sexta-feira, 4 de maio de 2012
De tudo que é lascivo a decência censurá
O beijo é a minha ereção preferida
Diante do fato que o fato não será consumado
Resta-me os carinhos, afagos e a gozada de fim de noite
Não ganhei o dinheiro da entrada
A sorte que tenho contatos nessa noite apátrida
Claro que num espaço adequado
Mas também não tem problema adoro ser desacoito
É difícil o cliente tem corpo grande e cú apertado
Mas toda foda mal dada é esquecida quando chupam o meu pau grande
Cadê a camisinha e o pó sobre a mesa?
Depois de ter derramado o seu líquido sobre o meu abdômen
O que pelo menos conforta a foda
Não consigo lembrar os meus passos durante o dia devido a fraqueza
Só me lembro da cocaína cheirada no banheiro com franqueza
Aqueles corpos todos acessíveis e olhei para um cliente de boa bunda
Estava vestindo colcci, bonito e estava fumando narguilé com amigos
A madrugada foi entrando e eu com meus castigos
No final ficava com o que realmente valia a pena
É dezembro, ninguém fode, sem centena
Nessas horas é bom revisitar
Os românticos, os profissionais, os frios
E deixar correr o risco
Clientes, drogas, sexo, amor, solidão
Quem sabe um dia saia dessa devassidão.
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