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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A mulher do desembargador-Capítulo 5

Acordei cedo e vi que se encontrava na cozinha Dona Eulália, minha mãe e Dona Justina.
-Já notara que a nossa nova vizinha só recebe visitas masculinas. -fala Dona Justina com a sua língua ferina.
-O que não pega bem para uma mulher. -fala minha mãe como dona da verdade.
-E ainda casada. -fala Dona Eulália.
-E pior não é isso Eulália, recebe essas visitas sem a presença do marido.
-E o estariam fazendo lá?
-Conversando é que não estavam não é Augusta. -fala Dona Justina.
-Vocês deveriam ter vergonha de levantar um falso desse.-me intrometi no meio da conversa.
-O quê menino?-Perguntou assustada Dona Justina.
-Antes de ficarem cuidando das suas vidas ficam conversando da vida alheia.
-Filho você está chamando sua mãe de fofoqueira?
-O palhaço veste a carapuça que lhe cabe. -me retirei.
Só escutei Dona Justina falar:
-É nisso que dá dar liberdade aos filhos. Graças a Deus que eu e o santo do meu falecido não tivemos filhos.
Já estava acabando a primavera, e entrado o verão, vinha os dias quentes e foi um pulo para o Natal passar e já estávamos em véspera de ano, faltava apenas cinco dias para encerrar o ano.
e nesses dois meses que já tinham morando o desembargador e a sua esposa, ficava a observar eles. As viagens a trabalho dele, ele carregando a sua mala bégi para colocar no seu carro azul.
E minha vontade de proteger Dona Marisa, dos homens que a visitavam e as taras que ela realizava para eles, as chuvas e a solidão das noites, amanhecia e eu já ia para janela observá-la
Só me restava a cama para satisfazer os meus impulsos de a vê-la de quatro para montá-la. Tinha medo de quebrar a cama muitas vezes, por ela balançar muito. mas o prazer que isso me dava falecia o medo, só sentia aquilo crescer em minha mão.
Depois tinha que passar água no lençol, por causa da prova da minha vergonha, mas uma vez meu pai tinha me pego no ato.
-Pai! Me solta, não! -eu gritando e chorando descendo as escadas sendo puxado pelas orelhas por ele.
-Seu desavergonhado!- ele me jogou no chão.
-Eduardo, filho. -era a minha mãe.
-Peguei este pervertido se masturbando na cama, ele vai para a rua, não quero imundos na minha casa. Já tinha tempo que eu desconfiava, porque tinha aumentado o número de espinhas dele. -eu chorando como um condenado a ir a forca.
-Pai...
-Homem pensa mais, é seu filho.
-Quer morrer tuberculoso? Quer ter lepra? Quer queimar no fogo do inferno?
-É loucura!... Ele só pode estar louco Eduardo. Satanás se apoderou do nosso filho.
Me amarraram na cama, fecharam a janela, não pôde mais ver a luz da minha vida, fiquei na escuridão do meu quarto, sem saber quando era noite ou dia, só me entregavam pão com água. Chorei em meio a minha solidão, só dava para ouvir as orações, concerteza estavam minha mãe, dona Justina, Dona Eulália em meio a oração.
O padre subiu acompanhado pela minha mãe e meu pai.
-Eu não estou com demônio padre, admito que cometi um pecado mortal...
-Não escuta ele padre, o demônio algumas vezes engana. -falou minha mãe.
-Faça de tudo padre para libertar ele deste mal, se for possível até a morte, é preferível a morte de um filho, do que esta vergonha perante a sociedade.
-Me largue! Eu não estou possuído!- comecei a me balançar na cama, com a esperança de me soltar.
-Em nome do Senhor ordeno que saia!
-Tire suas mãos de mim! Eu odeio vocês!
Amanheceu eu estava todo marcado da surra para tirar o demônio que achavam que tinha me possuído. demorou de eu ver alguém, fiquei com fome, tive que fazer as necessidades na cama, não conseguia dormir, por causa do mal cheiro que estava insuportável, e a prova das noites em claro se via no meu rosto.
Só soube que era 31 de dezembro pelos fogos, que provocavam clarões nas brechas da janela.
Neste dia as pessoas bebem, dão risada,pulam, cantam, e concerteza ela estava lá, nem sabendo que estou passando por tudo isso por causa dela.
Tinha sumido o barulho provocado pela festa e depois de algum tempo minha mãe abriu a porta.
-Até quando vão me manter aqui?
-Eu vim te soltar.
-_Por que está chorando?
-Desculpa...
-Onde se encontra papai?
-Ele está morto.
-Como?
-Ontem bebeu muito, enquanto estava dançando feliz segurando a sua garrafa, ele caiu morto no meio da multidão.
-Quero ver ele.
-Ele foi pisoteado.
-Eu queria que ele me perdoasse.
Ele foi enterrado, apesar de eu não ter recebido o perdão dele, eu não chorei no enterro, não fiquei triste com a morte dele, ele fez cair muitas lágrimas dos olhos da minha mãe. É triste você admitir que foi bom assim, principalmente quando se tratar do seu pai.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O bom homem

Um certo dia um colega da facul perguntou se era humilde. Com choque da pergunta, demorei de responder e respondi que era. Explico que demorei de responder, pois penso antes de responder as palavras também causam danos, e algumas vezes irreparáveis.
E também não “normal ” alguém me perguntar isso. Normalmente nem nós mesmo perguntamos isso pra gente, aliás, sou uma pessoa cismada, já me acham mal educado, um adjetivo a mais ou a menos não fariam nenhuma diferença.
Mais ele em outra oportunidade repetiu a pergunta, me lembrei que da primeira que ele perguntou eu estava comendo uma bolacha recheada e esqueci de oferecer a ele – mais na verdade não sei o motivo de ele ter me feito a pergunta - na segunda vez respondi que não. Na verdade acho que para dizer que não é humilde você está sendo humilde,por admiti que você tem falhas, enfim que você é humano.
Às vezes esquecemos que cometemos erros , pois vivemos a aponta o erro do vizinho. Achamos que estamos acima do mal até que ocorre uma fenômeno e te faz cair do pedestal , viva por sermos humanos !

