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sábado, 12 de julho de 2014

Companheiro. - Capítulo 1.



Uma moça amarrada numa cadeira chorando.
-Não faz isso.
Em frente a ela está seu namorado também amarrado numa cadeira e um rapaz jovem bonito ao lado dele com uma faca.
-Pára!
Ele enfia a faca no namorado dela e continua enfiando a faca até fazer um buraco grande no abdômen dele. Ele só soltava grunhidos, devido a boca está fechada com fita adesiva, enquanto a namorada chorava e gritava.
-Socorro!
Ele tira as entranhas do rapaz, ela vomita, ele continua com mão dentro do rapaz, quase falecendo, com apenas lágrimas saindo dos olhos sem esperança.
-Não! Pára! Socorro! Me ajudem.
Ele olha pra ela, , vê a mão dele toda ensanguentada, lambe a mão, vai se aproximando dela.
-Não se aproxime. Não faz isso. Socorro! Socorro!
-Não grite, não se esforce, daqui de baixo nem Deus pode te escutar. -dá um murro no rosto dela.
O nariz dela sangrando, a cabeça dela confusa, tudo girando.
-Pelo amor de Deus pára.
Ele abre o frasco, ela ainda consegue identificar o namorado, não sabe  se já está morto. Ela sente algo cair na sua pele, a queimando.
-Tá queimando... pára! Tá queimando!
E ele continua derramando sobre o corpo dela, começa a dá risada com a dor de sua vítima.
Alguns meses depois.
Quatro jovens, Lucas, Gustavo, Amanda e Marcela estão curtindo as férias  num interior da Bahia. Marcela e Gustavo são irmãos, e Amanda e Lucas  são ex-namorados e agora amigos. Logo quando chegaram foram convidados por um rapaz jovem e bonito e também muito cordial e simpático a se hospedar na casa dele., Pedro é o nome dele.
-Tem um barzinho legal logo ali na frente. - Amanda.
-E você e o Lucas não tem mais chance?
-Não, já passou nossa história.
-Então eu posso?
-Não. - dão risada -Amigas não podem pegar namorados de amigas.
-Nem ficar? Não gostei de ninguém daqui.
-Eu achei Pedro interessante.
-Sabe que já temos dois dias na casa dele e não sabemos nada sobre ele. Ele é bem fechado, é estranho isso pra alguém que coloca quatro estranhos na sua casa.
-Eu acho sexy o ar de mistério que ele tem.
-Ele me causa arrepios isso sim.
-O que tanto você olha nesse celular?
-Pra ver se meu pai já depositou a grana que pedi. É tudo muito mais caro nessa cidade do que na cidade ao lado.
-também na outra cidade não tem nada. Aqui tem até restaurante japonês.
Os meninos se aproximam.
-Acabei de experimentar cachaça de jaca. - Lucas.
-Vamos tirar uma foto? - Gustavo -Venha, tire com a gente Pedro.
-Eu tiro, as férias são de vocês. Eu não gosto muito de sair em foto.
-Isso dá pra perceber não tem um retrato seu na sua casa. - Amanda.
-Reúnam-se todos e digam xis.
-Xis.
Ele bate a foto e olha para os quatro felizes.
Marcela e Amanda andando pela rua de paralalepipedo.
-Acarajé, bora comer?
Marcela olha para o cliente ao lado.
-Oi, você conhece Pedro Mansur? Estamos hospedados na casa dele.
-Sou de BH.
-Desculpa, somos de São Paulo, é que não sabemos nada sobre ele.
-Então não deveriam estar na casa dele, é mais seguro ficar em pousada, com licença.
-Minha amiga não confia em ninguém.
-Não se preocupe menina aqui não acontece nada, não tem nem policial, é bem longe de tudo. - a baiana.
-É isso que me dá medo... é bem longe de tudo. - sorrir.
Elas compram o acarajé e continuam andando.
-Oi, você perguntou sobre Pedro Mansur, eu o  conheço.
Uma senhora.
-Ele perdeu alguns anos atrás o seu pai, estudou medicina em outra cidade, um rapaz bom.
-Obrigada, nos deixou bem tranquilas. - sorrir.
-As pessoas são bem prestativas aqui.
-Ai que coisa linda. Bora fazer comprinhas.?
-Eu vou sacar dinheiro na agência.
Amanda entra na lojinha e Marcela na agência, saca o dinheiro e sai.
-Marcela. - era Pedro.
-Ai que susto.
-Desculpa.
-Cadê os meninos?
-Eu os deixei no bar, não bebo.
-Contanto que Lucas não fique batendo na nossa porta de cueca, bêbado e querendo sexo.
Eles passam por uma ponte.
-Jogue uma pedra na água e faça um pedido, dizem que se realiza.
-Isso é papo de habitante pra turista. -dão risada -Eu sinto muito pelo seu pai, deve ser muito dolorido.
-Como você sabe?
-Uma senhora nos contou.
-Ele estava andando na pista de terra bêbado e foi atropelado e não deram socorro.
-Sinto muito. Faz muito frio aqui.
Ele veste o casaco dele nela.
-Tome o meu, eu te acompanho até em casa.
Eles chegam em casa, ligam a luz e verem Amanda e um homem quase nus no sofá.
-Ah desculpa.
-Fiquem a vontade.
Pedro se retira com Marcela.
-Você é muito compreensivo, ela trouxe um estranho para sua casa e está transando no seu sofá com o cara.
-Tranquilo, eu quero que vocês se sintam em casa.
-Por quê?
-Eu quero que seja a melhor férias de vocês, inesquecível. Boa noite.
-Eu sinto muito, sei que vocês tiveram alguma coisa ontem.
-Eu não espero amor eterno de uma turista.
-Parecem que os outros não chegaram. Eu vou me deitar, boa noite.
Ela entra e tranca a porta.
Lucas e Gustavo voltaram, Lucas estava bem bêbado, estava até cantando. Gustavo o coloca na cama. Ele desce e vê Amanda deitada com alguém no sofá, que ele julga ser Pedro, lava o rosto na pia da cozinha, sai e toma um pouco de ar, acende um cigarro e começa a fumar, , vê pingando sangue da pick up de Pedro, se aproxima com medo, ele se abaixa, e olha para a poça de sangue embaixo do carro.
-O que é isso?
Ele vai abrir o capuz.
-Gustavo.
-Que susto Pedro!
-É apenas um bode morto. - abre.
Ele olha pro corpo do animal.
-Eu o atropelei sem querer quando fui fazer compras na cidade vizinha, pensei em empalhá-lo.
-Não sabia que você curtia taxidermia.
-Eu estudei medicina legal.
-Legal, boa noite.
Se retira, Pedro fica olhando para os olhos do animal, coloca o dedo no olho do bode e depois leva o dedo a boca, e fecha o capuz .
Marcela abre a porta , anda pelo corredor, vai em direção a porta que não pode ser aberta, ela vai abrir a maçaneta.
-O que está fazendo?
-Ah! É você Gustavo que susto. Eu tenho que saber o que tem atrás dessa porta.
-Ela está trancada.
-Ele também te causa arrepio?
-Ele é muito estranho, amanhã vamos para uma pousada, fique tranquila, agora vá para o quarto.
Encostado numa parede ouvindo tudo Pedro.
No dia seguinte, Amanda e o cara com quem ela estava.
-Desculpa Pedro por ontem
-Vamos tomar café.
-Raul. - ele oferece a mão.
Pedro com uma faca na mão.
-Desculpa - larga a faca e aperta a mão dele.
Amanda bate na porta do quarto.
-Por que a porta está trancada?
-Eu achei melhor trancar. Gustavo e eu achamos melhor irmos para uma pousada, eu vou tomar banho.
Marcela sai do banho e vê a mesa os meninos jogando baralho. Ela manda um sms para o irmão: "Que horas vamos?"
O celular de Gustavo apita.
-Não vai ver? - Pedro.
-Daqui a pouco, o jogo está muito bom.
Marcela tira o clipe do cabelo e vai até a porta, tenta abrir.
-O que você está fazendo?
Era Pedro.

