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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Os olhos de Manuela- Capítulo 1

Pra que esses olhos Manuela?
São os meusolhos para ti, somente para ti



Sou eduardo campos Tôlledo, tenho 42anos, sou investigador criminal. Agora estouna cena de um crime. Uma moça de vinte e poucos anos é esfaqueada na sala.
Vários homens estão no local do crime. Ela era loira artificial, tem uma tatuagem na nuca, três estrelinhas, um beija-florno ombro,um golfinho no pulso, olhos castanhos, 1,70 m de altura, acho, linda, o corpo dela estava nú.
Que tripo de monstro a mataria? Os olhos dela estavam abertos, apavorados. Olhos, que olhos eram aqueles.
-Foi canivete, não foi faca._ o meu colega Edgard.
-É, e a causa da morte foi estrangulamento. - me abaixo e coloco a mão no pescoço dela.
-Tenho a impressão que ela está nos olhando, pedindo socorro. -Um outro funcionário.
-Tá morta, os mortos não fazem mais nada. -fecho os olhos de Manuela.
-Olhe o que eu achei. -Edgard me mostra os documentos dela.
-Carolina Xavier santos. -Leio.

-Manuela era nome de guerra.
-Está cheio de jornalistas ai fora. -O funcionário.
-Trabalhava onde ela?
-No Sex Club Night, mas tinha um amante que pagava isso aqui.
-Então ela não era mais puta, era fixa. -Eu olho pelajanela para ver a imprensa lá embaixo -Não estou com saco para aguentar repórter no meu ouvido. -Me viro para Edgard _Coloque dois policiais aqui. E o menino?
-Fugiu. Será que ele tem haver com o crime?
-Não sei. Qual era o nome do padrinho dela?
-Pedro Dramactini.
Saio da casa dela e paro nocorredor.
-Não sei pra quê tanto alvoroço para a morte de uma prostituta. parecendo que esse tipo é gente. deviam queimar essa raça como faziam com as bruxas na Idade Média. Uma senhora de cabelos brancos de bob, carregando um crucifixo enorme no peito.
-Você conhece o menino que fugiu?
-É meu afilhado. a vagabunda dava em cimadele descaradamente, o chamava pra isso, pra aquilo e idiota lá babando. baixava o som da televisão só para escutar a voz dela.
-Ele morava de frente...
-Isso mesmo, esse aqui é meu lar. não lhe ofereço café, pois não fiz ainda. ~Mas não estão desconfiando do meu afilhado não né?
-Não, por enquanto.
-O crime perfeito na sociedade perfeita. -Ela entra.
-Qual o nome dessa senhora?
-Dona Marlízia.
Eu anoto o nome dela na agenda. depois de aguentar os jornalistas, me dirijo a casa dos dramactini. Se pode chamar aquilo de casa: 18 quartos, 2 suítes, 3 banheiros, uma cozinha industrial, duas piscinas.
Sento no sofá, a filha do casal estava na piscina com amigos. Aparece Dona Cínthia Dramactini, era de estatura média, cabelos castanhos bem escuros, bem bronzeada, devido a casa na praia, olhos verdes, cheia de jóias.
-Boa noite. O meu marido não se encontra. sente-se. -nos sentamos.
Vejo no topo da escada o outro filho do casal, Bruno e na mão dele uma espéie de chave alicate e abridor de lata.
-Me disseram que o senhor é da polícia.
-O seu marido é suspeito de matar a amante dele.
-Quer churros? -Ela se levanta.
-Ele pagava uma moradia para ela, um caso de um ano e pouco.
-O senhor vai encontrá-lo no escritório. Acho que ele vai poder te explicar melhor.
-Aqui o pernil senhora. -a empregada.
Ela pega o garfo grande e a faca.
-Há locais na carne para se evitar a sangria. -ela me olha -mas eu prefiro sangrar a carne, para deixá-la mais apetitosa. -ela me oferece uma fatia.
-Não, obrigado.
-Furada a canivete.
-Como você sabe? Eu não falei a forma como ela morreu.
-É..., está na imprensa, deu nos jornais, internet.
-Onde a senhora estava no dia do crime?
-Numa festa beneficiente da Sansouto.
-Chegou agora?
-Não, questão de uma hora. Um escândalo envolvendo os Dramactini.
-Você sabia do caso?
-Ela não é a primeira e não vai ser a última.
-Não tem medo que ele lhe largue?
-ele sabe que tem mais a perder do que a ganhar. E depois Dramactini se casa com Dramactini. Nós éramos primos de primeiro grau. os Dramactini não devem se misturar. temos sangue puro. Nossa família tem brasão.
-é acho que o seu marido não vem agora. Vou indo. -Eu iria me retirar.
-Ela era bonita?
-Muito.
-Você não comeu nada. Boa noite.
Antes de sair olho o topo da escada, o menino não se encontrava mais lá.
Saio da casa e vejo Edgard olhando para a filha dos Dramactini.
-Uma graça essa menina.
-è uma Dramactini. Deixa a mãe souber das suas intenções.
Entramos no carro.
-Como foi?
-Não sei, temos que encontrar esse menino.
Deixo Edgard em casa, pego um baita engarrafamento. Fumo um cigarro durante o percursso. Aquele olhar de Manuela não saía da minha cabeça e cada gesto da senhora Dramactini. Não me lembro mais quando comecei a fumar. Depois que me separei da minha esposa talvez. As minhas companhias sempre foram os óbitos, o cigarro e a bebida depois disso.
chego em casa, acendo a luz e pego o meu filho quase nú com uma garota no sofá.
-Pai!
-Desculpa. -ela tapa os seios e pega a roupa.
-Pai você não iria chegar mais tarde?
-Na minha ausência você transforma o meu lar em um motel.
-Aparece a menina já vestida.
-Espera Eliana! -Ele vai atrás dela.
Vou até a estante e faço um copo de Wísky.
-Pô pai, droga. -ele entra no quarto e bate a porta.
