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domingo, 25 de outubro de 2009

Otage - Final.

Finalmente cheguei ao fim dessa novela, estou escrevendo essa obra aqui desde abril, estava com previsão de terminá-la em agosto, mas não conseguir. Gostei dessa novela, pois os posts eram curtos. Pra quem acompanhou a história, alguns esclarecimentos:
-A seqüência dos fatos não eram lineares, alguns não entendiam as vezes Carolina estava morta e depois aparecia viva;
-A história conta uma inveja de uma prima para outra, e através da maquiavélica dela, ela bolou e fez outras pessoas participarem do plano da morte de Carolina;
-Otage, significa refém, é uma palavra francesa ( engraçado que ninguém me perguntou o que significava), o título é devido que Manuela era refém da sua própria inveja;
-Otage é uma obra que fala sobre a amizade, ou seja, Carolina gostava muito dos seus amigos, mas não conhecia do que eles eram capazes de fazer, eles se uniram para matá-la.
Chega de lengalenga, espero que gostem do fim.

Capítulo 50.

" Manuela Carvalho -16 anos".

Eu desejo matar uma pessoa pelo simples motivo que ela me roubou tudo, a casa que eu queria ter, o homem que amo, as roupas que eu queria possuir, o rosto lindo da minha avó que deveria ser meu. A odeio com todo o meu coração.
Aqui posso escrever tudo que eu desejo falar a ela e não posso. Sua vagabunda, desqualificável, piranha, puta, vadia.
Por causa de você desistir da carreira de médica, já que você seria melhor do que eu. Perdi por sua causa o sonho de ser paquita, por você ter passado no meu lugar. Que bom que não passou também na outra eliminatória e ainda tive que fazer cara de triste por você ter perdido, eu queria rir da sua cara.
A detesto por ser mais bonita, mais charmosa, mais inteligente e mais solidária do que eu.
Ainda vou ser mais rica que você, vou lhe tirar tudo que me pertence. Você vai desejar as roupas que comprarei, vou lhe tirar o seu namorado. Porque não existe amor e sim um negócio, nem caridade e sim vaidade e muito menos senso coletivo e sim egoísmo.

07/12/1998.


Epílogo.