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O mestre-Capítulo 9

Ana, Pedro e Paulo foram a um shopping, compraram jóias, carro, eletrodomésticos, sapatos, roupas de banho, de dormir, íntima.
-Leva essa cueca Pedro, ela deixa maior o que já é grande.
-Tá, eu levo.
Aparece Paulo de terno.
-Tá um gato meu irmão.
-Se eu não fosse casada eu pegava.
Ela olha uma passadeira simples em uma vitrine.
-Quer que eu compre para você amor.
-Não precisa gastar dinheiro com isso.
-O que desejam? - a moça da loja.
-Eu gostei dessa bolsa e meu marido vai levar essa carteira e essr relógio e quero todos esses vestidos. Esse vai ser ótimo para romper o ano não é meu amor. -ela sorrindo olhando o vestido em frente ao espelho.
Numa outra loja ela olha todos os lençóis.
-Mudei de idéia, não vou levar nenhum.
Eles voltam para casa.
-Meu bem não fiquei linda com essa passadeira? -era a passadeira que ela tinha visto na vitrine.
Eles foram passar o fim de ano num transatlântico.
-Eu tô grávida Pedro.
-É verdade?
-É, eu desconfiava e tive a certeza ontem.
-Não vamos mais roubar, temos que pensar nesse filho.
Depois foram para um hotel. Pedro sentado nú numa cadeira, Ana aparece, só de calcinha e sutiã, ela senta-se no colo dele e o beija, tira o sutiã, ele beijando os seios dela, desce até o umbigo e do umbigo para a verilha.
Ela lembe a orelha del. Ela grita de prazer.
Alguém toca a campainha.
-Não vá não! -ela pega na mão dele.
-Devemos ter acordado o pessoal do hotel, devem tá morrendo de inveja dos seus gritos gostosa.
-Vai atende. -ela joga o roupão.
Pedro abre a porta.
-Tem alguém o chamando lá embaixo.
-Disse o nome?
-Não.
No quarto Ana vê da janela várias viaturas da polícia.
-Merda.
-E o que a pessoa quer?
-Não sei não senhor.
Ana aparece com uma arma.
-Ana.
-A polícia está aí embaixo, descobriram agente.
-Fala filho da mãe é a polícia que está me chamando?
-É, não me matem, por favor..
O prende dentro do armário Pedro, eu vou falar com o seu irmão pra sair da casa com o dinheiro.
Depois deles fugirem do hotel, se encontram com Paulo. Paulo está com cabelos longos, até os ombros, Pedro com um bigode e um óculos, Ana, loira e de olhos azuís, graças a uma lente de contato.
-Vamos pra onde?
-Rio de janeiro. Agora você se chama Carolina Ambrósio e eu, Eduardo Ambrósio.
-Eu tô ridículo.
-Que nada Paulo. -Ana.
-Não, agora me chamo Mateus.
-Deu para salvar quanto?
-Quase seis milhões.
-Agora é uma nova vida.

Dois sujos numa noite suja

Me lembrei que eu não perguntei o seu nome
Nem pedi seu telefone
Muito menos o endereço
Pra quê?
Sempre fui uma pessoa sem compromisso
Naquela noite te conheci com apreço
Quem dera! Seria um infâmia se escrevesse isso
Mas escrevo, temos que imortalizar a nossa melhor transa
É isso mesmo, você onde estiver saiba que me deixou na fossa
Com saudade daquela transa
Se é moça não leia o resto, pra não ficar ruborizada
Não estou aqui para ditar minhas qualidades, pois não escreverei sobre isso
A comi com ferocidade, tinha cara de moça e corpo de puta
Eu era o imperador desbravando o sexo dela
Se sentinddo todo dono entre as pernas dela
Com toda minha virilidade e com muita foreça
Ela gritava e gemia querendo o meu néctar
Nos beijavamos até ficar sem ar
As horas passavam e você não cansa
digo entre os dentes que me fez suar
Eu achando que era o caçador, na verdade era a presa
Se as paredes falassem
Ela era uma mulher para deixar o melhor amigo do homem duro por muitas horas
fazia cada coisa com ele
Ora na boca ora na mão e a surpresa
foram incontáveis as posições, ela tinha imaginação
Não sou religioso, mas me fez dizer Amém
Ela me provocava e eu só tendo a fascinação
O meu rosto entre os seus seios
Me fez lembrar das outras
Olha que não foram poucas
A priminha, a colega da escola, o casal de sapatão
Para conquistar o produto não importa os meios
Você me fez lembrar da fugacidade da juventude
Me fez feliz na plenitude
Ao acordar lhe ver de bruços na cama
Noto que tem uma tatuagem nas costas
Nas horas acaloradas você não nota muitas coisas loucas
Fui tomar um banho e ao voltar você sumiu
Se eu não lhe ver mais, espero com esses versos faça você se lembrar de nós dois na cama
Em uma certa noite fomos eternos amantes.

