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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Curtas urbanas.

Hoje com a modernidade os filhos têm que se conformar com o divórcio dos pais. Até aí "tudo bem", mas quando você já é crescidinho o que fazer? É isso que está acontecendo com Glauber, a mãe vai morar com ele, só que Júlia detesta a sogra e vice-versa.


Visita indesejada.

Júlia chega em casa e encontra a sogra no sofá assistindo TV.
-Boa noite querida!
-Boa noite... -ela chama Glauber com os olhos -O que é isso?
-Mamãe vai morar com a gente, meus pais vão se separar.
-E você não me avisa nada.
-Ela bateu na minha porta há uma hora, e seu celular só caia na caixa de mensagem.
-Eu fui assaltada Glauber!
-Jura? Não roubaram os cartões de crédito não né?
-Eu acabo de dizer que fui assaltada e você não me pergunta se me machucaram, onde foi.
-Nessa idade você já deveria estar acostumada com isso.
-Não quero ela aqui.
-Fala baixo.
-Ou a sua mãe ou eu. Se ela dormir aqui você não dorme comigo.
-É minha mãe! Quer que eu a expulse da minha casa.
-Se vira mané.
Ela vai se dirigir ao quarto.
-Querida prepare uma sopa pra mim. Mas não faça igual ao seu macarrão que parece folião do Chiclete com Banana, tudo unido.
-Ta querida. -sorrir, se vira para Glauber - Vou botar água sanitária na sopa.
-Querida o que aconteceu com os seus seios? Um ta maior que o outro. Mas uma coisa continua a mesma coisa, o seu estrabismo.
Júlia vai abrir a boca.
-Não. -Glauber.
Ela fecha os olhos.
-Tolera Júlia... Tolera. -ela entra no quarto.
Na mesa.
-Quem comeu o meu patê? -Júlia pergunta.
-Mamãe comeu.
-Eu comprei ontem 500 gramas de patê e ela devorou hoje em menos de 2 horas.
-É que eu estava comendo com biscoito querida. Quando vi acabou. E Glauber disse que era seu. Mas posso garantir que estava uma delícia.
-Você está com meus brincos.
-Combina mais comigo do que com você querida.
Ela fala no ouvido de Glauber:
-Vou na casa do seu Alaor, para que ele tire a vaca da esposa dele daqui de casa.
Ela vai se retirar.
-Vai aonde querida?
-Pro inferno! -bate a porta.
Na casa do seu Alaor, ele passa um creme para deixar o corpo hiper sensível ao toque, e passa bastante naquele sujeitinho entre as pernas. Ele está nu, toca a campainha. Ele coloca a toalha e abre a porta e Júlia o abraça chorando.
Ai Glauber está arrasado com a separação de vocês. Eu achava o casamento de vocês tão lindo. -soa o nariz num paninho.
E o senhor Alaor com os olhos fechados.
-Ai senhor Alaor você está bem? O senhor está tendo uns arrepios. -ela o larga.
-Licencinha.
Ele se tranca no banheiro, tira a toalha e vai de encontro com a parede.
-Ai... Ui! Ah... Ah...Arh!
Júlia bate na porta.
-Senhor Alaor o senhor está bem? Coitado está com dor de barriga, deve estar comendo super mal.
Meia hora depois.
-Não volto pra aquela jararaca, àquela mulher é um cão.
-Quanto você quer para recebê-la de volta? Ela tem 64, deve viver até os 70, no máximo 80. Custa viver com ela mais um pouquinho pela minha paz.
-E a minha onde fica?
-Esquece esse papo de novo amor. Mulher é tudo igual, na primeira noite diz que te ama, na segunda é indiferente, na terceira quer te ver morto. Mulher e igual menstruação querido quem não tem diz graças a Deus e quem tem quer se ver livre.
Em casa, Júlia e Glauber na cama.
-Ele está irredutível, disse que não volta.
A sogra começa a roncar.
-Ai já não bastasse não transarmos, ouvir as aventuras sexuais dos nossos vizinhos do apartamento de cima, ainda ouvir roncos da sogra. Eu devo ter cuspido na cara de Cristo na Santa ceia.
Ao amanhecer Glauber levanta e encontra Júlia consolando a mãe dele que está chorando no ombro dela.
-Ele me trocou por uma menina de 22 anos, ele tava dando até moradia a ela...
Quando volta do trabalho encontra as duas conversando como velhas amigas.
-Olha Glauber o que sua mãe está me mostrando, fotos da sua infância. O pintinho continua o mesmo, pequenininho. - vira-se para Suely -Não faz nem cócega.
-Eu conheci o Alaor numa festa, eu era meia riponga, tinha fumado umas e ele também curtia e aí fomos pro mato. Ele falava cada sacanagem no meu ouvido. -da risada.
-Tudo que eu mereço agora é ouvir a vida sexual dos meus pais. A senhora quer me traumatizar? Eu fui gerado sobre o efeito da maconha.
-Ta explicado Glauber porque você é meio lesadinho. -Júlia.
-Ah me lembrei de uma coisa. Um dia, ele com nove anos, encontrei ele no quarto com a pauzinho dele dentro da bota.
-Você se masturbava com botas Glauber?
-Ele era viciado, chegou até a furar uma. Mesmo ele com 16 anos ele continuava se masturbando com as botas, eu nem usava mais, porque metia o pé dentro e sentia logo aquela merda.
-Chega! -Glauber
-O que foi querido? - a mãe.
-Está explicado agora porque você não transa mais comigo, você gastou todo os eu vigor sexual com as botas.
-Tinha uma com estampa de onça que era a preferida dele, tinha salto longo e fino. Não me pergunte o que ele fazia com o cano longo fino da bota.
-Glauber você não anda comendo minhas botas não né?
Ele fica calado.
-Só faltava essa eu ser traída com as minhas próprias botas caralho!
-Se eu não me engano ele quando casou com você ele levou a Gertrudes.
-Ainda você dá nome às botas Glauber? Eu pensando que eu era a pervertida porque queria transar com todos os meninos da minha sala. Eu casei com um comedor oficial de botas. Glauber que nome você colocou nas minhas botas? Amanda... Luísa... Dafne, Margareth.
-Eu não faço mais isso.
-Por acaso é essa aqui? -ela com uma bota na mão e uma tesoura.
-Não, não faça isso. Você não pode ser tão má, Gertrudes não lhe fez nada.
-Ou é Gertrudes ou sou eu.
-Eu se fosse você não faria essa pergunta, talvez você não goste da resposta.
Toca o telefone.
Glauber atende, silêncio. Ele desliga.
-Papai sofreu um boa noite cinderela e está internado.
Glauber volta do hospital sem a mãe, Júlia estava o esperando.
-Voltaram.
-Graças a Deus.
Senta-se no sofá ao lado dela.
-Uma das botas se chama Júlia.
-Você deu o meu nome para uma delas?
-É que só penso em você.
Beijam-se e no sofá mesmo fazem...

Um comentário:

Marcus Alencar disse...

Que história mais cheia de reviravoltas, ein, e discussões também. Gostei da parte mais humorada em alguns comentários um pouco mais espinhudos, mas acho que o texto ficaria legal se fosse mais curto, apenas uma sugestão.

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