O corpo é meu e eu tatuo o nome de quem  eu quiser! - Júlia.
-Eu pensei que Mariana e eu éramos importantes.
Se retira.
-Vinícius não fique assim, venha aqui.
Pedro vai atrás dele.
Pedro fica com Vinícius na varanda o dia todo conversando com ele e Júlia observando, fazendo a comida, cortava a carne com vontade de cortar Pedro cada vez que tocava em Vinícius. Percebeu que se incomodava em saber o quanto eles eram próximos, o quanto Pedro se importava com Vinícius.
Júlia liga a CAM e puxa uma mesinha com vários objetos.
Escreve " Boa noite meninos... e meninas".
Tira a roupa, passa alguma coisa nas partes íntimas, senta e começa a massagear a vagina, pega uma escova de dente, coloca na boca umedecendo as cerdas, passa nos lábios de baixo, abre a boca, 105 pessoas online, ela inclina a cabeça pra trás e começa a cavar o cabo da escova nela. Colocava lentamente, troca por uma escova de cabelo com cerdas.
A medida que cada conjunto de cerdas entrava ela se desvanecia, segurando forte o braço da cadeira. Tira e pega o controle remoto da TV, olha pra CAM, coloca uma camisinha no controle, abre as pernas e com o auxílio das mãos abre a vagina pra introduzir o controle.
Ela escreve, liguem pra mim e coloca o seu número, mostra o celular, pega outra camisinha, deita na cadeira e deita o celular na vagina, o mesmo começa a vibrar e ela começa a gemer, vira o rosto pra todos os lados, massageando o bico do peito com os dedos.. E foram chinelos, hashis, copo plástico, desodorante rollon, todos convidados pra brincadeira. Já estava  em 10000 acessos em uma hora, ela no sexto orgasmo, e ela já no nono objeto, uma escova elétrica, liga com o brinquedinho dentro dela. E para encerrar como tinha dois meninões em casa que adoram jogar videogame, senta num joytick para tonar mais divertido o espetáculo.
Júlia e Mariana numa biblioteca, Júlia em meio há tantos livros se aproxima de Mariana.
-Sabe de uma coisa que nunca fiz.
-O quê?
-Beijar uma garota dentro de uma biblioteca. - a puxa pra si e a beija.
Um beijo molhado e demorado, sem curiosos, já que estavam escondidas entre estantes e prateleiras. Júlia se coloca do outro lado da estante, e as duas vão andando pelo corredor, olhando uma pros olhos da outra. Mariana com os olhos curiosos querendo saber até onde ela ia com aquilo, e Júlia com olhar devasso se divertindo com tudo aquilo. E Mariana ria com desinibimento de Júlia.
Chegam ao fim do corredor e Mariana encontra Júlia sem a parte de cima da roupa, com um livro aberto tapando os seios.
-Maluca.
-Júlia rir, tira o livro, ele ainda aberto lambe as páginas abertas, leva o livro pra debaixo da saia e esfrega a literatura portuguesa na vagina dela, que não pôde ver o bigodinho recentemente feito.
Laura ainda tentava se aproximar mais da filha, e se preocupava com a gravidez dela, e  notou que Júlia esses dias estava menos ríspida com ela.
Encontrou a porta aberta do apartamento e entrou sem receber convite, encontra o notebook  da filha ligado sobre a mesa . E curiosa começa a mexer até encontrar um vídeo com o título o nome dela, abre começa a assistir ela e o rapaz jovem, bonito e forte a consumindo nas escadas do prédio. Ela se afasta, os olhos enchem-se de lágrimas, incrédula no que estava vendo, entra a filha.
-Mãe. -ela percebe o que está havendo. -Eu posso explicar.
-Que porcaria é essa?! -Laura pega o note e joga no chão e parte pra cima da filha , dando um tapa nela.
Júlia chora, Laura recua.
-O que você pretendia com isso?
-Não é o que você está pensando.
-Responde!
-Eu não sei... Talvez mostrar a você que você não é feliz, te proporcionar prazer, mostrar que você não é diferente de mim.
-Quanto custou? - as duas desabam a chorar uma em frente a outra -Qual é o seu problema garota?
-Desculpa mãe.
-Você não sabe o que estou sentindo. Descobrir que tudo foi uma farsa, uma mentira.
-Foi de verdade mãe.
-Nunca fui tocada daquele jeito, me sentir desejada, realizada como não fui em todos esses anos de casamento. Me sentir mulher novamente, não a porcaria que seu pai faz questão que me faça sentir. Você nunca vai entender isso. Você conseguiu. Eu desisto de você.
-Não mãe...
-Desisto de procurar você!  Desisto de tentar te entender! Desisto de procurar seu amor! Desisto de tentar ser sua mãe.
Laura sai batendo a porta, Júlia corre atrás e para na escada, vendo ela ir embora.








sábado, 22 de fevereiro de 2014

Explica.



Você com um câncer na melhor fase da sua vida pode parecer divertido
Pegar o homem mais gostoso da sauna pode não suprir seu desejo
Andar pela passarela e cair de cabeça dela
Gastar 20 mil sem sentir um pouco de felicidade
Atravessar a rua e ir de encontro com um carro em alta velocidade pode te deixar agradecido
Experimentando novas drogas sem nenhum cortejo
Com vontade de cortar os pulsos sem nenhuma ingenuidade
Ter tantos amigos e ficar sozinho com seus problemas
Sendo violentado e esquartejado com todo afeto
Ir pro próximo copo atrás de próximos dilemas
Pronto pra próxima bala na cabeça não estando aberto
Brincando com suas mãos despejando o líquido sem nenhuma prudência
Apenas dormir sem ver o dia amanhecer com toda sua coerência
Despejar todo o seu ódio em plena praça pública
Despejando todo o seu sangue sem solução bíblica
Comer nos melhores restaurantes e ainda estar com fome
Asfixiado pela própria merda
Onde a roupa comprada não te deixa confortável
E morrer numa tragédia em que não se há uma previsão
Rir pra uma pessoa a a sua felicidade ela consome
Com a idade avançada a espera apenas da queda
Em que presentes é apenas suportável
E a morte apenas um desfecho confiável.

Gordinha.



Gordinha senta no meu pau
Me traga um drink e vamos ser grandes
Sem deixar naufragar a nau
Sem paracer distantes
Manequim 46 em 1,60 de pura luxúria
Que gosta de bater bifes com outras meninas
Gulosa pra todo tipo de tamanho
Em que suas curvas não ficam restringidas num maiô
E na cama ela não aceita nenhuma penúria
Onde está na medida certa das lanchonetes e cantinas
E mesmo assim está feliz sem parecer estranho
E que gosta de se aceitar nua no espelho
E que se diverte com sua mão forte segurando uma nova distração ereta
Não estando nem aí pros comentários maldosos
Quer mais comer eles e o dono deles
Já que não está pra  essa noite pra receber conselho
Quer mais entre quatro paredes uma boa ação
Sem muita indireta
Ela é apenas a mulher perfeita
E eu apenas achando perfeito passear por suas curvas certas.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Gozoso.



Goze sem melar a cueca
Perigoso é gozar fora da camisinha
Gozo nas pernas para fugir do meio das pernas
Gozo de ladinho
De um jeito safadinho
Gozado é tirar uma soneca
Ou só deixar entrar a cabecinha
Sem nenhuma disciplina
Gozo só depois do casamento e só com sentido de procriação
Para não se ter punição
Gozando para  ter o prazer ou com a finalidade de satisfazer alguém
Perdendo o gozo no meio da rua a vista de ninguém
Tem uns que não esperam meter a boca
Tem outros que demoram
Tem ainda os que não rolam
Tem também os que repetem
Gozos em diferentes tempos marcando época
Onde mulher com mulher cola
Em que homens podem se ver e se desfrutarem
E tem telas de computador, capa de revista ou apenas observar o vizinho e se distrair
Gozo fora do casamento com ou sem amor
Gozo entre primos, entre amigos, entre inimigos sem rancor
Gozo no sábado a noite sem sair
Gozo apenas gozoso com sentido de sim
Gozo apenas gozoso que não precisa significar o fim



Saudosista.