O meu erro

As vezes pedimos tantas coisas
Você termina vendo que essas coisas
Podem ser resumidas em uma só palavra
Amor...
Não quero saber se é certo ou errado
Só quero é ter você
Vejo os seus olhos, procuro saber se estou nos seus pensamentos
Lembro dos momentos que você me fez sofrer
Mas vejo que amo de mais você
O mundo é pequeno diante de nós, você me fez crer
Dizemos um ao outro que vamos ficar juntos para sempre
Se eu pensar esse sempre sem você me causa lamentos
Me sinto tão bem em seus braços
Quando você me acaricia com sua mão
Vejo nós dois caminhando pela areia
Quando faço algo errado você vem com o seu sermão
Adoro o seu cabelo... A sua boca e assim fazemos laços
De ternura, cumplicidade, amizade
Se é pra morrer um dia
Quero morrer amando
De preferência a mesma pessoa
Não é fácil conquistar a mesma pessoa a cada dia
Também não é impossível, o amor ajuda
Quero ter você nos meus sonhos e assim ir sonhando
Eu já disse que dizem que você é um erro na minha vida
Eu digo que você é o mais bonito erro da minha vida
Repetiria esse erro mil vezes para ficar ao seu lado
Meio calado, beijo selado
Te amo
Te amo
Te amo
Muitos não tem a oportunidade de encontrar um amor
Alguns encontram e não lutam por ele
Você me pergunta se eu tenho medo
Rewspondo que as tempestades ao seu lado é dia ensolarado
Então vem vamos nos beijar
E comemorar o meu erro.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A mulher do desembargador -Capítulo 4

Acordei muito nervoso, iria começar esta manhã as minhas aulas com a mulher do desembargador. Tomei o meu café correndo e fui para lá, as minhas mãos estavam geladas, duas pessoas que se encontraram comigo falram que eu estava pálido, parecia que tinha perdido todo o meu sangue.


As minhas pernas pararam, tive que puxá-las até a casa dela, as minhas mãos começaram a suar. eu estava levando também um caderno, caneta, borracha, lápis e alguns livros.


A chamei do portão, ela saiu com um vestido marrom que ia até os joelhos com costa nua.


-Eu vim para as aulas.


-Ah!... Já tinha esquecido, entre.




Entramos.


-Coloque as coisas em cima da mesa.


Comecei a olhar um quadro de uma menina morta e uns indivíduos encapuzados em volta dela, todos iguais, mas não eram humanos.


-Você se importa que estudemos no chão?


-Claro que não.


Sentamos , ela colocou as suas pernas para se apoiar em cima delas.


-Substantivo, parte da gramática a que pertence todas as palavras que desiganam os seres em geral, as entidades reais ou imaginárias. Como se classificam os substantivos?


-Concretos, abstratos, comuns, ...Próprios, coletivo.


-Pegue o seu caderno.


Eu peguei o meu caderno.


-Vou ditar algumas palavras e eu quero que você as classifique o substantivo usado.


-Esta bem.


-Sol, fome, ...Ódio, caneta, ...Pacífico, arquipélago, ...Baixela, cáfila, Córdoba, ...Vingança, Deus,... Pronto, faça.


Eu não prestava atenção na aula, me desconcentrava para olhar os seios dela, a coxa...


Depois da aula, cheguei em casa e encontrei a minha mãe no banheiro, com os olhos roxos.


-Mãe. - eu a toquei.


-Ai, está doendo. -Ela chorando.


-Ele é um covarde.


-É o seu pai.


-Se eu podesse eu a tirava dessa vida.


-Eu não quero que Maria bárbara me veja asssim.


-Onde ele está?


-Deve está bebendo.


-Largue ele mãe.


-Mulheres desquitadas são vistas com maus olhos filho, é a minha sina, eu tenho que levar isso até o túmulo.


Mais tarde Dona Justina fez uma visita a minha mãe.


-Virgem Santíssima, o que acontece com você?


-Cair da escada.


-Me perdoe pela pergunta. O seu marido bate em você?


-O quê?


-É o que eu estou ouvindo na rua.


-Quero que todos saibam que estou muito feliz com o meu marido. não quero meu nome na boca do mundo.


Sair de casa e encontrei Cláudio e Felipe.


-Estou perdido. -fala Cláudio.


-Por quê? -perguntei.


-Vou perder de ano.


-Mas segunda-feira é a prova de admissão.


-Não posso perder de ano.


-A professora Custódia é uma solteirona, já velha, mal humorada, diria que isso é fogo por debaixo da saia. -falou Felipe catedraticamente.


-Você acha?


-Ela precisa de um homem.


Veio cinco meninos do orfanato República do Lar.


-Vinhemos para ordenar que vocês se afastem da meninas do orfanato.


-Por que teríamos que obedecer a tal ordem? -Felipe


-Vocês estão com maledicência com elas.


-O que não é muito diferente do que vocês também querem com elas.


-Elas são nossas!


-Não tenho culpa se vocês não sabem conquistar as mulheres que tem.


-Vádios.


-É desses vádios que elas gostam!


No dia seguinte, na igreja aparecemos cheios de hematomas, pelo menos a briga valeu a pena, ganhamos.


-Eulália que bom voltando a frequentar a igreja. -Dona Justina


-Temos que nos conformar.


-Bom dia senhoras.


-Bom dia Padre Eurico.


-Padre desejo me confessar.


Era uma jovem de cabelos curto encaracolado.


-Vamos.


-Quem é? -Perguntou Dona Justina a Eulália.


-Amância, coitada tem 29 anos e ainda é solteira.


-Coitada nada, essa daí para não ter casado ainda deve ter aprontado de tudo, só coloco as minhas mãos no fogo pelo Santo do meu falecido marido. A mulher tem que ser do lar! Trabalhar, cuidar do marido, ser honesta, e aceitar as puladas de cerca do nosso conjuge. Cabeça vazia são quem seguem esssas feministas, que colocam idéias contrás aos ensinamentos de nossas mães e avós, homem é homem, mulher é mulher.Lugar de mulher é na cozinha rodeada dos filhos. Prazer nunca desejei sentir com o meu marido. Nós sim, somos obrigadas a dar prazer aos homens, porque aparece uma sirigaita e rouba eles da gente, nós mulheres viga da religiosidade e do bom senso.


No dia da prova.


-Eu passei.

-Você?...

-Sim e na sala dos professores, na mesa, ela aparenta ser velha, mas tem um belo corpo.

-Não estou acreditando.

