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terça-feira, 30 de julho de 2013

Vagarosamente.


Me arriscando no meio fio sem medo da queda
dando audiência para a beleza da sarjeta
Arrependido talvez de não ter voltado
E ter dado aquele beijo que poderia ter dado
Aventurando tomando chuva por não estar de guarda-chuva
Desperdiçando o tempo por saber que não há ninguém
Lhe esperando dentro de casa
Sem pedi a imaginação lhe empresta asa
Sem se preocupar por um minuto em não ser alguém
Andando por entre os meus iguais
Sem me incomodar ou assustar com o que é apenas diferente
Deixando a água cair por estar quente
Ser indiferente pelo o que eu não quero
Brincar de porta fechada imaginando o que quero
Tendo orgasmos quando reencontro as minhas velhas músicas
Sentindo falta de velhos rostos
Abrindo a porta e deixando entrar novas companhias
Tentando conviver com o meu maior medo a autocrítica
Se espantando com os meus diferentes gostos
Sabendo que em cada aniversário vou ficando menos vivo
Tem certas coisas que só gosto ao vivo
Aprendendo a colocar mais cores na tela da vida
Curtindo a festa que está em plena avenida
Perdendo as contas de quantos cabelos brancos vieram
Por ver o dia amanhecendo sorrindo nem aí pra sua idade
Com a sua invencidade experimentando toda a virilidade
Sabendo que ainda há espaço vago
E que tem memórias que não podem ser roubadas
Mesmo que não lembre cada palavra daquele dialogo
E ficar surpreso que um dia tudo vai tá acabado
Todos os seus filhos encaminhados
E certas despedidas inevitáveis
Tantas experiências não contáveis
E dá de cara que que muitas vezes não está acompanhado
Até cerrar os olhos vagarosamente abruptamente
Feliz com a tarefa cumprida
Pronto pra mais outras tantas vidas.

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