A lição de casa que a professora não corrigiu na aula seguinte
As mãos sujas brincando de explorar
Brinquedos pela casa em que é difícil escolher qual brincar
Correndo pela rua, correndo pela casa brincando de ser livre
Perguntas sem respostas ou respostas sem requinte
Broncas e castigos para fazer chorar
Dando os primeiros passos e as primeiras pedaladas com alguma boca livre
Sem bem saber direito as horas sabendo a hora da chegada e da partida
Rir da menor coisa porque ela é divertida
Repetindo mais do mesmo só para parecer que é da prole
Correndo atrás de gente grande perdendo o controle
Para um dia quem foi criança
Para quem tem criança
Para quem inevitavelmente lidam com criança
Para quem apenas busca criança
Para quem ainda é criança
Pra quem não deixou de ser criança
Um poema saudosista
Onde reencontre aquela criança que perdeu
Em frente ao espelho mostrando que cresceu
Sendo inevitável sentir saudade
Do menino que não foi deixado na posteridade
Sendo que a verdade ele só foi ali dá um tempo
Deixando você brincar com novos passatempos
Deixando você explorar a nova realidade
Deixando você com as broncas da vida que fazem chorar de verdade
Deixando você dá passos maiores ou apenas regredir
Deixando você rir sem a menor ideia do que é divertir
Apenas deixando ser adulto
Em que esses momentos saudosistas vão ficando menores e raros
Sem para a nossa idade parecer insulto
Sendo que na verdade o adulto só quer encontrar o que perdeu na infância:do adulto um amparo,

Deus a teu.



Apresente Deus a teu prazer
Será Deus?
Deus cagando e andando para pessoas como eu
Em que a fé não se tem nada a fazer
E Deus está de braços fechados para filhos seus
Eu te digo que esse Deus não é meu
Eu quero El, Eloah para as prostitutas
Ver Elohim  vestido de mulher
Sem temer transviados e crentes viados
Vislumbrar El Shaddai abraçado a Frank Lucas, Figueroa, Jung e Quintero
Adonai nas alturas  sem aquecer as temperaturas
Enquanto esta Jehova no tetragrama do jeito que quer
Brincando no tabuleiro movimentando seus comandados
Onde a culpa e o pecado não são encarados de um jeito áspero
Trancados, uniformizados, predestinados a merecer o inferno
E encontrar na escritura de homens esta redenção
Com a palavra metralhando um doente são
Onde outras formas de ver  e chegar a Deus estão amarrados
No limbo de criaturas travestidas sem terno
Em que apenas não encontraram pro seu corpo abolição
Levando a ignorância pra extrema unção
Sem antes quitar o dízimo do paraíso onde tudo tá acabado
No purgatório de ideia infames querendo apenas fugir do besta
Sem dá glórias ou aleluias, mas dando depois da festa
Sem Holly, Séverine, Geni, Vivian Ward, Santine e Surfistinha que não foram convidadas pra prece
Perdendo de ver Deus em Amanda Lepore, Pamela Champoudry e Brenda Lohan onde não se reconhece
Onde Deus está a teu a sua oração
Onde Deus está a teu pra sua boa ação
Onde Deus está a teu pro seu olho recriminador
Onde Deus está a teu pra tudo que é somente dor.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Íntimos. -Capítulo 12.



Vinícius Ramos - 25 anos - 2003.