Entramos na sala, havia sete fileiras verticais, cada uma com oito cadeiras. No meio da avaliação Feilpe me pediu cola e a professora nos pegou. Eu disse a verdade perante o diretor que Felipe tinha me pedido cola.

Eu tive a oportunidade fazer outra prova, Já Felipe perdeu e Cláudio passou e ainda abriu as pernas de Dona Custódia, que reparando bem bem, que coxas!

Na saída encontrei com Felipe.
Você provou que não é meu amigo
-Eu só falei a verdade
-Eu lhe arrebento.
-Acalme-se Felipe. -Cláudio.-Se lembre da amizade da gente.
-Se depender de mim ele não é mais nada meu
-Que pena que tenha que acabar assim
-Felipe pense, você estava errado. -Fala Cláudio
-E você acha certo o seu procedimento. Ainda você há de me pagar Pedro não esqueça.

O mestre-Capítulo 7

Ana foi colocar em prática a primeira parte do plano, ela estava conversando num bar com um senhor que trabalha no banco, ela dobra as pernas. Ela estava com uma saia e ele olha para as coxas dela.
-É verdade que você trabalha no Banco do Brasil?
-Sim.
-Deve ser difícil assaltar lá não é?
-É tem um cofre com retardamento na abertura dele.
-E como você acessa as informações do banco?
-Eu tenho uma senha.
-Eu sempre quis conhecer alguém importante. -ela fala no ouvido dele.
-Mas o cofre só trava pelo circuito interno de tv.
-Que tal irmos para um lugar reservado? Estou sem calcinha. -ela abre as pernas.
-Você é safadinha.
-Eles saem e ela leva a garrafa e le vai bebendo no caminho.
Chegam num prédio.
-Estamos chegando na minha casa.
Vão subindo a escada e ela quebra a garrafa na cabeça dele ao cegar na casa. Liga o computador e entra no login do banco para funcionários e copia e olha os dados. e salva num disquete.
Ela sai do prédio e vai num orelhão.
-Alô primeira parte concluída com sucesso.
Ana entra no banco com uma peruca ruíva cobrindo só a nuca e óculos escuros e atrás Paulo com uma mala que joga no lixo e se retira.
Ana se dirige a um balcão.
-Vim pegar meu cartão.
-Nome?
-Eliana Leme.
A mala explode.
-O que é isso? -a atendente se retira.
Ela pega os cartões e vira o computador e digita alguma coisa e vira o computador e imprime alkguma coisa, entram homens com uma ambulância fortemente armados. Ela guarda o papel na bolsa e se retira.
Em casa.
-Pronto amanhã é só transferir e torcer que as pessoas que fizeram o cartão não peguem os cartões.
Ela vai a outro banco.
-Vim retirar 17 milhões.
Em casa ela deitada em cima do dinheiro.
-Vem cá vem, vamos nos amar aqui.
-Não ainda falta a terceira parte.
-Você não desistiu de entregar a metade a um asilo?
-Eu concordei com o plano por causa disso.
-Mas são velhos, não vão nem aproveitar a grana.
-Eu quero isso.
-Está bem, eu pensei que você iria desistir depois de ver toda essa grana. Eu vou cumprir o combinado.
Ao anoitecer ela liga para Pedro.
-Alô terceira parte concluída com sucesso!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O mestre -Capítulo 6

Pedro foi matricular o irmão numa faculdade.
-Obrigado meu irmão.
-Você merece.
-mas onde arranjou a grana para bancar o meu curso universitário?
-Eu preciso da sua ajuda para uma coisa, vai ser teu pagamento digamos assim por eu ter dado o dinheiro para a sua faculdade.
Ana acaba mais um dia de serviço como enfermeira e se aproxima uma enfermeira negra e gorda.
-É verdade que você se demitiu Ana?
-Sim Wilma, isso aqui não é pra mim. Eu sei que mereço mais.
-Mas não vai se meter em encrenca não né?
-Não Wilma, eu já tenho outro emprego a vista.
-Vou sentir muito a sua falta menina.
-Eu também.
-Que você seja feliz.
-Vou me trocar tirar essa roupa para sempre.
-Tchau.
Ela vai no banheiro, mas é encurralada na parede por Sérgio.
-Onde está ele?
-Não sei do que você está falando.
-Do seu marido, aquele ladrãozinho.
-Ai, me solte.
-Diz!
-Não sei. - ele apertou o pescoço dela e bateu a mão dela na parede. -Juro. -ela dá um chute na verilha dele.
-Sua vaca!
A joga contra a parede.
-Diz se não te mato aqui. -ele tira uma arma do bolso.
-Você tá interessado na grana?Damos-lhe 30 mil. -ela fala no ouvido dele.
-Não, quero mais.
-50 mil e mais eu. O seu chefe é um insuportável, não vê o quanto você é importante para a empresa. -ela desce a mão e pega no saco escrotal dele.
Se beijam, enquanto se beija, ela arranha as pernas dela, ele tira a blusa dela.
-Socorro!
-O que você está fazendo?
-Me ajudem, por favor.
Chegam os seguranças e pega ele.
-Me larguem sua vádia. -o levam.
Ela chorando é abraçada por Wilma.
-Ai Wilma foi horrível.
--Meu Deus como este homem entrou aqui?
Alguns minutos depois ela sai pela garagem.
-Senhor João, a doutora Rosana está lhe chamando na sala dela.
-A doutora Rosana. -0ele se retira com um sorriso nos lábios.
Ela com um clipe abre a porta da ambulância e aparece Paulo vestido de médico.
-Esconde a foto do crachá no bolso do jaleco.
Eles entram, ela em especial com um sorriso, pensando o que uma enfermeira não sabe o que ocorre no hospital.
Eles nem são barrados pela segurança.
Pedro vai numa favela.
-Quero duas bombas de fabricação caseira e preciso da ajuda de vocês num serviço.
Doutor Raul Vascentini solta Sérgio na cadeia.
-Você é um incompetente, como foi capaz de deixar que aquela mulher te enganasse. Só estou rodeado de imbecis.
Sérgio abaixa a cabeça.
-Agora sei com quem estou me dando. São mais espertos do que eu pensava.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A mulher do desembargador -capítulo 3

