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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Hotel Carnivale. - Bem vindo ao prazer. Capítulo 1.

Irmãos.
 

Muitos me chamam de bruxa, pérfida, cruel, sem coração, messalina, puta, facínora. Claro que o passar dos anos eles aumentavam o coro, ou ganhavam outra conotação. Nunca fui pra ligar o que os outros falavam de mim. também caminhei pela moral sem tropeçar, cair ou hesitar. Não tenho vergonha do que sou, do que carrego ou do que ainda possa vim fazer.
Mas de todos os nomes, o que eu mais gostava é que me chamem de vagabunda. Lembro da primeira vez que fui chamada pela mulher que me trouxe ao mundo, eu tinha apenas 13 anos.. Eu fugia da aula de catequese pra brinca com paus de meninos que conhecia, ou jamais viria. Naquele mesmo dia ela me deu uma coça com cordas trançadas. E quanto ela me batia eu dizia que gostava, e isso a dava mais raiva, fazendo-a aumentar o coro da palavra vagabunda.
Hoje mudei os meus brinquedos, eles estão maiores.
Ela para diante de uma jaula, onde tem um homem acorrentado.
Ela abre a jaula, esta somente vestida com uma cinta liga preta . Ela deita na poltrona, o puxa pela coleira, tira o mordaça dele. Ele beija a nuca dela.
Ela pega o chicote e bate nele.
-Devagar!
-Vagabunda!
Chega quatro homens, se aproximam, e cada um começa a beijá-la em cada parte do corpo dela, mãos, pernas, braços, pescoço, rosto. Outro se encontra no meio das pernas dela, a fazendo delirar.