Vinícius ao chegar em casa.
-Sua tia tá aí.
Ele ver ela.
-O que você está fazendo aqui?
-Vim te ver. Nunca mais mandou notícias, uma carta, um telefonema.
-Vamos deixar vocês a sós. - Júlia -Vamos Pedro. - se retiram.
A tia se aproxima dele.
-Eu sinto saudades de você. - alisa o rosto dele.
Ele esquiva o rosto.
-Sai daqui.
-Você é ingrato. Eu tirei você daquele orfanato quando você não tinha ninguém. Eu que te sustentei aqui em São Paulo  no início. - chorando.
-Eu vou te pagar cada centavo.
-Vamos sair daqui, ir pra outro lugar, matar a saudade.
-Eu não tenho saudade de você. Eu preferia ter ficado a vida toda naquele orfanato do que os 4 anos que passei morando com você. - chorando.
-Não faz assim. - se joga de joelhos e abraça as pernas dele.
-Me larga!
-Eu quero você. - ela desabotoa a calça dele.
Ele a empurra, se recompõe.
-Arranje outro sobrinho pra abusar dele sexualmente. Eu não vou ser doente como você  e meus pais.
-Eu te dei amor, te dei teto. Isso não vai ficar assim. Você não se diz doente. E o que você e esses outros são? Como vivem. Que nome se dá a isso?
-Amor. Coisa que nunca você vai ganhar de mim.
Ela cai no choro e se retira, ele também desaba em lágrimas e Júlia e Pedro o abraçam.
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Vinícius menino em seu quarto se masturbando. Entra a mãe e ver, dá um tapa nele.
-Que imundície é essa?
O leva até a cozinha.
-Estire as mãos.
-Não. - chorando.
-Estire ou arranco sua orelha. - puxando a orelha dele.
Ele estira e ela joga água quente que estava fervendo no fogo.
No dia seguinte, ele vai até a cozinha , vê a mãe encostada na pia.
-Vai ter o que de almoço?
Ela vira-se com o olho bem inchado, e os pulsos cortados.
-Sangue! Sangue!
A relação dos pais era conturbada, entre idas e vindas, separações e reatamentos, excessos e calmaria. Os dois eram usuários de drogas. A mãe era carinhosa quando não usava. O pai era o responsável por ter a viciado. Ela amava, não via o mal que ele fazia a ela. Todos diziam que a relação deles iria terminar em tragédia. E a medida que Vinícius crescia, ele sabia que não queria isso pra vida dele, que isso não era amor, era dor e sofrimento. As noites quando reatavam transavam como animais, se auto flagelavam e ele não dormia nessas noites, devido a cama batendo na parede do seu quarto, isso quando ela não era violentada, ele pegava ela a força quando ela não queria  ir pra cama com ele por estar sã, o ato de  estuprar a esposa o excitava e ela no dia seguinte recorria a doses maiores.
O pai dele no sofá. Ele ver ele cheirando, mexia no nariz, os olhos estavam tão vermelhos, estava vendo TV, como uma besta diante da TV.
-O que foi moleque?
-Nada.
-Aposto que quer chupar meu pau né viadinho. Se fosse mulher até te comia. Mas você é viadinho, eu sei que é. Nunca vai ser homem como eu. Tome - entrega a ele a droga - Cheire, me mostre que é homem.
- Eu não quero me tornar como vocês.
- O que seu moleque?!
Se levante e pega o menino e bate com a cabeça dele sequenciadamente no braço do sofá até sangrar.
-Chore como uma mulherzinha.
Vinícius leva a mão a cabeça e o pai abre uma cerveja e lambe o sangue que o filho deixou em suas mãos
-Sabe por que  sua mãe nunca vai me deixar? Sabe que sou muito homem pra ela. Que ela gosta de tomar pau no cu. Fatio a vagabunda da sua mãe. Faço ela gemer, porque sou macho.
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Vinícius num mercadinho, ver na fila Adriano acompanhado de uma garota. Ele sai da fila e Vinícius entra. Ao chegar na vez dela, ela vai deixando passar as pessoas até que chega Vinícius, e Adriano aparece. Ele olha pra ele.
-Vinícius como vai?
-Eu vou bem e você?
-Eu casei.
-Estou vendo que ela não é a namoradinha da escola.
-Eu tive várias namoradinhas você sabe, e depois da escola também.
-Ah é? - fala ela.
-Até que encontrei o amor da minha vida.
-Ele vão deixando passar as pessoas que estão atrás na fila.
-E você não encontrou o amor de sua vida?
-Acho que sim.
-Como assim?
A esposa vai passando as compras enquanto eles conversam.
-Eu sempre idealizei o amor, como os amores literários. O amor algumas vezes só é amizade e sexo.
-Entendi.
-Está fazendo o quê?
-Trabalho numa montadora de veículos. E você?
-Divido um AP com outros três amigos.
 -Me mande seu currículo.
-Acho que não me daria bem.
-Você que sabe. Eu lamento muito tudo que aconteceu com você.
-Entre mortos e feridos, estou aqui, costumo dizer.
-Vamos amor. - a esposa.
-Bom te ver. - oferece a mão.
As mãos dele continuavam grandes
-Também foi pra mim. - aperta.
-Vamos marcar alguma coisa qualquer dia desses. - entrega um cartão a ele.
Vinícius acena pra esposa e olha pros dois números do cartão. E antes de Adriano sair, ele vira o rosto pra Vinícius e sorri.
Vinícius começou a procurar trabalho, não poderia mais continuar vivendo de bicos, já que não poderia mais contar com o dinheiro da tia. Mariana não ajudava em nada, o blog de Júlia, ela administrava mal, se divertia mais do que ganhava, e Pedro ganhava um merreca com as apresentações de rua. assim o pesado ficava nas costas dele.
Ele numa sala de recepção.
-Pode entrar. - fala a moça.
Ele entra e encontra um coroa de óculos com tatuagem no braço e cabelos tingidos de loiro.
-Sente.
Entrega o currículo.
-Teve várias experiências profissionais.
-Desde que cheguei em São Paulo fiz um pouco de tudo pra sobreviver.
-Sei. Por que trabalhar com isso?
-Porque preciso de dinheiro.
-Precisa ter sorte e ser bom pra ganhar dinheiro. Você é bonito, bem afeiçoado, acho que vão gostar. E seu empresário?
-Eu não tenho, eu respondo por mim mesmo.
-Ótimo. Gosta de sexo?
-Acho que sim, pelo menos pratico todos os dias.
-Quanto mede?
-Não sei, nunca medi.
-Veste esse roupão e toma esse comprimidinho, quando fazer efeito venha, eu reconheço vários tamanhos de longe.
Vinícius obedece, volta pra sala e tira a roupa.
-20, 22 cm, ótimo. Faça os exames nesse laboratório aqui. - dá o cartão -Dando tudo ok, você começa imediatamente.
Vinícius voltou logo que teve os resultados em mãos.
-Tudo ok.
Foi um alívio pra Vinícius também, ele não é santo.
-Tire a roupa.
-O quê?
-Se masturbe pra mim. É o último teste, você vai transar num estúdio com várias pessoas vendo . Se for acanhado, não vai servir.
Ele tira a roupa e se masturba até gozar.
-Ótimo. Ana leve ele pro camarim.
-Vou começar hoje?
-Sim, como disse imediatamente. Aqui o roteiro. - entrega nas mãos dele.
-Não tem fala.
-É assim mesmo.
O levam até o teatro.
-Você vão ficar no palco fodendo, é só seguir o roteiro. - o diretor.
-Está pronto?
-Sim. - tira o roupão.
Deita no palco e sobe a outra atriz e monta em cima dele.
-Sem camisinha?
-Bareback, estava dizendo isso no roteiro. Algum problema?
-Não.
E assim Vinícius começou no ramo do pornô. Eram seis horas , chegava a ter 10 horas de gravação, as várias fodas eram para vários filmes, fora a sessão de fotos. Gozava várias vezes ao dia, que até foi perdendo o sentido a palavra, pela obrigatoriedade. Era vários tipos de mulheres, e tinha que tá aceso pra todas, o mercado era bem variado. Chegava exausto em casa.
Ele ver os 3 se beijando.
-Eu vou dormir no outro quarto. -se retira.
-O que houve com ele? - Mariana.
-Ontem ele dormiu durante o ato. - Pedro.
No dia seguinte ao chegar no estúdio se depara com um astro pornô e descobre que vai contracenar com ele no filme, ele era lindo, descendente de árabe, barbudo, jeito de homem, um quase quarentão.
-Prazer, Victor.
-Vinícius. Eu já assistir um dos seus filmes. - sorrir.
-E aí gostou?
-Sim.
-Vamos pessoal, vocês entram na banheira e comem as quatro meninas que estão lá dentro. Entendido?
Eles tiram a roupa e ele olha o corpo de Victor nu, isso tinha o excitado, Eles entram na banheira .Vinícius começa chupando os seios de uma menina e Victor a buceta de outra. E durante o ato se olharam.
No final da gravação, Victor foi falar com ele.
-Você manda bem rapaz.  - aperta a mão dele.
-Obrigado.
-A gente se vê. - ele iria se retirar, vira-se -Assim vai terminar ganhando prêmio de revelação.
Vinícius chega em casa e se depara com os três a sua espera.
-Você vira ator pornô e não nos avisa. - Júlia.
-Vocês nunca se interessaram como eu coloco dinheiro dentro de casa. O que vocês vão fazer?
-Vamos assistir. - Júlia.
-Assistem.
-Você nunca fez isso com a gente. - Mariana.
O filme termina.
-Menino mau. - Júlia sobe em cima de Vinícius.
-Estou cansado gente.
Júlia bate no rosto dele e o amarra nu numa cadeira.
-Ótimo, acabou a brincadeira, me desamarrem.
Júlia posiciona a câmera.
-Vocês vão filmar, por favor não coloquem isso na internet.
-Alô, vários vídeos seus vão parar na internet gatinho, daqui a pouco vai tá dando autógrafo, ficará famoso. Já conheceu algum astro pornô?
-O estúdio é pequeno, mas sim, eu fiz um filme com Victor Zapeta.
-Uau, ele é gostoso pra caralho. - Mariana
-E fez filmes tipo Jorradas nas estrelas e Gozadas e ganhos? - Pedro.
Mariana começa a fazer uma massagem nele e Júlia e Pedro a brincarem juntos com o pênis dele. Ele gostando os dois com a língua ao mesmo tempo, Mariana beija, o deixam duro e Júlia é a primeira a dá pra ele de costas, depois Mariana de frente pra ele  e ele beijando os peitos dela. O desamarram. Ele fica de quatro no sofá e agora é Pedro que o come.
O estúdio deu uma semana de folga pra ele, e R$ 4500,00 na mão em 15 dias. Ele sai de casa e no corredor se esbarra com Adriano.
-Adriano.
-Você nem ligou.
-Esse dias estava muito ocupado.
Adriano o puxa pra debaixo da escada e o beija, o deixando sem reação. Olha pra ele, ele alisando o corpo dele e sentindo os 24 centímetros de Adriano quase saindo da calça. Ele se abaixa e começa a chupá-lo, O pênis reto dele continuava a dá o que falar. Adriano começa a gemer de prazer, Vinícius adorava fazer alguém gemer de prazer, antes de gozar Adriano tira e joga fora da boca de Vinícius.
Suspende o eclé, olha pra ele e desce como se nada tivesse acontecido, igual da última vez, se encosta na parede e senta se sentindo usado, mas ao mesmo tempo aliviado.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Íntimos. - Capítulo 11.