-Filho leve este bolo, para dá recepção a nossa nova vizinha.
-Quem?
-Ora essa! A mulher do desembargador.
-mande Maria Bárbara.
-vai.
-É bolo de quê?
-De chocolate.
A minha mãe enrolou o bolo num lenço e me deu, me dirigir a casa. As minhas pernas bambeavam, não conseguia parar de tremer, uma emoção me tomava.
cheguei até o portão e gritei:
-Ó de casa! Ó de casa! Ó de casa!
-Quem é você?
Era ela, cada dia mais linda.
-Eu sou o seu vizinho.
-E também ladrão de manga.
-Desculpa.
-Desculpo se não fizer mais.
-Minha mãe mandou isso.
Ela desenrolou.
-Bolo de chocolate, obrigada, ela não precisava se incomodar. Diz a ela que a convido para jantar essa noite aqui em casa, e será uma desfeita se ela não aceitar!
-Com licença.
-Espero vocês a noite.
Fui para a minha casa, não acreditava, falei com ela, estive perto dela. Peguei o binóculo e fiz o que se tornava uma obsessão, vigiá-la.
Ela estava tomando banho na banheira, tive vontade de ser o sabão que a ensaboava. Ela levantou a perna, tinha uma perna linda e grande, ela molhava o seu pescoço e lava o rosto. Ela levantou e colocou atoalha.
depois tentei a procurar, mas em nenhum cômodo a via. Ela abriu a cortina do quarto e me escondi, torcendo para que ela não tenha me visto, voltei, ela já estava vestida com um vestido preto, no quarto deles havia um quadro cubista de um pintor que agora não me vem o nome.
Ela desceu a escada e abriu a porta, era um padeiro, com uma cesta de pão que logo veio ao chão. ela começou a desabotoar o vestido, logo já estava sem roupa, o vestido caiu ela foi em direção a ele, ele era jovem, desaboto-o a camisa branca dele.
ela se abaixou e tirou a calça dele, abaixou a ceroura dele e começou a fazer sexo oral com ele. Eu decidir ver tudo, comecei a chorar.
Ela ficou de costas para ele, ela de quatro no piano e ele atrás e eu fechei a janela para não ver mais.
Depois fui jogar bola, mas recebi a notícia que Renato estava muito doente, queimando em febre em casa.
Depois fui a barbearia e lá estava o guarda Ventura, tive vontade de esganá-lo.
-Vim cortar o cabelo.
-Deixa que eu corto tio.
-Mas foi você que quase arrancava a minha pele!
-Foi apenas um acidente guarda Ventura. -Falou o meu tio.
-Só apare rapazinho.
-Pedro cuide da barbearia, tenho que colocar essa carta no correio.
-Sim tio.
Ele saiu, e o guarda Ventura terminou dormindo raspei a cabeça dele.
Ele acordou e quando se viu careca no espelho tomou um susto.
-O que você fez com o meu cabelo?!
-desculpa guarda Ventura.
-Eu vou fechar essa barbearia.
-Eu só fiz o tu pediu.
-Mas eu pedir para aparar o meu cabelo.
-Ah! Lamento, eu entendi raspar.
-Não posso sair assim careca.
-saiba que é moda lá para os lados da Europa.
Ele colocou o seu chapéu e saiu enfurecido.
-O que deu no guarda Ventura?
-Quem sabe tio?... Quem sabe?
Anoiteceu, eu, minha mãe, minha irmã e Dona Justina fomos jantar na casa do desembargado. Ela estava com uma blusa com babado e com laços atrás e com um decote generoso e uma saia preta, os cabelos dela estavam presos com uma presilha de prata.
O jantar foi um lombo de porco, arroz carreteiro, feijão preto, farofa de ovo e salada de pepino e de sobremesa pudim de ovos mexidos.
-Obrigada pelo convite.
-Obrigado pelo bolo Dona...
-Augusta.
-Dona Augusta.
-É também uma boa oportunidade para minha esposa fazer amizades, já que fica muito sozinha, por causa das muitas viagens que faço como desembargador.
-A sua filha Dona Augusta é um primor de menina.
-O lombo está tão apetitoso.
-Se sirva a vontade Dona Justina. Fala o desembargador.
-Quero mais arroz mãe.
-Filha chega.
-Pode pegar mais minha querida, comer faz bem.
Talvez por este pensamento ele esteja em formato de barril.
-Como vocês se conheceram? -Pergunta Dona Justina.
-Ela era professora primária de uma escolinha, quando a vi me apaixonei logo.
-Então você era professora!
-Abandonei minha profissão quando vim para cá casada com Alberto.
-Meu filho está tomando tantas notas baixas em português.
-Eu posso dá banca para ele.
-Você faria isso?
-Claro, eu amo ensinar, posso começar amanhã mesmo se ele quiser.
-Para você está bom filho?
Fiquei besta, paralisado, eu acho que devo ser o homem mais sortudo do mundo.
-Para você está bom filho?
-Sim.
-Vou pegar a sobremesa.
Ela levantou, se abaixou e comecei a vê-la nua, voltou para a mesa.
-Não sei se está bom.
-Você tem sorte seu desembargador, a sua esposa tem mãos para cozinha, como o santo do meu falecido marido falava de mim. E ainda é muito bonita. É muita sorte encontrar mulheres assim como o mundo está hoje, cheio de mulheres adulteras. Só Deus pode ser misericordioso com nós.
-Obrigado Dona Justina, eu sei o tesouro que tenho em casa.
Ela entregou o meu prato ainda nua, eu olhava para os seios dela.
-Obrigado.
-Está delicioso, você tem que me entregar essa receita.
-Minha falecida mãe que me ensinou Dona Augusta.
-Já está tarde, vou me retirando, mulher direita deita cedo.
-Toma um cafezinho antes Dona Justina. -Fala Alberto.
-Ah não! Estava muito prazeroso o jantar. Muitas boas noites para vocês que ficam. -Ela se retirou.
-Que pena que Dona Justina já tenha ido. -Fala Marisa sentada ainda nua a mesa.
-Tenho que ir para casa, o meu marido já deve estar a minha espera e não tem nada para o jantar.
-Faço questão que você leve um pouquinho.
-Desculpa pelo incomodo.
-Não tem nada, foi um prazer. -Fala o desembargador.
-Aqui. -ela vindo com a sacola nua.
-Boa noite.
-Boa noite.
Nós fomos para casa, amanheceu e descobrir que Renato faleceu.
-Vim trazer meus pêsames. -fala minha mãe.
-Obrigada. -chorando Dona Eulália, mãe de Renato.
-O que ele tinha? -Perguntou Dona Justina.
-Tinha aparecido umas manchas na pele dele...
-Virgem crus!
-O que foi Dona Justina? -perguntou Padre Eurico.
-Dizem que a moça que mora no fim da avenida.
-A que dizem que é prostituta Dona Justina? -Pergunta minha mãe.
-Sim, diz que está passando estas manchas para os homens. Três já estão com a doença, todos os três pularam a cerca com a depravada. Por isso que só coloco as minhas mãos no fogo pelo santo do meu falecido marido
-Mas é um menino tão bom, e coroinha da igreja como o filho de Dona Augusta. -fala o padre Eurico.
Fui falar com Felipe.
-Podíamos estar no lugar dele, você que fez bem Pedro.
-Tenho certeza que ele está no céu agora.
-Tão bonita, com uma doença maldita. -Fala Cláudio
Passou três semanas depois da morte de Renato, sair para trabalhar na barbearia, quando Dona Marisa me chamou.
-Bom dia Dona Marisa.
-Você faz um favor para mim?
-Sim.
-Traga dois quilos de filé de picanha para mim, por favor, estou muito ocupada.
-Sim.
-Tome. -eu peguei o dinheiro -Pode ficar com o troco.
Fui comprei os filés e os entreguei, mas desta vez os meus olhos não a despiram.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Minha namorada

