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terça-feira, 15 de outubro de 2013

FIM.



Não me acostumei com o fim
Com o acabado, o terminado, o que passou
Porque sempre leva um pouco de mim
E assim vou pendendo pra um lado
E assim vai se desconstruindo uma parte do que sou
Porque sou feito de amores, de amigos, de parentes
É difícil encontrar a essa situação algo adequado
E encontro nas memórias algo que alimente
A falta, o vazio, a perda
Não estou preparado pra deixá-lo ir
Não estou preparado para o fim
Eu pensei que era pra sempre sem aludir
Talvez se anunciasse para os quatro cantos
Mudasse os planos para não ser assim
Continuaria as risadas, beijos, abraços e broncas de cada dia
E não a distância de projetos, trajetos, amores de vida
E assim a vida vai perdendo seus encantos
Pra ser substituídos pro outros encantos soltos pela avenida
O físico se ausentou
O afeto persistiu
Aumentou
As vezes não temos noção do tamanho dele ou que existiu
A distância pode durar dias, semanas, anos
Trabalhos, famílias, conquistas, derrotas
Mas ela também tem fim
E um dia vamos reencontrar os nossos amigos, nossos amores, nossos parentes
E aí não precisará de palavras, de algo físico ou demonstrativo
Só bastará estar contigo
Pode crer na verdade tudo isso não é o fim.


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