Mariana Braga Venturossa - 22 anos - 2003.

Mariana com um grupo de amigos cheirando cocaína, ela olha pro rapaz bonito de olhos verdes e cabelos raspados. Entre uma dosagem e outra, ela percebe que ele também está olhando pra ela.
-Mariana Braga, Arthur Portela, faz direito -dá risada o cara que os apresentam. - eles apertam a mão um do outro.
-E você?
-Vagabunda sustentada pelos pais.
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Mariana aos 12 anos entra num bar, escolhe a vítima, um homem de cabelos grisalhos, com barba, se aproxima e senta ao lado dele.
-Uma caipiroska.
-Quantos anos você tem? -Pergunta o homem.
-Importa?
-Crianças não podem beber e tem que tá em casa antes das 10. Tem muito lobo mau solto por aí.
Pega no pau dele sob a calça, alisa, aperta.
-O que você quer garota?
-Por enquanto minha roska e um cigarro. E você?
-Um cu lisinho, sem pêlos, apertado.
-Tenho pêlos clarinhos quase imperceptíveis, e o meu cu  já está largo faz tempo.
Param num quarto de motel, ele roçando a barba nos pêlos pubianos dela, molhando com sua boca a parte intima dela.
Ela de quatro e ele em pé na cama , satifazendo a sua vontade.
Depois do ato, ela ver ele cheirando alguma coisa.
-O que é isso?
-Quer? Cocaína, boa qualidade, branquinha como você.
Ela se desencosta da cabeceira da cama, vê o pó sobre o saco em cima da cama.
-Vai.
Ela se abaixa e cheira. Depois foi parar na banheira, sentindo frio, com a maquiagem toda borrada, se olha no espelho e não reconhece mais nada.
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Mariana na cama com Arthur Portela, ele joga pó sobre o corpo dela, ele cheira o pó sobre o corpo dela, não deixando nada, provocando arrepio nela e cócegas gostosa de sentir., se beijam, pegam os cigarros, soltam fumaça um na boca do outro, deitam um do lado do outro e continuam soltando fumaça.
-Você já viu nave alienígena?
-Não.
-Já saiu pelada no meio da mata?
-Não. Eu nunca fui pro espaço, mas estou no céu agora com você. - junta a mão dela na dele - E eu não gosto de sair pelada no meio do nada, assim ninguém vai ver. Eu sairia pelada na rua.
-Seria presa por atentado ao pudor.
-Já fui presa.
-Já está acostumada então, adoraria te defender.
Se levanta da cama pelado.
-O que mais você esconde do seu passado?
-É melhor você não saber. E você tem alguma coisa bem podre pra me contar?
-Era mulher, fui operado. - dá risada.
-Hum interessante.
-Mentira. - deita na cama novamente - Mas adoraria ter sido, claro que sapatona, acho pênis feio demais.
-O seu é o mais bonito que já vi. - puxa ele.
Volta pra casa, encontra todos no sofá assistindo filme.
-Pensei que não morava mais aqui. Quando se mudar de vez avisa, pra colocarmos alguém no seu lugar. - Júlia.
-Eu só vim pegar uma muda de roupa, vou dormir na casa de Arthur.
Na semana seguinte, Mariana escovando o dente, entra Júlia.
-O que você fez com o dinheiro do pagamento das contas?
Mariana lava a boca.
-Diga Mariana!
Os rapazes aparecem na porta, ela se mantém calada e abaixa a cabeça.
-Foi pra comprar isso não foi? - joga o pacote no rosto dela.
Mariana começa a chorar.
-Eu iria pagar.
-Não ia. Estamos sem internet e TV a cabo por sua causa.
-Eu não sabia.
-Sabe porque não sabia? Por que você vive mais lá fora se drogando do que aqui dentro de casa. - se retira.
Em outro dia Mariana e Júlia passeando, Mariana ver o pai entrar num hotel com uma mulher.
-Aquele é meu pai.
Mariana corre, sendo quase atropelada.
-Mariana!
Elas entram no hotel, Mariana vai até a recepção.
-Um homem barbudo de cabelos brancos acabou de entrar aqui com uma mulher bonita de cabelos castanhos escuros.
-Não podemos dá informação de hospedes senhora.
-Eu sou a filha dele. Procura aí, Augusto Venturossa.
-Eu repito senhora, não podemos dá informação de hóspedes.
-Ele está traindo minha mãe. - bate no balcão - Ou me dá essa informação por bem ou por mal.
-Eu vou ser obrigada a chamar a segurança.
-Por favor.
-A moça é filha de um político, senador.
-Desgraçado. Em que suíte eles estão?
-Está registrado no nome dela.
Mariana olha o quadro de chavez na parede e sai correndo.
-Peguem essa garota!
-Mariana!
Os guadas a pegam.
-Me larguem!
Vê a moça saindo do elevador, consegue se soltar, vai em direção a ela.
-Vagabunda! - dá um tapa nela.
-Quem é você sua louca?
-Mariana Braga Venturossa.
Os seguranças pegam Mariana.
-A soltem. Venha até a minha suíte.
Elas entram.
-O seu pai não está aqui como vê.
-Ele deve está escondido em outro quarto.
-Eu não sou amante dele.
-Vai me dizer que são amigos? - rir.
-Somos.
-Você é desse tipo de garota rica que banca a prostituta de luxo né?
-Você está me ofendendo. Eu só te recebi aqui em respeito ao seu pai.
-O que vocês fazem então?
-Compras, passeamos juntos, colocamos a conversa em dia.
-Como duas amigas? -rir.
-Exatamente. -se aproxima dela -O seu pai me compreende como ninguém, aliás ele compreende a mulher como ninguém. Acredita em mim seu pai sempre foi fiel e sempre será.
-Mas ele sempre andou com segredinhos.
-Eu sei.
-Então você sabe.
-Como disse, conversamos. Mas isso não deve a mim contar, e sim ele.
Mariana desce e encontra Júlia na saída.
-Eu não engoli essa história de amigos.
Mariana na casa de Arthur, ele assitindo futebol e ela largada num canto. Ela vai até a janela , empina a bunda, encostando os cotovelos na janela, tira o short e depois a calcinha. Ele olha, ela bate na bunda dela, alisa o controle que pegou da TV na bunda dela e fica rebolando. Olha pra ele.
Ele se aproxima, ela vira-se pra ele, entrega o controle, pega na mão dele e o leva pro  quarto.
-Cadê?
Era Mariana com olhos alterados olhando pra Júlia que acabava de sair do banho.
-O quê?
-Você sabe. Cadê?! -empurra Júlia, que cai no chão.
Júlia olha pra ela incrédula.
-Desculpa.
-Eu joguei fora! - se levanta.
-Mentira! - grita -Você escondeu, ou usou tudo.
-Então procure. - vai se retirar, Mariana puxa o cabelo dela.
-Onde está?!
-Ai.
Júlia dá um tapa em Mariana.
-Nunca mais faça isso novamente.
-Essa casa tá um inferno.
-Você mesmo que tem transformado.
Mariana sai e ao passar pela sala joga a TV no chão e sai batendo a porta.
A noite Mariana aparece, os outros três já estavam na cama. Ela para na beira da cama, eles abrem espaço pra ela, ela fica no meio de Vinícius e Pedro. Ela deita e pega o braço de Vinícius e coloca em cima dela, a abraçando.