A minha namorada não é de Vênus nem de Marte
Ela pode estar em qualquer parte
Sempre distraída, passando despercebida
Não tenho a certeza se ela é minha
Pois é de todos e ao mesmo tempo de ninguém
Eu desejo me perder em seus beijos a cada arte
Fico mordido de ciúme ao vê-la ao lado de outro
Vejo fazendo filhos nela, o nosso futuro caminha
ela me olha nos olhos e me diz que me ama
Com aminha namorada troco confidências mais íntimas
ainda de me fazer o homem mais feliz, nos entendemos bem na cama
Não existe outra que me entenda tão bem quanto ela
Não existe brigas, nem mágoas, pois ela é ela
a minha namorada... Mas chega uma hora
Em que não a vejo, pois ela é fruto da minha solidão agora
Aí me pergunto em que dia eu vou poder lhe chamar de minha namorada.

A tua face

Pedro já havia 10 anos que tinha se formado, ao chegar em casa naquela noite a sua irmã, Célia, lhe informou de uma carta, nela continha escrito que haveria um reencontro dos formandos em medicina de um certo ano, e para que ele participasse. Bobagem, reencontro, 10 anos sem contato, reconstruir amizades perdidas há anos. Ele não iria, mas foi, o reencontro iria ser em um teatro.

lá estavam todos, Bernardo, Afonso, Carlos, Júlio e Vítor.

-Pedro que bom que você veio. - Afonso.

-Quanto tempo!

-Você não mudou nada.

-O tempo lhe fez bem.

-Quem é aquela mulher que está ao lado de Júlio? -Pergunta Carlos.

-A namorada dele, é francesa.

-Não sei o que esses europeus vêem em gente dessa cor, devem achar que ter um negro é afrodisíaco.

-Se eu não lhe conhecesse diria que isso se trata de racismo. -Afonso.

Racista eu! Eu até tenho amigos negros.

-Por que a peça é dividida em três atos? - Pergunta uma moça que acompanha Vítor.

-Se veio para azucrinar o meu juízo com a sua ignorância, era melhor ter ficado na portaria.

-Por que tratar a moça assim? - Pergunta Pedro.

-Ela devia agradecer, sem mim ela passaria a vida mostrando a bunda em capa de revista.

-eu soube que você realiza ensaios seminus. E pelo o que lutamos a nossa vida toda?

-O muro foi derrubado, os nossos heróis morreram ou os poucos que restam estão pra morrer, comunismo não enche barriga meu filho.

--vai começar a peça. -Bernardo.

Quando Pedro viu aquela mulher, ele teve a certeza que ela era a mulher de sua vida, ela terminaria de criar o Luís Gustavo.

Ela era senhora de si, a sua altivez, a sua posse de si mesma, o seu rosto apesar de jovem, trazia a experiência de mil vidas.

Ao acabar o espetáculo Pedro mandou um buquê de rosas para a atriz, e em cada noite do espetáculo da temporada ele repetia o ato, até o dia em tomaram um drink juntos. Soube que ela era divorciada, tinha uma filha, Angélica. Quando viram já estavam casados.

Pedro era ciumento, Patrícia era atriz. Ele não aceitou a personagem dela, ela beijar outro homem.

-Você não vai fazer essa personagem.

-Quero ver se eu não faço! Eu sou sua esposa, não sou sua propriedade!

Brigavam, depois faziam as pazes.

-Me perdoe.

-Você não confia em mim.

-Eu te amo tanto. -segura as mãos dela, ele chorando -Eu me amo tão pouco, acho que por isso, porque amo de mais você.

