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quinta-feira, 5 de março de 2009

O mestre-Capítulo 18

Alguns anos depois.
Paulo ajeita a mesa, não está mais com os cabelos longos. Fábio senta a mesa, tem 13 anos.
Aparece Ana, ela está de novo com os cabelos castanhos escuros, encaracolados até os ombros.
-Olhe o presente que comprei para Pedro.
Todos a olham.
-Papai morreu, mãe.
-Mentira. Não em vocês.
-É melhor você deitar. -Paulo a leva para o quarto dela.
Ela liga a televisão e vê raul Vascentini Dergrinolle dando uma entrevista.
-Desgraçado. -se lembrou de tudo.
Paulo vai se retirar.
-Eu vou me vingar dele meu amor.
Ana está lavando roupa, chega Fábio da escola.
-Mãe me diz se é verdade que o meu pai era um ladrão.
Ana permanece calada, Fábio se retira.
-Eu vou falar com ele. -Paulo também se retira.
Paulo encontra Fábio na praia, sentado numa pedra. Paulo senta-se ao lado dele.
-Tio, você também sabia?
-Sim, eu e sua mãe o ajudava.
-Por quê?
--Não escolhemos em que família vamos nascer, as vezes ficamos cansados da nossa vidinha mediocre. E por que não arriscar? Para tentar mudar de vida.
-Mas existe maneiras honestas para se conseguir isso.
-Nunca deixamos faltar nada para você.
-E os princípios que voc~es me ensinaram?
-As vezes até os pais erram. Mas eles não querem que os filhos também errem. Você não ama o seu pai?
-Sim, amo muito. Ele me faz tanta falta.
Ana estava disposta a se vingar de Raul Vascentine Dergrinolle pela morte do marido, ela queria que ele apodrecesse na cadeia, e para isso ela faria tudo. Ela se sentia culpada, se não tivesse a idéia de sequestrar a menina, não ocorreria aquilo, já era tarde, não se arrependia da vida que está levando, trocando sempre de identidade. Ela também tinha certeza que Pedro também não tinha se arrependido.
Ela está no arquivo da Receita Federal, lendo umas pastas.
-Achei.
Ela sai.
-Alô, tenho uma denuncia a fazer, sonegação fiscal... da empresa de raul Vascentine Dergrinolle.
Ela também decidiu visitar Sérgio Arantes, o empresário que ela ajudou a roubar há cinco anos atrás.
Ele estava tentando recontruir a empresa, estava divorciado da esposa.
-Quem é você Você disse que era uma pessoa que eu conhecia, mas não me lembro de você.
-Posso sentar?
-Fique a vontade.
Ela senta-se.
-Eu sou a mulher que junto com o meu falecido marido roubou uma grande quantia da sua empresa, fazendo a falir.
-Que pena que não posso dizer os meus pêsames pelo seu falecido marido. Mas o que faz aqui? Quer dinheiro? Não acha já suficiente o que me roubou?
-Eu não fiquei com o dinheiro. Conhece Raul Vascentine Dergrinolle? Escute isso.- Ela ligou o gravador:
" Não, não faça nada com o meu filho..
-Sérgio ficou puto da vida naquele dia, não sei não o que ele pode fazer com o seu filho, a maldade está a solta no mundo.
-O que você quer?
-Meu dinheiro, quero falar com o seu marido.
-Espere... No seu ramo não tem muitos concorrentes e tem uma empresa maior que a sua.
-Onde você quer chegar?
-Roubamos todo o dinheiro dessa empresa e damos ao senhor e ainda ganha de presente o falecimento da empresa do seu rival.
-Não seria uma má idéia.
-Sabia que o senhor iria gostar."
Ela coloca outra gravação.
"-Vejam que passam por problemas.
-Nada que não possa ser solucionado, vamos logo para o assunto.
-Aqui o dinheiro... Se quiser contar pode ficar a vontade.
-Não é preciso
-Quero que deixe minha família em paz, aí tem muito mais do que roubei do senhor.
-Certo, foi um prazer fazer negócios com você. "
