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sexta-feira, 21 de março de 2014

Íntimos. - capítulo 16.



Pedro Nasva  - 2003   - 24 anos.

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-Você disse que chegou em casa e os encontrou mortos na cama?
-Isso, eu cheguei no meu horário de costume...  e estavam os dois um do lado do outro.
-E por que demorou 2 dias para chamar a polícia?
-Eu... fiquei... esperava que eles acordassem. Fiquei com medo. - chorando -Eu pensei que no outro dia não passaria de um pesadelo ou uma brincadeira de mau gosto.
-E não pensou em se livrar dos corpos?
Pedro olha pro rosto de delegado depois dessa pergunta insinuosa.
-Não faria isso. Eu não os matei. - leva as mãos a cabeça - Por que não acreditam em mim?
-Eles foram envenenados. Por que eles fariam isso? Ou um deles faria isso?
-Não sei... Não sei! - grita -Merda, eu só queria que tudo voltasse como antes.
-Já não era mais como antes. Soube que houve uma briga feia na noite anterior a morte deles. E que Vinícius recebeu uma facada.
-Foi Júlia.
-Por que não registrou queixa? E porque ela fez isso?
-Ciúmes... Ela tinha ciúmes de mim com ele. Ela encontrou nós dois na cama.
-Por que ele voltou pra casa?
-Nós nos amávamos, mesmo que não tivéssemos noção do que sentíamos, do tamanho. O amor não perdoa tudo? Não perdoa?
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Júlia e Pedro decidiram ir até um clube de swing para comemorar os meses juntos. Eles entram no lugar, ficava numa rua escondida para não causar escândalo.
Pedem um armário, Júlia sobe logo no queijo e segura na barra de ferro, gira em volta dela olhando pra Pedro. Se abaixa ficando de quatro rebolando, roçando a bunda no quadril dele. Vira de frente pra ele, o beija, desabotoa a camisa dele, tira a calcinha com a saia por cima, esfrega no rosto dele o cheiro dela. Se abaixa, abre a calça dele, se levanta, roça a parte íntima dela na dele, prende as pernas na cintura dele. Ela coloca a língua pra fora, lambe um lado do rosto dele e depois o outro, ele a deita no chão, insinua encenando penetração com ela no chão, beija o pescoço dela, os peitos, a levanta, a encosta na parede de costas pra ele, desce a mão do pescoço pros seios duros, cintura fina, verilha molhada, vagina gulosa. Ela vira o rosto e vê outro casal.
Deviam ter uns 40 anos cada, pareciam casados há anos, eram bonitos. A mulher também olha pra ela, Júlia sem pensar a beija, e os dois deixados de lado só olham.
Júlia depois passa por um corredor cheio de picas, grandes, pequenas, tortas, direitas, pretas, brancas, amarelas, com cabeça, sem cabeça. Ela senta, vários ficam em volta dela, ela olha pra todas picas retas, suspende a cabeça, alisa o colo dos seios. Pedro numa sala escura em pé num batente com a pica ereta pra todas as bocas dispostas a chupá-lo, homens, mulheres, corpos grandes, franzinos, gente bonita, gente feia, bocas grandes, bocas pequenas,  bocas que chupam bem, outras que precisam ensaiar mais.
Os homens se masturbando e gozando em cima de Júlia, e ela sorrindo por cada gota de esperma que escorria por seu corpo. Pedro se controlando para não gozar logo. Júlia encostada  de quatro no parapeito de metal do mezanino dando para um cara que achou bonitinho.
Pedro sentado no sofá, olha para um cara enorme com a pica desavergonhadamente exposta, olha pra ele. Pedro mostra o dele, em pé, viril, o cara enorme começa a chupá-lo. Júlia estavam com duas garotas numa cabine, elas molhando o sexo dela, eram namoradas.
Pedro no chuveiro, se lavando, molhando o rosto, vê a uma pica negra enorme de um negão de caras de poucos amigos, mas logo a imagem dá lugar a um homem gordo, careca e de pênis flácido.
-Mija no meu pé. - Um outro homem que estava do outro lado faz esse pedido.
-Não.
-Por favor, só uma mijadinha, você escolhe onde.
Vão até o banheiro.
-Ajoelha.
O homem ajoelha, Pedro urina no rosto dele, o homem a boca pra não perder o líquido, e o restinho ainda sobra pro pé.
Depois sentam os dois em uma mesa.
-Oi, vocês não são o casal que estavam no queijo com a gente? - A mulher.
-Sim.  eles dão risada.
-Casados? - pergunta o homem.
-Não, eu tô grávida dele.
-Júlia você não sabe de quem é o filho.
-Nossa! - os dois.
-E você casados há muito tempo?
-16 anos. Há três anos embarcamos nessa experiência. - fala ela.
-Como? E por que num lugar como esse?
-Ele me traiu há três anos atrás.
Ela nota o  marido incomodado com o assunto.