-O casamento não é só amor, é confiança, cumplicidade.

Ele foi ver o espetáculo e na cena do beijo ele virou o rosto para não ver.

-Você sentiu tesão ao beijá-lo.

-Por que me pergunta isso?

-Responda.

-Ele é viado! O ator é homossexual porra, mora com outro homem. Está menos preocupado agora?

Pedro tinha um amigo homossexual não assumido, escondia isso da família, Bernardo. sabia onde encontrá-lo na Praia dos Artistas. Pedro gostava de lá, por causa das esculturas.

-Você sente alguma coisa ao beijar a sua esposa.

-Nojo, não dela, de mim, por ser uma coisa que eu não sou, faço amor com ela por obrigação, para ela não desconfiar, para não me cobrar. com licença. -Ele foi até uma mesa onde está um rapaz.

O motivo das desconfianças sumiu por um tempo com a chegada de Florinda, a filha dos dois.

Pedro tinha chegado uma vez em casa e encontrou patrícia dando banho em Luís Gustavo, Luís Gustavo era filho de uma paixonite de adolescente de Pedro, ela antes de morrer pediu para a mãe que entregasse o filho ao pai.

As noites Pedro em cima de Patrícia gozava e ela parada o olhava, ele virava e dormia e ela insatisfeita virava e também dormia.

Certa noite ela pediu:

-Me masturba.

-Pra quê isso? É pecado isso!

-É pecado foder e não sentir nada pelo homem que ama.

A menina crescia e herdava a beleza da mãe, patrícia cada vez mais fazendo sucesso como atriz e Luís Gustavo cada vez mais próximo da mãe adotiva.

-O meu filho revelou a minha esposa que é gay. -Bernardo.

-E ela?

-Fez um escândalo, ele saiu de casa para morar com um rapaz. ele teve a coragem que eu não tive de enfrentar todos e tudo.que bom que minha mãe morreu antes de ver isso, ela dizia que preferia ter um neto marginal, pois morreria logo, do que um neto gay, uma vergonha permanente na família.Por que as vezes somos tão fracassados?

-Vamos estou pronta. -Patrícia.

na festa ela pedia para dançar com o marido e ele recusava dizendo que não sabia dançar. então ela dançou com outro cavalheiro a noite toda.

-Conhece algum bom advogado, a vagabunda se separou de mim e pede direitos, eu nem casei com ela, só morávamos juntos. -Vítor.

Pedro não escutava, só olhava os dois dançando.

No carro.

-Você conhecia o rapaz?

-Não, mas você não vai nem acreditar. Vamos entrar naquele motel.

-Pra que ir para um motel, se temos nosso quarto.

em casa ela aparece de camisola transparente.

-Não precisa disso para mostrar sua beleza, eu te amo.

-Pegue o seu amor e o enfie no lugar que lhe der mais prazer.

O filho já havia entrado na faculdade.

-vai estudar o que mesmo filho?

-Engenharia civil.

-Isso é carreira, carreira é medicina e advocacia. Patrícia menos, quem disse que ela se sustenta com arte. Tem gente que vive tem outros que sobrevivem.
-A área da construção civil está crescendo muito na cidade querido.
-Vai conhecer muitas garotas na faculdade.
-isso eu tenho certeza pai. -Pedro não notou que Luís Gustavo disse isso olhando para Patrícia.
Pedro foi conversar com o filho, sabia pouco da vida dele, o seu único interesse era a sua esposa.
-está namorando?
-Não, mas gosto de uma mulher.
-Por que não namora ela?
-É complicado... Não pode se realizar. por esse amor eu morro e mato.
Certa noite Pedro falou a esposa:
-Se você me largar eu me mato.
-E se eu te trair?
-Eu te mato.
Antes do espetáculo ela sempre se maquiava e ele se perdia no tempo a admirando através do espelho.
-Quero morrer olhando para ti, assim morreria feliz, profundamente feliz.
Pedro começou a desconfiar da esposa, ela se queixava de cansaço, o evitava, não era mais a mesma, tinha segredos para com ele, saia frequentemente.
Ele ao chegar um dia do trabalho ver ela e Luís Gustavo na beira da piscina, ela passando protetor nele, ela acena para Pedro com a mão e Luís vira o rosto e sorrir.
ela tinha outro, isso não saía da cabeça dele, ela o traía, só precisava saber com quem. Começou a segui-la, era verdade, ela só tinha ido visitar uma amiga.
Contratou um detective, este foi rápido, e em menos de um mês o entregou a prova cabal da traição, um envelope com as fotos.
Ele olhava para o envelope e tinha medo, raiva, nojo, ou sei lá o que ele sentia. Foi para o chuveiro chorar. Fez um d'água e ao lado um frasco de comprimidos. Abriu o envelope, para a surpresa ou não, era o seu filho, um menino de apenas 17 anos.
Fechou os olhos, desejou que morresse por um tempo. Ao ver os dois na cama, ela sorrindo enquanto ele a penetrava. Ela não sorriu uma única vez assim enquanto ele comia ela. Vagabunda... Ele tira uma arma e atira nos dois.
Pedro acorda num leito de hospital.
-Tudo bem querido? -Patrícia.
--Que susto pai. -Luís Gustavo.
Ele volta pra casa, e pela manhã fica vigiando os dois da janela, eles tomarem café da manhã no jardim.
Ao certo ninguém sabe o que aconteceu depois disso, só estou repassando como eu soube a história. Dizem que ele aceitou a viver com a esposa, mesmo depois da traição. O filho e ela nunca souberam que ele sabia do caso deles. Ele amava de mais a esposa, e era o seu filho, pelo menos assim ficava tudo em família. As vezes me pergunto e quando ele olhava a face dela, será que ele via aquela mulher que era amada, mas não como queria ou aquela mulher com aquele sorriso de satisfação de se sentir verdadeiramente satisfeita.

O mestre -Capítulo 5.