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Íntimos - Capítulo 10.




Pedro Nasva - 24 anos - 2003.

Pedro observando a festa encostado na parede, ver Júlia chegar de mãos dadas com um rapaz, que afronta, não bastava os três.
-Você gosta dela não é? - era a loira.
-Acho que sim, me dói vê-la com outro.
-Me dói você gostar de alguém mais do que a mim. O que ela tem que eu não tenho?
Ele vira o rosto pra ela.
-Vida. Ela está viva. - chorando.
Você quer que eu vá embora? Você me faz sentir viva. - chorando.
-Mas você não está, e nunca estará, eu estou vivo, eu quero sentir corpo quente, não o frio. Eu te deixo ir. - larga a mão dela.
Ela passa pelas pessoas, olha pra ele pela última vez e atravessa a porta.
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Pedro menino numa festa de aniversário, crianças correndo, adultos conversando  coisas de adulto, e adolescentes achando um saco a festa. Muita comida, música, risadas, de repente tudo acaba, todos correm em direção a piscina e o corpo de um menino boiando, tiram o menino, era o aniversariante. Tentaram o reanimar em vão, estava morto, e a alegria deu lugar a tristeza.
A família de Pedro em solidariedade compareceu ao enterro do menino de 9 anos apenas. Era o primeiro velório de Pedro, o seu primeiro contato com a morte. E percebe o menino ao lado do seu caixão assustado, olhando todos chorando pela sua morte. Até que ele se vê dentro do caixão, fica assustado, olha pra Pedro, percebe que ele está o vendo. Pedro se abraça a cintura da mãe. E o menino continuava pedindo ajuda.
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Pedro vai até a cozinha, prepara o café e ver todos a mesa, seminus.
-Vocês adoram andar quase pelados em casa.
Pedro derruba chocolate em Vinícius.
-Desculpa.
Mariana lambe, limpando o local.
-Ainda tem um pouquinho aqui.
Ela tira a cueca dele, começa a chupá-lo.
Júlia se levanta e vai até Pedro.
-Abre a boca. - ele obedece.
Ela derrama chocolate por sua boca e o beija. Ela deita sobre a mesa, quase derrubando  tudo. Ele derrama café nela.
-Ai tá quente.
Ele sopra o local, tira a calcinha dela, pega uma fatia de melancia e passa pela perna dela, chega até o meio das pernas dela, ela gemendo, a melancia estava gelada. Mariana joga uvas por cima de Júlia, todos catam  as uvas com a boca, descobrindo os pontos fracos de Júlia.
Júlia senta em cima da mesa, puxa Pedro pelo pênis, faz um copo de café com leite, e mexe com o pau dele, misturando o leite, o café e o açucar, Pedro gostando da ideia dela. Ela se põe de quatro sobre a mesa e chupa ele. Mariana também senta na mesa, passa manteiga em duas fatias de pão, coloca o pau de Vinícius  como recheio. Dá a primeira mordida, Vinícius quase gozando, não sentia medo que ela comesse ele literalmente. Mariana pensava  que era o melhor recheio que poderia ter o seu café da manhã.
Vinícius coloca queijo e presunto no rosto de Mariana, come, também comendo ela. Júlia passa uma fatia de pão pelos seios dela, desce até a vagina dela, dá para Pedro comer, ele come todo o pão, quase levando os dedos dela, chupando, saboreando.
Júlia deita de bruços sobre a mesa, beija Mariana, e Pedro e Vinícius se beijam. Ela vê um pedaço de aipim grande, torto, dá para Pedro.
-Enfia na sua vadia.
Ele passa pela portinha, estava com manteiga e enfiou devargazinho, e o aipim se perdeu dentro dela, e depois ele.
Depois todos eles foram parar no quarto, e novamnete na cama. Mais tarde Pedro levanta, senta numa cadeira e faz um copo de leite.
Ver sua mãe encostada na pia, suspendendo a saia, mostrando a sua vagina pra ele, depois ele vê um menino, era ele com seus 12 anos. O menino olha pra ele, abre a boca, põe a língua pra fora, e a ponta da lingua  lambe a abertura da mãe, os lábios dele tocando os lábios debaixo dela. Depois ele ver o pai de calça arreada e pau ereto admirando a cena, pegando no pau dele.
A mãe deita sobre a mesa olhando pra ele, e ele com 12 anos preparando-se pra penetrar dentro da mãe, chupa o pai. Nessa hora Pedro esqueceu até o leite e deixou derramar no chão.
O pai fala.
-Não Pedro, sua mãe que vai te comer.
Pedro sai dali, lava o rosto, se olha no espelho, volta pra cozinha e não tinha mais nada lá, só o leite derramado no chão.
Pedro e Júlia no ônibus no dia seguinte, no fundo do ônibus. O ônibus estava vazio pelo horário. Eles verem o cobrador cochilando. Eles se beijam, ela coloca a mão em cima do pau dele, estava duro e volumoso nas calças, abre.
-O que está fazendo?
-Me divertindo.
-Alguém pode ver.
-E essa é a graça da brincadeira.
Coloca pra fora, começa a bater pra ele, o cobrador boceja, salta um passageiro, e sobe outro, o cobrador acorda. Ela deixa cair uma coisa e se abaixa e chupa Pedro, o cobrador olha pra trás e acha estranho, Pedro tenta disfarçar e em pouco tempo goza.
Chegam no ponto deles, se levantam.
-Boa noite. - diz Pedro sem graça.
Júlia solta um beijo pro cobrador, e saem os dois de braços em volta dos ombros  dando risada.
Na festa , a festa era de aniversário, o aniversário de Júlia. Muita bebida, som alto, muita gente, divertida, bonita. Júlia troca o disco pra um mais dançante e apresenta Darci aos amigos , e todos lembram que ele era o quase namoradinho dela no campo.
Mariana já estava drogada no sofá como de costume, Vinícius dançando atraindo os olhares de todos, o centro das atenções, Júlia não desgrudava do tal Darci.
Alguém bate na porta, era a senhora chata.
-O que foi?
-O som está muito alto. - ela esguicha o olho pra ver como está lá dentro.
-Obrigada querida por avisar. Quer beber alguma coisa, fumar um baseado?
-Eu sou uma senhora cristã - se retira.
Júlia bate a porta e aumenta o som.
-Ela não disse pra abaixar? - Pedro.
-Eu sou uma menina desobediente. Eu vou ao banheiro. - beija Darci e depois Pedro.
Ela se retira, Pedro aproveita a oportunidade e vai conversar com Darci.
-Saia daqui.
-O quê?
-Esquece ela, se não corto o que você tem aí no meio de suas pernas, se continuar fudendo com ela.
-Ela é do tipo que não tem dono.
-Eu sei, eu sei também que sou do tipo que capo pessoas.
Pega no saco dele e aperta.
-Saia daqui, antes que eu estoure.
Darci se retira, Júlia volta.
-Cadê Darci?
-Não sei.
A festa termina  por volta das 2:00 da manhã e decidem aproveitar o presente de aniversário da família pra Júlia, um carro. Vinícius coloca a cabeça pra fora sentindo a brisa  noturna, grita com uma garrafa de whisky na mão, Pedro fumando maconha no banco da frente, da pra Júlia  que está dirigindo. Mariana já tinha cheirado todas, sobe em cima de Vinícius, tira a blusa e o sutiã, e Vinícius coloca o rosto entre os seios dela, enquanto ela esvaziava  a garrafa. Ela beija Pedro e Vinícius come ela no banco de trás. o carro é parado por uma viatura.
-Veste a blusa Mariana.
Mariana veste a blusa.
-Os documentos do carro e os de vocês.
Eles entregam e os policiais se afastam.
-Puta merda. - Pedro.
Mariana começa a rir.
-Pára Mariana. - Júlia.
Voltam
-Estão bêbados?
-Estávamos numa festa. É meu aniversário.
-Parabéns, saiam do carro.
Os dois rapazes tiram Mariana, e ela vomita no sapato do policial.
-Desculpa.  -todos ficam sem graça.
Mariana não consegue ficar em pé.
Vinícius vai acender um cigarro.
-Apaga isso Vinícius. - Júlia.
-Estou nervoso, quando estou nervoso vem a vontade de fumar.
-Tem droga dentro do carro. - um outro policial.
E todos vão pra delegacia.
-De quem é essa droga?
-Nossa, consumo próprio. - fala Pedro.
Mariana rir.
-Desculpa delegado, nós exageramos, somos jovens.
-Eu sei, jovens exageram. Eu devia deixar vocês todos passarem uma noite atrás das grades.
-Isso é uma arbitrariedade! - Vinícius se levanta.
-O quê? Levem eles.
-Droga Vinícius. -Júlia.
Levam eles.
-Até que você é gostosinho policial. - Mariana pega no peito dele.
Ele coloca ela junto com Júlia numa cela e os outros dois numa cela em frente a delas.
-Pelo menos poderiam deixar a gente na mesma cela. - Júlia.
-Que decepção não tem uma sapatona machona aqui. - Mariana.
-Meu Deus, presos. - Pedro.
-Nossos pais vão tirar a gente daqui. - Mariana.
-Cale a boca de Mariana por favor. - Vinícius.
-Meu pai nem ligaria se eu virasse comida de peixe, acho que até iria gostar.
Mais tarde a mãe de Mariana vem buscar a filha.
-O que você tem na cabeça hein garota? Titica de galinha ou essas porcarias que você usa?
-Eu só saio daqui com meus amigos.
-Eu pago a fiança deles também. Você vai me levar a falência ou a óbito desse jeito.