Heitor num clube tomando sol aparece Fábio.
-Heitor.
Heitor tira os óculos.
-Fábio.
-Como está?
-Só esperando o dia em que vou morrer.
-Vou viajar para Londres, se quiser ir.
-Não quero agüentar o frio de Londres e sim morrer vendo o sol dessa cidade maravilhosa.
-Manuela foi presa.
-Até hoje não sei quem era o pior de todos nós.
Marcos foi ver a irmã, toca a campainha e ela atende.
-Nadi...
-Rô?
-Não, Marcos. - ela começa a chorar - É uma longa história minha irmã.
Ela o abraça.
-Por quê?
-Até para mim é difícil de entender.
Eles entram
Num cassino.
-Ganhei. Tchau amigos. -Bruno se retira da mesa.-Não quer comemorar comigo? -fala no ouvido de uma senhora.
Num quarto, uma senhora veste a roupa e Bruno de cueca na cama.
-Já vai tão cedo.
-Aqui o dinheiro. -ela joga na cama o dinheiro.
-Não gostaria de me ter todos os dias? Eu te dou tudo isso e você me dá roupa, moradia e comida.
-Gostaria de ir para minha casa? Sou viúva, não tenho filhos, digo que o adotei. - o beija.
Ele deita no colo dela e ela alisa os cabelos dele.
-Qual o seu nome?
-Tem certeza que quer saber?
-Você deve ta fugindo de alguma coisa, não é daqui de São Paulo.
-E se eu tive fugindo, posso ser perigoso.
-Você tem cara de bom menino.
-Eu garanto que sou uma pessoa péssima e muito gostoso.
-Arranjarei identidade falsa para você, você começa uma nova vida agora e não deixe eu ver suas amantes.
-Só terei olhos para você. -Se levanta.
-Me engane. -ri - Eu não sou burra.
Ele desabotoa o terno dela, abaixa a cueca, e beija o pescoço dela.
Roberta pega uma espada de esgrima.
-Pâmela.
Vira-se a outra cavalheira, Roberta já vestida com a roupa adequada, coloca o capacete.
Começam a lutar ao ar livre, ao fundo o mar. Caminham por todo o local.
-Nossa você está muito bem, Pâmela.
Voltam a lutar, cai a espada de Roberta e a outra enfia a espada no abdômen de Roberta.
Tira o capacete a cavalheira.
-Você.
Tira a espada e Roberta cai no chão.
Aparece Marcos.
-Carolina... O que você fez?
Carolina o abraça.
-Vamos ficar juntos meu amor.
-Você não é a Carolina, ela nunca faria isso Manuela.
-Ah!- passa de raspão a espada no braço de Marcos, cortando um pouco a camisa dele - Sempre ela, essa maldita não me deixa em paz nem morta.
-Você vai para a cadeia. - ele a pega pelo braço.
-Me largue! - se solta - Esquece-a, fica comigo, eu te farei feliz. - sorrir.
-Sinto pena de você, você é doente.
-Você vai ser meu.
Ela vai em cima dele com a espada, ele desvia de todos os ataques.
Marcos a encurrala no para-peito, algumas pedrinhas cai no mar, ela olha para a ponta da espada. Marcos para e olha os olhos azuis dela.
-Marcos -ela começa a chorar, rir -Tínhamos tudo para sermos felizes. Ninguém te amou, ninguém te ama, ninguém vai te amar como eu te amei. Você é meu! eu te esperarei por toda a eternidade, não adianta fugir do seu destino. - Os olhos dela param.
Os cabelos dela caídos, e os olhos dela olhando a imensidão do mar.
-Você está bem?
-Acho que estou. - Roberta fala.
-Não quero que você morra. -a beija.
-Você não será de ninguém!
Manuela se levanta e recebe vários tiros da polícia que acabou d enxergar e cai no mar.
-Acabou. - Roberta.
-Ela fugiu e como ela soube que vocês dois estavam começando a se envolver, eu pensei que a primeira pessoa que ela queria encontrar era Roberta. - O investigador.
-É difícil acreditar, mas a perdôo. Ela ficou doente do seu próprio complexo de inferioridade. - Marcos.
-Chamem uma ambulância. - O investigador.
-Consegue se levantar? - pergunta Marcos a Roberta.
-Acho que sim.
Afundando Manuela, que era refém da sua própria inveja, consegue enfim um dia ser Carolina.

Salvador 04/02/07

Ass.: Virgilio Kruschewsky.

7 comentários:

Branca disse...

Bom, não li os outros capitulos, cheguei bem no ultimo... mas vou voltar com mais tempo e ler seu romance. Parece ser muito legal.

Parabéns pelo excelente blog!!

bjoo

Antônio disse...

Também não lii os outros capítulos e, se puder, outro dia eu lerei tudo desde o comecinho. É bom um blog que adere esse estilo. É uma ideia boa, apesar de não beneficiar aos que, como eu, não tiveram acesso desde o começo. Para não prover desse transtornos para os meus leitores, eu prefiro criar pequenas crônicas que podem ser lidas de uma vez só, sem cortes. É uma dica. Abraços !
www.antonizado.blogspot.com

::mônica:: disse...

Não li os outros capitulos mas gostei mto da estória! Meu blog é no msmo estilo que o teu. so que esSeja um seguidor do blog acima!ta no comecinho! =D

Vou dar uma lida nos outros posts (começando do começo hehehe) com mais tempo =D

Anônimo disse...

Querido amigo avassalador... "refem da sua propria inveja"... isso me lembrou um livro da obra de Melanie Klein psicanalista autodidata e reconhecida por todo mundo: Inveja e gratidão... que fala desse e outros sentimentos do humano.
è um livro tecnico, mas acessivel a todos que queiram entender um pouco mais ...sobre o humano.
parabens pelo fim da novela... vamos ter Otage 2?

Mariana Ohana disse...

bom, eu nao li os outros capitulos, mas o que eu li gostei, parabens

Rafa disse...

Achei iteressante, prendei minhaatenção, só meio perddo pela falta do texto anterior...

http://cemiteriodaspalavrasperdidas.blogspot.com/2009/10/o-delirio-e-imaginacao-de-um-cavaleiro.html

CAMILA de Araujo disse...

Gostei, vou ler os outros quando tiver tempo

www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

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