1922.
                                                                              ***
Jovens estão tomando banho no rio e duas moças sentam na beira do rio, admiram os rapazes lutando na água.
-Seu irmão tá muito bonito, Ele é assim forte né?
-Eu vejo isso todos os dias e até mais.
-Como assim?
-Você tem que ver ele tomando banho, provoca a maior quentura lá embaixo.
-Você viu seu irmã nú? É pecado.
-Se for pecado, é o que eu mais gosto de cometer. - sorrir.
Um dos rapazes joga água nelas.
-Bora. - ela puxa a outra meni e voltam pra água,
Eva Guimarães Abelho era irmã de Jackson Guimarães Abelho, ela nasceu em !902, e Jackson só era 4 anos mais velho do que ela. Era filha  dos casal de camponeses protestantes Helena e Severo Augusto. Ela só tinha 20 anos, porém já era bastante desenvolvida pra idade. Começou a se menstruar aos 12 anos, e não se assustou. Amorosa com o pai, e rude e rebelde com a mãe, que olhava pra filha como se estivesse de frente com o demônio. Obrigava a filha todas as noites orar todos os Pai nossos possíveis. Mas isso não afazia odiá-la mais do que ela não deixar ela ser a vagabunda que ela tanto falava e que não conseguia arrancar  da pele da filha mesmo vermelha, e sim a morte  de forma prematura do pai  num acidente, em que caiu do teto  de casa, e a mãe herdou  apólices de seguro com isso logo se casou com o pastor, chamado Jezebel, que era tão mais lunático quanto ela.
E fazia ela decorar cada trecho da Bíblia, enquanto ela só queria era se perder dentro das calças dos eu irmão. Jazebel  chegou até a aconselhar Helena a expulsar Eva de casa, dizendo que ela era caso perdido, depois de provocar a excitação e gozo proposital do padrasto. Mas Helena não desistia, acreditava numa espécie de missão vinda do céu de salvar a filha, ou justificava isso para atormentá-la.
De quem Eva realmente gostava era do irmão. Não desgrudava dele desde que nasceu. Aproveitava cada cômodo da casa para se beijarem escondidos, bolinarem um ao outro. O incesto era a brincadeira preferida deles.Isso foi crescendo a medida que foram crescendo e junto a medida que iam se descobrindo, sobre a mesa, pia, estábulo, dispensa. E tinham certeza que eram feitos um para o outro.
E não entendiam o que tinha de errado nisso, mesmo que tudo dissesse que era errado. Ela só queria mesmo era brinca o pau de Jackson e ele entre suas pernas, da qual ele fazia muito bem isso.
-Vamos fugir. - Propõe Eva.
-Ir pra onde?
-Um lugar que ninguém nos conheça. E que possamos nos amar não mais escondido.-
-Com que dinheiro?
-Eu sei onde Jezebel guarda o dinheiro dos cultos.
E assim planejaram tudo, e em dois dias marcaram de se encontrar na estação de trem. Só que ela não contava que o plano não daria certo, confiança da juventude.
Ela vê Jackson, acena e vê atrás dele, a mãe, o sorriso logo se fecha.
-Sua ordinária. Você trouxea aabominação pra nossa família. O pecado pra dentro da nossa casa. -dá um tapa nela.
E começa a esbofeteá-la ali mesmo, chorando, bravejando, e se culpando por chegar aonde chegou.
Ao chegar em casa fez a filha se ajoelhar em cima do milho e diante da Bíblia, a fazia ler alto Levítico. Helena estava certa que tinha que separar os irmãos. Por isso iria manda o mais velho para a capital morar com os tios. Enquanto a própria cuidaria de corrigir Eva perante a Deus.
 Jackson  já estava de viagem marcada. Durante esses dias Helena dormia com Eva, para evitar visitas noturnas. Nem a mesa comiam mais juntos. E Helena arranjou uma irmã para acompanhar Eva aonde fosse.
Durante as manhãs Eva tinha que fazer as orações e olhando o tio cortando o tronco com o machado, veio a ideia a cabeça dela. Só tinha um jeito pra ela não se separar de Jackson, matar os pais.
 Ela tratou de despistar a sua sombra, e colocou um bilhete embaixo da porta do quarto de Jackson, escondeu o machado no seu quarto.
Não passaria daquela noite, dela colocar o plano em pática.
Ela levanta da cama devagar, se aproxima da outra cama, onde está a mãe.Estava num sono tão pesado que ela sentiu pena, por achar que não sentiria dor, isso a incomodava. Sem hesitar ela deu a primeira machadada, e por conseguinte as outras.
Saiu do quarto toda encharcada de sangue, ela foi pro quarto de Jackson. Ele olha pra ela assustado, mas não fala nada. Não estava acreditando que ela teve a coragem, ou que ela estaria falando sério no bilhete. Se dão as mãos e vão para o quarto do padrasto terminar o serviço.
Atualmente...
                                                        ***
-O hotel tem uma decoração meia antiga, mas é muito aconchegante.
Uma moça conversando com outra via SKYPE
-Vou desligar, tem alguém batendo na porta, acho que é o serviço de quarto. - sorrir.