Íntimos _ Capítulo 9.




Júlia Staun - 23 anos - 2003.

Laura vê a filha fazendo as malas.
-O que você está fazendo?
-Fazendo as malas. - vira pra mãe.
-Isso eu estou vendo! Eu quero saber pra quê.
-Eu tô indo embora. - volta a sua atenção pras malas.
A mãe pega a blusa da mão dela.
-Pra onde? Com quem? Você nem se sustenta sozinha garota. E você avisa assim em cima da hora.
-Tá aí o seu problema, não sabe nada de mim. E depois vem bancar de mãe.
-Você não sai dessa casa. - pega as malas e joga as roupas na cama.
Júlia calada volta e começa a rearrumar as roupas novamente, silêncio, as duas começam a chorar.
-Chega! Estou cansada disso.
Vira-se pra mãe sentada observando a cena.
-Respondendo as suas perguntas, vou morar com outras três pessoas.
-De onde? Quem são?
-Da faculdade.
Laura se levanta, dá risada.
-Libertinagem é isso que você quer não é?
-Eu quero me ver livre de você é isso.
Se vira e continua com as malas.
-Dói.
-Doeu também quando vocês se livraram de mim, me colocando naquela fazenda,
 Laura pensa em tocar no ombro da filha, exita.
-São todas meninas?
-Dois rapazes, e uma moça.
-Aonde?
-Santa Cecília. - se vira pra mãe -Isso mesmo um bairro de classe média mãe.
-Mas tem viciados, mendigos...
-Continua, prostitutas, viados, travestis, criminosos. Gente mãe!
Pega as malas.
-Espera.
Laura pega uma boneca em cima da cômoda.
-Não vai levar a primeira boneca que eu te dei.
-Eu deixei de ser aquela menina há muito tempo.
-Talvez o seu problema esteja aí, dexou de ser aquela menina.
Júlia olha pra mãe, pega a boneca.
-Nos vemos aí. - se retira.
Laura começa a chorar, se encosta na parede, passeia com os olhos o quarto. Paula entra no quarto.
-O que houve Laura?
-Ela saiu de casa. - abraça a irmã - Ela foi embora Paula.
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Júlia quando menina gostava de passear pela fazenda, mesmo que os passeios fossem monótonos. As vezes parava e olhava pro nada ou pros empregados trabalhando, as tetas alimentando a cria, crianças pequenas correndo peladas, as marcas da idade nas pessoas mais velhas, mãos calejadas de trabalho, o suor escorrendo pelo corpo da moça que penteia a crina do cavalo, os seios quase a mostra, em oferta pros olhos. Ela se aproxima do depósito, ver um homem negro, carregando sacos, os empilhando.
A cor de tão negra que parecia carvão, sentiu uma quentura no meio das pernas. Mãos grandes. Começou a admirar cada músculo dele sem camisa. Se perdia em cada dobra do abdômen dele. Ele olhou pra ela, sorriu, dentes tão brancos, que faziam bom contraste com o negro de sua pele. Começou a imaginar a sua pele negra se roçando sobre sua pele branca. E achou interessante imaginar como sua mãe ficaria  aos aber de sua família misturando o sangue com um negro.
Começou a olhar pro quadril dele, ficou curiosa em saber se ele vestia algo por baixo, se era grande como diziam.
Ele bebe água, joga água no corpo pra se refrescar. Olha pra ela, pega nas genitálias dele. Ela entra, o que ele estava pensando. Ela se encosta na parede.
-Tudo bem garota?
-Me coma.
-O quê?
-Quero dá pra você.
Ela desabotoa a blusa.
-Nunca viu uma branquinha assim?
Ele se aproxima, ela vira o rosto.
-Sem beijo.
Ele abaixa a calça, não usava cueca,, também não era adepto da depilação total, e era como diziam, grande, grosssa.
Ele abaixa ela a altura de sua pica reta, ela olha pro pênis negro e depois pro rosto dele.
-Me bata. Quero tomar uma surra de pica.
Dá um tapa nela.
-Tá fraco. -sorrir.
Recebe outro do outro lado. Ele começa a bater com o pênis latejando dele na cara dela, ela mostra a língua. E ele faz  ela colocar a boca dela em cada centímetro de pica que ele tinha. Ela estava quase sem ar, aquilo batia nas paredes de sua garganta. Ela nem conseguia prestar atenção nas palavras de baixo calão que ele pronunciava.. Ficou dez minuto enfiando a pica dele em goela abaixo dela, não que ela contou, mas o que se presume para o gozo, que melou a boca dela toda, que ele fez questão de passar por todo o rosto dela.
A suspende, a põe de quatro, apoiada na janela, afastou as pernas dela. Lubrificou com sua língua grande e áspera a parte de trás dela. Começou a colocar.
A dor assustava.
-Nem chegou na metade. - disse ele.
Por cada centímetro que entrava ela sentia, não era religiosa, mas teve vontade de chamar por todos os santos. A dor e o prazer acompanhados de palmadas na bunda que ele dava, deixando suas mãos impressas na carne branca dela. Ela respirava fundo e arregalava os olhos por cada vez que ele puxava ela pro quadril dele.
Ele suava, e o suor escorria por ela, se misturando ao suor dela. Ela começou a gemer e nessa hora ela não sabia se era mais de dor ou de prazer.
Ver Darci de longe vendo a cena. A mão negra grande puxa o cabelo dela, ela abre a boca. E Darci sai de expectador da cena.
Ele sai de dentro dela, ela deita no chão, olhando pra pica dele lambuzada. Vira o rosto não querendo mais ver nada.
Toma banho, ainda via as mãos dele pelo corpo dela, ainda sentia ele dentro dela. Lava o rosto, na sua boca ainda estava o gosto dele. Encosta os braços na parede, ver a água indo pro ralo, como também sua dignidade.
Veste um vestido. Senta na escada em frente a casa grande.
-Gostou? - era Darci.
-Do quê?
-De dá pra ele.
Ela levanta.
-E você gostou?
-Não.
-Eu não sei, talvez goste um dia, talvez queira esquecer um dia. Por enquanto eu não sei. Eu só sei, que não tenho dono, mas estou pra todos. Que gosto. Se você não consegue enxergar as coisas assim, acho melhor você mudar de ideia em relação a mim.
Ela entra.
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 Júlia chega no apartamento, os outros a beijam e começam a despir ela e a eles próprios, a levam pro quarto, a jogam na cama. Ela olha pros três, Mariana com os seus pêlos pubianos clarinhos, Vinícius com seu corpão, rosto de menino, cara de safado. Pedro com sua magreza, branquelo, rosto lindo, pica não menos ainda.
Pedro tira a calcinha dela com a boca, Mariana expõe na cara de Júlia a sua nudez, Júlia se diverte no meio das pernas de Mariana. Vinícius bate e goza no corpo de Júlia. Os quatro fazem um círculo, Vinícius mamando Pedro, Pedro trabalhando a língua na vagina de Júlia, Júlia ainda no meio das pernas de Mariana, e Mariana com a boca toda no pênis de Vinícius.
Suspendem Júlia, Mariana e Vinícius em cada lado a segurando ela de pernas abertas.
Pedro começa a meter, Mariana cala  a boca dela com um beijo. A descem, ela chupa cada uma em sua volta, deita na cama.
Vinícius monta em cima dela, o corpo suspendia-se todo e metia cada vez mais fundo e forte, quando o seu corpo descia balançava a cama. Júlia muda a posição, fica por cima de Vinícius, e sentada , fica rebolando com a pica de Vinícius dentro dela. Ela beija Pedro, e Mariana chupa um dos seios dela. Pedro se levanta e dá o pênis dele pra Júlia chupar. Mariana passa a língua, sentindo, experimentando o reto de Pedro. Júlia sai de cima de Vinícius, depois dele gozar pela segunda vez.
Mariana roça seu sexo no de Júlia, sentia o calor dela, os pêlos pubianos passando na vagina molhada dela, aperta um dos seios dela. Ela vira o rosto e ver Vinícius comendo Pedro de quatro, Pedro pela primeira vez dando, se via pelo rosto dele, via no rosto de Vinícius ele gozando, gostando de um cu apertado.
Mariana sai de cima dela, e volta com uma cinta peniana, Júlia olha surpresa, Júlia encosta na cabeceira da cama de costas pra Mariana, os meninos admiram a cena.. Ela beija as costas  toda de Júlia, bate na bunda dela, a beija, e introduz o pênis de borracha. Júlia abre os braços, pensou se Mariana fosse homem mandaria bem, ela começou a contar quantas foram, mas se perdeu na conta devido ao prazer que estava sentindo. Mariana introduz o primeiro dedo, o segundo e sucessivamente os outros, e quando viu já estava com a mão toda dentro da vagina da amiga.
Mariana retira o brinquedinho de dentro de Júlia, Pedro puxa Júlia, abraça ao corpo nú dela e começa a penetrá-la, as línguas se desencontrando em cada orgasmo.
Vinícius de bruços, empinado, Mariana começa a meter nele, ele com o rosto deitado no colchão não poderia gozar Mariana.
Ao amanhecer, Júlia se levanta tira o braço de Pedro de cima dela e a cabeça de Mariana de cima da perna dela, admira a linda bunda pro céu de Vinícius., calça uma sandália e veste um camisa de botão, vai pra sacada do apartamento, olha pra vizinhança lá em baixo, uns homens olham pra ela, outros deixam o que estavam fazendo. Ela abre a blusa.