-Acho que o senhor entendeu que não quero dinheiro e sim colocar atrás das grades o senhor Raul Vascentine Dergrinolle.
-Por que confiaria em você?
-Ele matou o meu marido, não há ninguém nesse mundo que queira colocá-lo atrás das grades do que eu. O senhor receberia como idenização todo o dinheiro roubado e as fitas como prova.
-Você também pode ir para a cadeia.
-É um risco que corro. -Ela levanta-se.-Pense bem. -Ela abre a porta. -Mande um beijo para a sua ex-esposa em nome da esposa de Felipe. -Se retira.
Ela marcou encontro com uma empregada da família Vascentine dergrinolle. Ela tinha certeza que essa família tinha algum podre debaixo do tapete.
-Eu nem devia está aqui.
-Não fique com medo, eu sou detetive. O que você tem para me dizer?
-Dona Sílvia me contou se morresse que quem seria seu assassino seria o Doutor Raul.
-Por quê?
-Ela o tria, e dona Sílvia tinha muito medo dele, ele era agressivo, ela tinha certez que ele mandou matar o amante dela.
-Como ela morreu?
-Ela foi ficando fraca, cada vez mais fraca. -A empregada começa a chorar.
-Você acha?
-Não sei de nada.
Ana coloca um jornal em cima da mesa.
-Esse era o amante dela?
-Sim.
-Foi encontrado morto no banheiro.
-Encontrei essas notas, ele comprava veneno.
-Concerteza deu doses homeopáticas a ela. Ela tomava alguma coisa todo dia?
-Sim, chá das cinco, era um ritual que ela seguia religiosamente.
-Ela te considerava como uma amiga não é?
-È, dona Sílvia era uma santa.
-Denuncie Raul.
-Não posso, ele sabe onde minha família mora.
-Aqui é um cheque de um milhão para você recontruir a sua vida bem longe daqui. Eu comprei uma casa em Búzios. -Ela entrega o cheque e o celular e as passagens. -Ligue para a sua família e diga para eles irem para a estação.
-Abandonar tudo?
-Raul é perigoso, não perdoa traição.
Alguns meses depois é julgado raul, e ele é considerado culpado, pelo crime de roubo, formação de quadrilha, homicidio e sonegação fiscal., condenado a 80 anos de cadeia.
Vão levando ele, Ana vê tudo, ela está de óculos escuros e com uma peruca ruíva. Raul a ver e fala baixinho:
-Sua vagabunda. -O levam.
Ela se retira do tribunal, tira a peruca, balança os cabelos e tirra o óculos e pega um táxi. Ela faz tudo isso sendo fotografada.
Ana para numa rua e entra numa pensão, sobe a escada e bate numa porta.
Ela entra e alguém tapa os olhos dela e ajoga na cama, era Pedro só de cueca.
-Foi condenado, agora deve tá se arrependendo de ter se metido conosco. Eu pensei que você tinha morrido. -o beija -Por que esperou 4 anos para ligar pra mim e dizer que estava vivo? Eu vi o seu túmuo.
-Eu não podia dizer antes, vocês todos estavam correndo perigo. Eu conseguir escapar. sabe o traficante com quem eu peguei a bomba? Eu liguei para ele antes e ele mandou uma viatura ao hospital que eu fui internado, e no meu túmulo foi colocado pedras.
-Vamos fazer o que agora?
-roubar o presidente dos Estados Unidos.
-Ou se não o Papa, pois não a instituição mais rica do que a igreja . -Ela levanta e abre a geladeira -tem o que pra comer?
-Vê ai.
Ela fecha a geladeira e vê um pacote.
-O que é isso?
-Veio hoje de manhã.
Ana abre.
-Tem um relógio em contagem regressiva.
-O jogue fora.
Lá fora está Paulo com um controle e aperta o botão e o andar de Pedro explode.
Num hospital Pedro numa maca conversando com um médico.
-Aqui a quantia combinada. -Entrega o cheque.
-Já arreanjei os corpos.
-Certo.
Se retira o médico, se aproxima Ana.
-O que você pretende fazer?
-Não queria nós mortos, vai ter nós mortos.

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