Sei que não sou um bom pai. As vezes me pergunto onde erro. Mas ele quis ficar comigo antes da mãe, é um menino de apenas 17 anos. sento no sofá e fecho os olhos.
Amanheço no sofá todo dolorido, vou pra mesa.
-Mamãe mandou o convite para o casamento. -O meu filho André.
-Que ótimo, é aquele mofadinha?
-É. Você vai?
-Quem sabe.
Cedinho fui até o escritório de Pedro Dramactini, ele era presidente de uma financeira. fico esperando na recepção, a porta da sala dele esá entre-aberta, uma moça morena está lá dentro massageando os ombros dele, dá beijo no rosto dele antes de sair.
ela passa por mim, olho para os olhos verdes dela, tinha cabelo cacheado.
-Pode entrar senhor Eduardo campos.
Entro na sala, Pedro era um homem de estatura mediana, cabelos grisalhos e olhos castanhos.
-Sou o investigador Eduardo Campos. -Ofereço a mão e ele aperta -Você já deve saber do assassinato de manuela.
-Sei. Eu sou por enquanto o único suspeito?
-Você era amante dela.
-Eu a amava.
-Isso é o que todos dizem, esquecendo que existe crime passional.
-e o que o faz crer que esse crime não fosse premeditado, estreitamente calculado?
-Quem faz as perguntas sou eu. Se conheciam há muito tempo?
-Quase dois anos. -ele se vira para a janela -Vivi os momentos mais lindos da minha vida com ela -Se vira com lágrima nos olhos.
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Ela estava com um short e um buá que cobria os seios, trabalhava no Sex Club Night, a dona do estabelecimento se chama Geni.
-Acho que tenho o que o senhor procura. Manuela! -ela levanta a mão.
manuela se aproxima, ela era muito bonita.
-Cuide bem do nosso cliente. -dona Geni fala isso no ouvido de Manuela.
Fomos para o quarto, eu na cama sem camisa, ela aparece e joga o buá no chão, tira o short. Já estava sem calcinha, sobe na cama e me beija, eu me viro, a colocando deitada na cama e beijo o sexo dela. ela abre a boca, aperta com a mão o travesseiro, o corpo dela sobia e descia na cama com a outra mão na minha cabeça para me manter fazendo o ato, e ue seguro com uma das mãos o seio dela.
Aí acordei e a vi fumando nua, sentada a beira do colchão.
-Você não devia fumar, é jovem de mais, cigarro mata. -pego um cigarro e acendo.
-Tive uma vez um cliente médico que disse a mesma coisa, mas também fumava. Nunca entedi minha mãe, pedia para eu parar de fumar, mas ela fumava. Não compreendi se ensinavam que era errado, se a pessoa que ensinava também fazia. -ela levanta e vai até a janela, traga o cigarro e solta a fumaça.
-É pra isso que existe o dito: Faça o que eu mando não faça o que eu faço.
Ela senta de frente pra mim.
-Eu faço o que tenho vontade. Prefiro me arrepender de uma coisa que fiz do que de uma coisa que eu tive vontade e não fiz. A vida só uma honey.
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-Aí todas as vezes depois de transarmos fumavamos, aí visitei ela de novo, de novo, e eu só queria ela. depois aluguei aquela casa pra ela, pra nós, não queria que ela dormisse com nenhum outro homem a não ser comigo.
-Conheceu o vizinho, o menino que fugiu?
-Sim, ele era gamado nela e ela dava corda, teve uma vez que cheguei em casa...
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-Se eu disser umas coisas bem safadas e te deixar bastante excitado com isso. Você se masturba na minha frente?
Eu chego em casa, não foi nem preciso ela dizer as coisas, ele já tinha se excitado só ela ameaçar a dizer. ele sai correndo tapando o negócio.
Ela cai na gargalhada.
-Que maldade com o menino. Não quero ele mais aqui.
-Eu gosto de homem, não de meninos.
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-Ela chegou até o deixar nú no prédio, ela me contou uma vez.
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-tenho certeza que tinha uma barata aqui. -ela apavorada.
-Acho que ela fugiu.
-E você vai fugir de mim? -ela o encurrala na mesa e coloca a mão naquele lugar, tira a camisa dele. -Eu não mordo, ainda. -sorrir -Tira a roupa. tira a roupa! Tô mandando.
Ele tira o resto da roupa, ela dá as costas a ele e tira a blusa dela e abre a porta, vai até o corredor.
-Vem, vem porra. Não é homem?
-Pode alguém ver.
-Quero trepar aqui no corredor. São duas da manhã, ninguém vai ver. Agora ouvir já não garanto. -rir.
Ele sai, ela entra e bate a porta e tranca.
-Abre a porta, por favor. -ele batendo na porta -abra essa merda.
Ela escuta som de portas se abrindo.
-Meu Deus.
-Menino o que voc~e está fazendo assim no corredor?
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-Ele não seria capaz de matar nem uma mosca.
-E o senhor?
-Pra que responder? Só iria me iludi crendo que você acreditaria em mim. -ele assina um papel com a mão esquerda.
-é canhoto/
-Sim.
Eu abro a porta e vejo vários jornalistas.
-É vou deixá-lo em boa companhia. Ah! Como se chama a moça que estava com o senhor antes de eu entar?
-Alessandra.
me retirei, entro no meu carro e ligo para Edgard.
-Edgard, você que examinou a moça que foi furada. o assassino pra você estava em que posição?
-"O lado esquerdo dela estava mais danificado, mas só a perícia que vai poder dizer. Por quê?"
-Por nada, obrigado. -desligo.
¨¨¨¨Continua...¨¨¨