Ela deixa o laptop em cima da cama e vai atender a porta. Dá de cara com um anão com uma cara muito má.
-Bom dia senhora, me chamo Batista, vim trazer seu almoço.
-Pode entrar, deixe ali.
Ele entra.
-Ah, eu tenho que avisar, que vai ter um baile hoje a noite no hotel, e a senhora é a nossa  convidada de honra.
Ela olha os pratos, cheira.
-Estou com tanta fome.
Começa a comer uma espécie de tora, que ao morder, sai um líquido vermelho de dentro.
-Tá muito bom. Qual é o nome do prato?
-Segredo do chef.
-Então você não vai me contar o que vem nele.
Batista sorrir pra ela, e ele lembra como fez o prato, com o cadáver de um homem na mesa e ele arrancando o ingrediente principal do prato do peito deste, e admirando diante da luz o coração em sua mão, e ele continuando destrinchando cada órgão de dentro do corpo.
-A roupa para o baile está dentro do guarda-roupa. Com licença. -se retira.
Ela fecha a porta. Termina de comer a o prato, até o lambendo, sente um calor. Ela vai até o guarda-roupa, abre e encontra uma camisola preta transparente com um sobretudo e a roupa íntima do lado.
-Fala sério, que eles acham que vou descer com isso? - sorrir- Por acaso esse baile é alguma espécie de festa do pijama.
-Ela tira uma foto e manda pelo WHATSAPP para a amiga.
A moça se chama Wanessa, é uma cantora pop famosa, e estar em turnê pelo Brasil, e tirou dois dias de descanso depois de quadro de estresse diagnosticado. Chegou a esse hotel por um anúncio que viu na internet, pesquisando lugares em que paparazzi não pudessem a encontrar. O que mais a chamou atenção foi o nome do hotel, Hotel Carnivale e logo embaixo vinha escrito" O lugar onde você realiza suas fantasias.
Ela desce a escada com a roupa que encontrou no guarda-roupa. O salão estava vazio cheio de mesas, todas arrumadas, ela estranha, mas o horário estava correto.
-Boa noite madame. - ela se abaixa e Batista tira o sobretudo dela.
Ela se sente envergonhada, como se estivesse nua.
-Onde estão os outros?
-Só tem a senhora convidada. Algo pra beber?
-Algo bem forte, por favor.
As luzes se apagam. Chegam vários homens musculosos com máscaras com apenas cueca e botas.
A cercam.
-Que tipo de brincadeira é essa?
Ela toca no peito de um e ver que é de verdade os músculos.
-É alguma pegadinha da minha produção?
Um começa a beijar a nuca dela, o outro rasga a camisola dela. Ela assustada e extasiada, eles tiram as máscaras, mas ela não consegue ver os rostos deles, a suspendem e colocam na mesa deitada, ela apenas fecha os olhos e se entrega.
No dia seguinte, ela acorda e toma um susto ao ver Batista ao pé da cama.
-Estava há muito tempo aí?
-Não muito. Vim trazer seu café da manhã. A porta estava aberta... E eu decidir entrar, só na sabia como te acordar.
-Obrigada... Batista.
-O que foi?
-Foi real?
-O quê?
-Tudo.
-O que a senhora acha? - sorrir.
E ele se retira.
Ela se levanta, coloca um roupão e vê uma máscara debaixo da coberta, mas não conseguia se lembrar de muita coisa.
Sai do quarto, com curiosidade de explorar o hotel, ouve uma música antiga muito bonita vinda de um quarto.
A porta estava aberta. Era um hoem de barba, costas largas, forte. Estava assistindo algo.
Ela entra, ele percebe a presença dela.
-Desculpa.
-Me chamo Jack, sou dono do hotel junto com minha esposa Eva.
Ela fica desapontada.
-Está gostando de ficar com a gente. - ele se aproxima.
-É diferente... Que lugar é esse?
-O lugar onde desperta e encontra os seus prazeres... até os mais ocultos. - fala no ouvido dela. -Algo pra beber?
-Eu não sei... Da última vez que bebi, não lembro muito o que fiz.
Ele dá as costas a ela, troca a música e prepara os drinks. Ela s aproxima da TV e se ver sendo penetrada por vários homens no salão do hotel.
-O que é isso? - com lágrima nos olhos.
Ele vira-se.
-Que merda é essa?! -Ela grita-Eu vou processar esse hotel.
-Acalme-se. - ele se aproxima.
Ela estava se sentindo violada.
-Vocês querem dinheiro, fama, ou alguma coisa assim?
-Pode acreditar que já temos muito de tudo isso.
-Eu vou sair desse hotel agora.
-Espera. - ele segura o braço dela. -Aqui ninguém sai insatisfeito.
Ele injeta algo no pescoço dela, a fazendo apagar.
Ela sente o corpo dela balançando e uma dor muito grande entre suas pernas. Ela abre os olhos devagar, uma luz branca muito forte em cima dela. Ela percebe que está algemada e está nua, e em cima dela um  homem com uma roupa toda preta de poliéster e de máscara  a penetrando com algo muito grande, que a fazia até sangrar. A única abertura que a roupa tinha, era para o membro dele avantajado.
Ela grita, grita mais alto, mas não pode ser ouvida.
-Arh!...



 


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