-O que tem aí?
-Nada.
-Se não tem nada porque está fechada?
-São coisas velhas. É melhor deixar fechado. Eu disse para se sentir em casa, mas nem tanto. Você não quer estragar suas férias não é? - ele oferece a mão e ela dá o clipe.
Pedro volta pra sala.
Marcela vai para a cozinha.
-Marcela pegue duas cervejas aí.
-Que merda!
Ela vê pedaços de carne embrulhados em plástico, fígados, rins, coração. Sente vontade de vomitar e começa a escutar uma discussão, fecha a porta da geladeira.
Marcela vai para a sala.
-Você está roubando. - Pedro gritando.
-Cara aceita perder. - Raul..
-Está roubando sim. -Pedro.
-Calma cara. - Gustavo.
Pedro mostra uma arma e atira na cabeça de Raul.
Marcela derruba as garrafas, Amanda grita ao se ver suja de sangue e Raul deitado morto em cima dela.
-Cara o que deu em você? - Lucas
-Porra o que você fez? -Gustavo.
Todos olhando pra Pedro ainda segurando a arma.
-Vamos sair agora daqui. - Marcela.
-Ninguém sai daqui! -Pedro grita.
-Tem um morto aqui dentro, uma pessoa que você matou. - Gustavo.
-E ninguém vai ficar sabendo disso. - Pedro.









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