-Espera. - ela sorrir -E se ele me traiu, é que faltava alguma coisa, e não era amor. Eu comecei a fechar os olhos para as traições dele. Eu ficava incomodada, porque ele buscava outras... outros. Eram todas garotas de programa, garotos de programa também entravam na lista. Até que uma noite eu conversei com ele, pedi pra ver. Ele primeiro negou, eu disse que sabia de tudo, contei detalhes, ele chorou na minha frente como menino, disse que me amava muito, que a culpa não era minha, e depois de uma conversa que durou horas, ele aceitou. Eu vi ela por cima do meu marido, ela de quatro pro meu marido, ela com a boca em lugares que eu nunca estive, gostando , livre. aí comecei a procurar as prostitutas pra ele, sabia a cor, a altura, os valores, onde encontrar. - sorrir - Elas não acreditavam  quando falava que era pro meu marido. O único acordo era que não fosse na nossa cama na vista um do outro a pulada de cerca. Eu fui aprendendo, a querer fazer o mesmo, que elas faziam, a gostar. Até que um dia uma me chamou pra ficar na cama também, não ficar só assistindo, eu gostei, era linda, adorava beijar, era uma sensação boa os peitos dela sobre o meu, sentir a quentura no meio das minhas pernas. Outro dia ele veio com uma surpresa, ele contratou um boy, mas notei que ele gostou também, o boy me comeu e depois o meu marido comeu o boy.
-Aí soubemos disso aqui na internet. Uma, duas vezes ao mês viemos aqui, ou fazemos outra coisa, com  amigos que topam , contatos da internet, conhecemos aqui quase todos. Aquele de bunda branca parada, já comi, aquela sentada faz barulhos estranhos quando goza. Eu indico uns pra ela, ela indica também pra mim, e todos saem felizes.
No quarto Júlia deitada, a mulher beijando os peitos dela, alisa o rosto dela, aparece Pedro atrás dela, por cima da mulher, que começa a penetrar por trás a mulher. O marido sentado, assistindo, batendo, gozando, se melando, lambuzando.
Depois Pedro senta ao lado dele, Júlia no meio das pernas da mulher.
-Você não sente ciúme?
-Sinto prazer. É bom saber que minha esposa é desejada, eu sei que ela é da outra pessoa só naquele momento, o restante do tempo é pra mim.
-Você a ama?
-Você acha que elas estão fazendo amor? É sexo.
-Não tem medo de confundirem as coisas?
-Não se confunde amor e sexo, prazer e 16 anos de casamento. Também nem sei se é amor isso. Eu só sei que não vivo sem ela, sem essa mulher, que faria tudo por ela. Mas também não sei viver sem isso, é uma nova descoberta cada dia, um toque diferente, um gosto diferente.
-Não tem medo?
-De quê?
-Sei lá... É perigoso. De ficar um homem vazio,  na verdade você está usando todas essas pessoas....
-E também sendo usado.
-Alguma hora a brincadeira fica séria.
-Alguma hora é um tempo que não se sabe quando vai chegar, ou se vai chegar. Pra que se perguntar ou sofrer por precipitação.
-Venham meninos. - falam elas.
Eles vão pra cama, Pedro come a esposa do homem, e o homem come Júlia. Gozam na mesma hora, excitavam-se quando as duas se beijavam. Júlia virava as vezes pra ver como Pedro se comportava dentro de outra. E Pedro e o homem se olhavam como se medindo, ou se contendo, como se pedissem permissão um do outro sem haver pedido.
Depois Júlia entrou em outra cabine. Pedro para na porta, só estava ela e o outro lá dentro, ele não tinha visto nem o rosto, se sentiu incomodado com isso. Por não ver, não participar desse momento, por não saber quem era, se pegava ela como ele pegava, se ela estava gostando, ele pelo menos com os outros se sentia participante, mesmo que algumas vezes não estivesse participando do ato.
-Ela está aí dentro? - era o homem.
-Sim. E a sua esposa?
-Tá em outra cabine também.
-Não te incomoda não participar, não ver?
-Talvez incomode mais ver. As vezes é bom sofrer menos.
-Então sente ciúmes?
-Eu nunca disse que não sentia. É amor, as vezes excluir a nossa vontade em favor do outro.
-Acho que nunca vu entender esse tipo de amor, que não se importa se o outro está sofrendo.
-Só sofremos pelo que nos permitimos sofrer.
-Mas também só ela não me basta, é como se continuasse vazio, faltasse algo, precisa-se de um motivo pra continuar me sentindo assim, e você nomeia isso com todos os nomes passíveis, tesão, sexo, amizade, drogas, amizade, amor. E você se pergunta é possível.
-Entra comigo na cabine.
Eles entram, o homem o beija.
-O vazio na verdade é só você, você precisa se completar de você mesmo, se sentir pleno, se conhecer.
O homem começa a chupar Pedro, Pedro olha pro rosto barbudo dele como se procurasse alguém, depois o homem o homem o coloca de quatro, penetra, lembrou de Guilherme, era diferente agora, não sabia bem o porquê. Depois foi Pedro que colocou o homem de quatro e com apenas quatro metidas gozou e o vazio continuava.
Depois ele encontrou Júlia.
-Onde você estava?
-Te procurando.  - ela abraça ele.
-Gostou?
-Diferente
-O quê?
O diferente é diferente como dizem, porém tudo não passa de igual.
Eles saem do local deixando lá ou não todas as experiências.








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