OBS.: Seria interessante que quem comentasse dissesse quem seria o assassino da história.

7 comentários:

EC disse...

Virgilo,

Já faz dias que estou estudando lançar um blog nesse estilo, uma "internovela".

Parabens pela sua iniciativa. Capricha que a Record te contrata.

Abração e sucesso.

Miguel Rennier disse...

que historia eim? demorei uns 20min. pensando.. mas prefiro esperar mais pessoas comentarem haha, a historia eh sua mesmo? parabens pelo blog..

tudo de bom ^^

Anônimo disse...

Pow, cara! A trama tá ficando interessante. Continua o/

Pelos conhecimentos de "carne" que a senhora Cínthia Dramactini têm, por enquanto ela parece ser mais suspeita do que o amante da pobre prostituta assassinada. Mas, quem sabe pra onde essa história vai, né?

Abraços o/

Anderson Meireles disse...

Bela história!
Quanta ação e suspense..elementos fendamentais para uma boa história!
Voltarei para continuar lendo.

Anônimo disse...

Você é um bom escritor, tem futuro.
que bom que peguei no capitulo um, vou acompanhar as história.

Arthur Lisboa disse...

Legal a idéia de criar um blog nesse estilo... vc tá redigindo a história sozinho? parabéns pelo conteúdo e criatividade

Unknown disse...

MUITO BOA HISTORIA GOSTEI MESMO

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