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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Algo errado.



A violência nossa de cada dia
Presos aos nossos quadrados indiferentes ao nosso irmão
Gentileza é coisa do passado
Se ver no outro é coisa que assusta
Discursando bonito a sua logomania
Incapaz de oferecer uma mão
Não querendo se adequar, querendo o adequado
Não importando o quanto custa
A criança foi deixada na tenra idade para fazer a festa na posteridade
Se dá um tiro de raiva na cara de Cristo
Deflora uma criança que nem descobriu o Brasil
Fecha-se a janela com medo de algum menor
Em que alguma madame que não fabrica lixo, só vaidade
Diante do luxo de alguma mãe que não sabe o que dá de comer  amanhã pelo visto
Coisa igual a essa nunca civil
Em que o salário nem paga esse pormenor
Há coisa pior do que o beijo entre dois rapazes
Há coisa pior do que querer fazer a cabeça
Há coisa pior do que ser dona do próprio corpo e não cuspir mais uma criança
Há coisa pior do que sobreviver com alguma bolsa politica
Por mais difícil que pareça todos nós somos capazes
Deixem o menino namorar quem ele mereça
Deixem o menino queimar sem perder a confiança
Tirem a mulher da ilegalidade sem critica
Não critiquem a dona de casa que só quer matar a fome
Coisas como esssas sempre civil
A Pátria pariu uma mulher que veio no corpo errado
A Pátria pariu a agressora de criancinhas
A Pátria pariu a crueldade de um homem sem nome
A Pátria pariu o politico que dela se serviu
Em que nada disso precisa ser alegado
Perante a outras várias coisinhas
O Brasil intolerou-se deitado em berço esplêndido
Fez justiça na Pátria mãe gentil
Despejou seu ódio às margens plácidas
Se tornou careta num formoso céu risonho  e límpido
Há algo errado nessa geração
Nem os orixás escapam da boa intenção de algum cristão
Nem as meninas querendo serem livres entre as pernas podem serem felizes
Felicidade tem rótulo, orientação, versículo
Os culpados estão soltos, os inocentes mortos com ou sem ação
Tomar posse do que lhe é direito é arrastão
Diante de mais um aumento enfeitam os narizes
Não conseguindo escapar de cada eleição do mesmo círculo
O revolucionário e reacionário entre chutes e pontapés
O ateu e o cristão batendo boca sem audição
O heteronormativo e o homoafetivo descendo a força o que vai além da anatomia
O antiquado e o moderno se engalfinharam sem a lógica do tempo
Todos esses deixaram esfriar os canapés
Não se conheceram, não aproveitaram a curtição
Ficaram presos a alguma fisionomia
Presos a esse passatempo
Passa-se Copa, passa-se carnaval
Passa-se buzú lotado, passa-se mandato
Passa-se cheque em algum ativo, passa-se propina
Passam-se mentiras em mídias bem intencionadas, passam-se falcatruas de algum politico
Tudo com o seu aval
Sem mencionar nenhum outro coitado
Porque tudo que é de fora combina
Esquecendo de jogar fora o Brasil que não mais se combina.

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