-Aprovaram a depilação que fiz?
E rir diante dos olhos indignados de uma senhora e do homem da banca que derrubou todas as revistas. E entra depois de provocar o escandalo, o tumulto, o burburinho.
Mais tarde, ela no quarto sozinha, vestida somente com uma cinta liga e sobre um sapato de salto alto.
Faz um blog, ligou a cam, sentou na cadeira giratória de pernas abertas, uma das pernas sobre o braço da cadeira. Escreve alguma coisa: " Pra cada 100 pessoas online, eu tiro uma peça de roupa".
Em poucos minutos já estava em 100, ela jogou os calçados longe, logo em seguida chegou em 200. Ela levanta a perna bem alto, tira a meia, em seguida faz a mesma coisa com a outra.
Digita: " Estão gostando?" Ela lê as seguintes frases:  "Safada", " Você é gostosa pra caralho", " Tô durão pra você", " Tira tudo logo", "Você curte mulher?", " Tô doido pra mostrar minha caceta pra você".
E assim foi tirando cada peça, e ela ficava imaginando os tipos que estavam atrás da tela, casados, jovenzinhos que curtem uma masturbação, pervertidos, caras procurando diversão depois do trabalho, ou no trabalho, sapatonas, virgens, castos devido a natureza não por pura vontade. E ficou imaginando em sua cabeça os vários tipos de caceta duras por ela.
Quando viu já estava sem sutiã, ela balança os peitos pra cam e rir, já estava em 1000.
Ela sentada mesmo tira a calcinha, levanta pega a web cam passa no meio de suas pernas, coloca a cam no lugar, introduz o dedo maior de todos na vagina. Para de frente pra cam, se expondo, aos olhares virtuais e digita: " Estarei todas as noites aqui, espero vocês na próxima".
A mãe de Júlia foi atrás da filha no endereço que ela deu. Tinha gente vendendo droga, gente fumando cigarrinho duvidoso. Lugar sujo e feio. Não sabia o que tinha dado na cabeça da filha em morar num lugar como esse, e detestava a filha por sujeitar a ela a também frequentar esses lugares.
-Cuidado pra não ser assaltada senhora.
O homem da banca.
Ela vira-se pra ele.
-Tem por acaso 4 jovens morando aí?
-Tem, fazem  um maior fuzuê aí.
-Sempre aparece um pelado na sacada, na janela, fazem de tudo aí, a vizinhança não tem mais paz, São depravados, despudorados, sem vergonhas, ninguém é de ninguém aí dentro. -se intromete uma senhora.
-Parecem que são bem íntimos. - conclui o homem da banca.
-Obrigada, sabem o número do apartamento.
-304. - fala a senhora -Bata na porta antes.
Laura sobe, fica com nojo do lugar, chega até a porta, ouve barulhos estranhos, pensa em bater, mas desiste, se retira de lá.
Em casa, ela sentada de frente pro marido.
-Disseram que são íntimos, que fazem de tudo lá dentro, e eu ouvir gemidos berrantes. Eu não quero nem imaginar o que fazem. Você não vai falar nada?
-Falar o quê? Você esperava o quê? Ela menina, a professora nos chamou por ela desenhar falos de todos os tipos e tamanhos, tinha torto, pequeno, grande, grosso, fino, até preto Laura! Você queria o quê? Que ela virasse santa depois de adulta? Ela passou o rôdo na fazenda, foi de todo mundo. Duvido nada que pegue uma aids.
-Vire essa boca pra lá Roberto.
- O pior não é isso.
Abre o notebook pra ela.
-Aí o trabalho dela.
Laura fica horrorizada.
-Os meus colegas rindo, meus funcionários me olhando torto, dizendo com os olhos é puta! Como explicar uma filha pelada pro mundo todo ver?! Sabe o que é isso? Sua culpa.
-Minha culpa? Ela também é sua filha.
-Era melhor ter nascido morta, pelo menos não passava por essa vergonha. Não soube educar, dá uma surra nela, nessa menina, nem serviu pra me dá um filho homem.
-Chega, não quero ouvir mais nada. - chorando.
-Você começou, agora aguente. Não serviu nem pra me dá um filho que preste. Porque até a outra é incompetente, todos olham pra ela , é mulher, é incompetente. Nem foi competente pra segurar um casamento.
-Ele a traiu com a própria irmã.
-Eu te trair a vida toda Laura e onde você está?!
-Não precisa me esfregar isso.
Se tivessemos um filho homem, e fizesse a mesma coisa, ninguém ligaria, iriam achar até engraçado, iam bater no meu ombro e dizerem tem um filho macho.
Ele veste o terno.
-Nem inteligente ela é, que fosse puta, mas que pelo menos escondesse a sua vergonha, que pelo menos ganhasse dinheiro com isso. Não me espere pro jantar.
-Eu já não te espero há muito tempo.
Júlia e Pedro chegam no apartamento.
-Não tem ninguém.
-Se beijam, despem um ao outro rapidamente, como pra aproveitar o momento, com fome um do outro. Ele a encurra-la na parede, suspende a perna dela, olha pra ela.
-Você é linda.
-Eu quero ver isso. - abaixa a cueca dele.
Ela coloca ele de bunda pra janela.
-Alguém pode ver.
-Eu quero que vejam essa linda bunda que você tem.
Ela se abaixa, começa a chupá-lo, ele puxa a cortina, ela suspende os olhos vendo ele gemendo. Ele a levanta, agora é ela que tá com bunda batendo na janela. Ele começa a penetrá-la e ela a gostar de receber a pica dele. Olha pra ele super concentrado.
-Tem alguém olhando.
-O quê? Deixa eu ver.
Ela vira-se, era um homem na sacada se masturbando vendo a cena.
-Meta.
-O quê?
Vamos dá um showzinho a ele. Meta!
Ele obedece, dá a primeira, ela dá um gemido, no segundo, um gemido maior, no terceiro, o corpo dela estremece todo, seguido de um gritinho. Ela olha pro cara batendo, não dava pra ver como era a pica dele. Viu que tinha dois jovenzinhos na janela aproveitando a cena, e também um coroa na sacada. Ela passa a lingua no próprio seio. No oitavo Pedro goza.
No dia seguinte, Júlia ao chegar em casa se depara com a mãe arrumando a mesa.
-O que significa isso?
-Preparei um jantar pra você, com tudo que você gosta.
-Corta essa, a senhora não sabe cozinhar, nunca quis saber. Nunca foi na cozinha de sua própria casa.
-Está bem, eu comprei tudo, mas tem tudo que você gosta.
-Ou o que você acha que eu goste.
-Eu faço isso pra você e você me trata assim.
-Se eu quisesse ver minha mãe todos os dias eu não teria saído de casa. - abre a porta -Saia.
Laura se aproxima da filha.
-Você está sendo cruel comigo.
Se retira, Júlia bate a porta.
Laura desce as escadas, se depara com um rapaz jovem, bonito, forte, que impede ela de passar, ela tenta sair pelo outro lado, ele fecha o caminho.
-Eu quero passar. Pare com essa brincadeira.
Ele tira a camisa, joga no chão, ver o peito dele enorme, os braços, o abdômen capaz de esfregar uma roupa. ele a beija, a encosta na parede de costas pra ele. Passa um medo e um prazer incontrolável por seu corpo. Nunca tinha sido tratada assim.
Ele suspende o vestido dela, rasga a calcinha dela. O fato de não saber ou saber o que vinha a excitava.
Ele  esfrega com a calça o documento duro dele  pela bunda dela.
-Alguém pode ver.
-A porta está trancada.
Ele a deita nos degraus da escada. ela esqueceu até do nojo que sentia do lugar. Começa beijando  os peitos dela, vai descendo pela barriga. Era uma sensação tão boa a lingua dele dentro dela.
Ela não sabia o que estava sentindo, porque nunca tinha sentido isso.
Ele suspende a perna dela, beija a perna dela toda, chupa o dedão dela, ela geme.
Suspende os braços dela, segura forte as mãos dela, começa a roçar o pênis ereto  pelo corpo dela.
Prende as pernas dela nele, a beija enquanto metia. Ela não sabia onde  levar os pés, colocar as mãos. Apertava a bunda dele, encrava suas unhas no corpo dele. Ele olha pra ela, ela pela primeira vez sentindo prazer, sendo mulher, gozando.
Júlia desce do metrô e ver um rapaz.
-Darci?
-Júlia.
Se abraçam.
-O que está fazendo aqui?
-Vim tentar a vida aqui.
Eles vão pro canto, se beijam. Ele abaixa o eclé da calça dela e depois a dele e coloca pra fora  o seu pênis. Começa a penetrá-la, ela relembrou a fazenda.
Ela vendo o metrô passando, pessoas subindo e descendo pela escada rolante. Ela se controlando pra não dá seus gritinhos.
Ela chega em casa ver Pedro e Vinícius jogando xadrez e Mariana assistindo TV. Alguém bate na porta, ela abre era seu vizinho, jovem, bonito, forte.
-Aqui. -entrega o dvd.
Ela dá o dinheiro.
-Foi mais fácil do que pensava, ela ainda tá com tudo em cima.
-Obrigada.
Fecha a porta, pega a mídia e coloca no computador. E aparece a mãe e o tal vizinho na escada  transando. Ela vendo a mãe aproveitando cada momento, sendo desejada, desejando, gostando.











sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Quem é Brasil




Quem se atreve a me dizer quem é Brasil?
Será o sujeito dormindo embaixo da ponte
Ou o marginalzinho fazendo festa no sinal vermelho
Talvez seja a moça que roda a bolsinha  na esquina
Se atreva a me dizer que o Brasil não é o rapaizinho caucasiano cheirando sua cota sem parecer gentil
E o homem de braços fortes feitos pro crime pagando sua culpa sem parecer doentio
 Quem sabe o mesmo policial que bate e mata e que só está sobre a proteção de Deus
Pode ser o moribundo na maca não querendo dá adeus

Sem esquecer dos honestos representativos de bolsos cheios aplaudindo a carnificina
Se atreva a me dizer que o Brasil
São os meninos que não enxergam nada além do quadro branco no horizonte
E mestres de punhos fechados  e braços cruzados a espera das próximas metas
Diante de tantas horas extras querendo é mais ver o milagre econômico no fim do mês
Enquanto algum boçal achando lindo o seu filho do lado de fora por estar se alimentando de nossas tetas
Você vai se atrever a me dizer que o Brasil é Fenômeno
Enquanto se vai pro jazigo um 3ª operário morto pela engrenagem
Que o Brasil está vestido de verde - amarelo
Pergunto onde está o verde que o amarelo está lá fora
Quero ver seu atrevimento em me dizer sem achar obsceno
O homem a espera de Cristo pronto pro próximo tiro sem camaradagem
Nas duas meninas de mãos dadas e nos rapazes se beijando  no beco sem apelo
Ou na senhora abaixando santos ou se elevando por agora
Em que a paz de Cristo não se reconhece  em frente ao espelho
Me atreva a dizer o Brasil em direita, esquerda ou torta
Os defensores de tudo, iguais em tudo
Prontos pro luto
Vamos enterrar o Brasil sem cor, sem nome, sem gênero com título de eleitor
Embrulhado num plástico preto em que se atreveu a ser apenas indigente.

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