Ana e Pedro foram a uma festa de aniversário de uma filha de uma amiga de Ana.
-Ana.
-Patrícia. -se beijam no rosto.
-Que bom que você veio.
-Rebeca.
Se aproxima a menina.
-Aqui o seu presente. -Ana entrega a menina.
-Obrigado.
-Com licença vou receber uns convidados que acabaram de chegar, fiquem à vontade.
-Toda. - se retira Patrícia e Rebeca.
-Bonita festa.
--Nunca tive festa de 15 anos. -ela com lágrima nos olhos.
--Sabe aviagem a Trancoso, eu pensei em Paris.
-Paris. -ela sorrir.
-Isso.
-Você conseguiu outro emprego?
-Não.
-Então com que dinheiro vamos para Paris e como você pagou aquele jantar?

-É melhor você ir para o banheiro, você borrou a maquiagem.
Foram ao banheiro, ela lava o rosto e refaz a maquiagem e olha uma saboneteira..
-Bonita saboneteira não é Pedro?
-É.
-Penso quando vou ter uma dessa.
-Em breve amor.
Eles voltam para a festa.
-Patrícia bonita saboneteira que você tem no banheiro.
-Eu comprei em uma cidadizinha mineira.Se você quiser eu lhe dou de presente.
--Não, é seu, ficaria mal com isso, fica melhor no seu banheiro.
Eles voltam para casa.
-Vou tomar um banho amor.-ela o beija, sobe a escada e joga a bolsa no sofá, mas esta cai no chão.
-Ele pega a bolsa e ver que algo caiu no chão, e ele ver que era a saboneteira que eles viram na casa de Patrícia.Ele guarda na bolsa dela, e coloca a bolsa em cima do sofá.Não poderia ser.Ele sobe as escadas e vai no quarto deles, revira as coisas e ver que há no armário um fundo falso, ele abre e ver vários objetos sem importância, inúteis, bugigangas, como a saboneteira.Ele guardou tudo, era melhor esquecer esse episódio.
Eles tomam café, Ana se retira para dormir.Pedro assiste televisão e lê o jornal.
Ana desce as escadas, joga uma caixa no chão cheia de dinheiro.
-O que significa isso?
-Eu posso explicar. -Pedro levanta-se.
-De onde veio esse dinheiro? Aí tem muito mais que 10 mil.
-O meu chefe me demitiu, entrei no site do banco dele...
-E decidiu roubar? -ela chorando. -Vocêe vai devolver isso!
-Não posso, vou ser preso.
-Por que você fez isso?
-Eu queria me vingar dele. Ele não vai sentir falta de 100 mil, já eu, 100 mil muda a minha vida.
-Não era preciso roubá-lo para você se vingar dele.
-Ana, me perdõe.
-Fica difícil, eu descobrir que me casei com um ladrão. -ela sobe as escadas.
Pedro guarda a caixa, vai para o quarto, tira a roupa e coloca a roupa de dormir.
Ele deita.
Ela vira-se sem falar com ele.
Amanhece, ele acorda e deixa a cama com ela dormindo, tira a roupa e liga o chuveiro, lava o rosto. Se perguntava o que tinha lhe dado naquele dia para ter a coragem de roubar o senhor Dergrinolle. Já estava feito, e não se arrependia, o ex-chefe merecia.
-Perdo. -aparece Ana na porta do banheiro. -Eu pensei melhor, o seu chefe lhe tratava mal, como um cachorro, te pagava bem menos que você merecia..., acho que foi justo, você retirou dele o que ele tinha que te dá há muito tempo.
-Que bom amor.
-Você conseguiria fazer isso com o Banco do Brasil?
-Você fala sério?
-Tem nosso dinheiro lá também, que pagamos com impostos.
-Mas não vai ser tão fácil quando roubei o meu ex-chefe.
--Bolamos um plano.
-Mas quanto pegaríamos.
-15 milhões seria o suficiente para um futuro maravilhoso.
-Tentarei bolar o plano.
-Eu te perdôo meu amor. -o beija.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O mestre-Capítulo 4.

Raul quando soube que foi roubado se dirigiu ao banco revoltado.
-Incompetentes isso é o que vocêes são! Roubam 100 mil reais de mim e vocês dizem que não podem fazer nada, só estou rodeado de ignorantes.
-Acalme-se doutor Raul.
-Que calma Sérgio, me roubaram.
-Mas antes de fazer o saque de quantias grandes, deve-se informar o RG, CPF, a data de nascimento e asenha. E a pessoa que fez isso sabia de todos os seus dados, e o senhor não devia informar a senha sem saber a origem do e-mail, e que fez a retirada estava com a roupa da empresa. - fala o gerente.
-A culpa é minha agora. Você está dizendo que fui roubado por um dos meus funcionários?
-Ou ex senhor. - interrompe Sérgio.
Entra na sala uma moça.
-Aqui as fitas do circuito interno senhor.
Colocam a fita e adiantam para o horário das 14:37, e Raul se espanta ao ver no vídeo Pedro.
-Não pode ser. Coitado desse infeliz quando pegá-lo, vai se arrepender de ter se colocado no meu caminho.
-É o Pedro senhor.
-É aquele cretino.
-O senhor o conhece?
--trabalhava para mim.
raul não acreditava que iria ser roubado logo pela pessoa que ele julgava mais inútil na empresa, a sua ira tinha aumentado.
-Quero a pasta de Pedro Almeida Campos.
Alguns minutos volta a secretária com a pasta.
-Eu te subestimei rapaz. - ele fala olhando para a foto de pedro.
Entra na sala Sérgio.
-Quem diria chefe que o mosca morta do Pedro...
-escreve uma coisa Sérgio, eu só vou me descansar quando colocar as mãos nesse rapaz e no meu jartar ter a cabeça dele servida numa travessa.
Enquato isso, na casa de Pedro e Ana, eles jantavam à luz de velas.

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