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sexta-feira, 26 de junho de 2009

O inquilino maldito

Otávio no colégio se sentiu tão pequeno, os garotos não falavam com ele, ele ficava largado nos cantos do colégio.
Se sentia inferior perto da alegria dos outros estudantes, sentia inveja de Flávio, ele tinha muitos amigos, enquanto ele no tempo todo em que viveu no orfanato, não teve nenhum amigo, nem um que falasse com ele.
Sentia raiva de todos, porque eles nunca sentiram a falta de uma mãe. Para ele eram todos hipócritas. Ele começou a se esconder atrás da sua tristeza, da sua solídão, coisas da sua mente.E continuou a observar os outros com o seus olhos tristes, vázio.
No colégio todos alunos temiam o professor Renato Cascais, ele era professor de História, era considerado o autor de monstruosidades em que atuava. chegava a bater nos alunos, a colocá-los de acstigo numa sala escura, a chantagiá-los
-Quero que você sfaçam uma pesquisa sobre a democracia, como ela surgiu, as mudanças ocorridas nesse regime até a Idade Contemporânea, em que países este regime foi abolido por algum tempo.
-Para que data professor? -Pergunta um aluno.
-Para a minha última aula do mês.
-Este assunto vai cair na prova? -Pergunta Flávio.
-Não sei. Quem é este aluno?
-É novo na sala professor. -Responde um aluno.
-Então responde pra mim garoto...
-Otávio.
-Otávio onde nasceu a democracia?
-Em Roma.
-Santa ignorância! Tu usas cavalgaduras moleque? Asno, use redeas, não sou pago para ouvir as suas asneiras! -bate com a mão na mesa de Otávio.
da cabeça de Otávio não saía as frases do professor, este o humilhou,s e sentiu ainda mais pequeno, começou a chorar passeando pela escola.
da cabeça dele também não saía a imagem do colegas rindo dele, ele ficou horas sentado no banco do pátio. Aumentava a sua raiva da vida, que dava a uns tudo e aoutros nada.
Na aula de Matemática, a professora devolveu as provas e Flávio tirou a nota máxima, enquanto Otávio tirou zero, e todos chacotearam outra vez de Otávio.
Depois do intervalo teve aula de geografia, com os seus meridiano, latitude, longitude, pontos cardeais e colaterais.
-Quero que vocês se reunam em equipes de cinco componentes para discutir o texto. -A professora.
Todas as equipes começaram a se formar, e Otávio foi para a equipe de Flávio.
-Saia! Não quero você na minha equipe. minha mãe só pode estar louca em colocar um renegado pra dentro de casa.
Otávio se retirou carregando a sua cadeira, olhou para todos com as equipes formadas, enquanto ele sem equipe, alguns começaram a soltar risadas pelo canto da boca.
-Eu faço sozinho professora.
-Tome Otávio.
Depois foi a última aula, a aula de teatro, administrada pela senhora Molin, era assim que todos a chamavam, pense em uma mulher feia, a senhora Molibn superava, ela era abominável, esta deixou de ensinar o primário porque as crianças quando a viam choravam.
Ela era gorda, tinha um sinal horrível no rosto, a cara chupada e gorda, com os seus cabelos grisalhos parecendo espiga de milho, até os ombros.
Era solteira, mas quem era louco para se casra com uma aberração. Acordar todos os dias e ver o rosto dela acabaria com o dia de qualquer um
Quando nasceu os médicos diziam que isso não poderia sair de um humano.
Isto a fazia ser triste e exigente com os outros, o que faz uma antiga filosofia verdadeira: "Bem aventurados os que são belos". Coitada da senhora Molin.
-Já vem o Monstro do Lago Lessey -fala um menino a outro bem baixo, com medo de ser ouvido, o outro escutando rir.
-Bom dia, como vocês sabem vamos encenar a peça Peter-pan e o Capital Gancho. Quem se candidata a ser Peter-pan
Levanta a mão Flávio e Otávio.
-Só Flávio! O personagem é seu.
Otávio decepcionado abaixa o braço.
Depois de dados os personagens a cada aluno começaram a ensaiar. Otávio pegou como personagem: árvore.
-A Terra do nunca é onde acontece todos os nossos sonhos, lá não existe velhice, somos sempre crianças. -Uma menina fazendo a personagem de uma vovó contando histórias aos seus netos.
Peter-pan as crianças não acreditam mais na Terra do Nunca.
-Corta! Otávio se mexeu.
-Pare de ser burro, árvore não se mexe. -Fala Flávio.
Otávio tirou a vestimenta de árvore, foi até o camarim e pegou a tesoura que servia para arrumar os figurinos. Foi até a sala dos professores.
Notou que só estava na sala o professor Renato Cascais.Bateu na porta, o professor abre e Otávio esconde a tesoura atrás dele.
-Otávio...
-Posso entrar?
-Pode, entre.
Otávio entra.
-O que você quer?
-Você me humilhou na frente de todos. -começou a chorar.
-Desculpa, eu estava muito estressado.
Otávio se senta e abaixa a cabeça e o professor coloca a sua mão no ombro dele.
-Por que você fez isso? -ainda chorando.
-Perdão, eu repito, eu estav estressado.
-Você não gosta de mim. -ele levanta a cabeça -Ninguém gosta de mim.
Ainda no ensaio.
-Eu estou envelhecendo, a Terra do Nunca perdeu seu encanto.
-Peter, nós vamos atrás do capital Gancho.
No camarim.
-Eu não enconbtro a tesoura professora.
-Não é possível eu deixei em cima da mesa.
Enquanto isso acontecia, Otávio puxava o corpo do professor pelo corredor.
-Sabe professor a parte que eu mais gosto da História, é a guilhotina!
Pega o machado.
Numa outra turma, a última aula é de Ciências.
-Vamos estudar partes do corpo, esse estudo se chama Anatomia.
Chega um funcionário velho.
-Aqui professora.
-Obrigada.
O funcionário se retira, e a professora volta ao seu lugar.
-Finalmente vamos estudar o crânio.
Ela abre a caixa e dá um grito e joga a caixa no chão, e a cabeça de professor Renato cascais rola no chão espantando todos.
Em casa de Otávio, Flávio e Vanessa junto com os pais.
-Meu Deus quem foi capaz de fazer uma crueldade dessa. -Fernanda.
-Não desconfiam de ninguém de fora da escola, já que não roubaram nada.
Otávio subiu para o quarto, viu a foto do parque, alisa o rosto de Fernada.
-Mamãe. -sorrir.
Pega uma tesoura e corta a foto, só deixando Fernanda e ele.
No resto da tarde ele não saiu do quarto, ele estava se sentindo triste, pegou um cigarro, o acendeu e começou a tragá-lo.
-Meu neto.
-A dona Yale se espanta em ver Otávio fumando, e Otávio com o susto fica parado como estátua.
-Vou contar isso a minha neta.
Yale se retira e Otávio se levanta e corre atrás da dona Yale.
-Não vou deixar que você faça isso.
A joga da escada, esta rola nos degraus, e Otávio a ver caída lá no chão e volta para o quarto e escuta de lá.
-Vó!
-Está morta.
-Não.
Já se faz quinze dias depois da morte de dona Yale, no banheiro sentado no vaso sanitário observando Fernanda se maquiar.
-Você é muito bonita!
-Obrigada meu querido.
-Você é uma grávida linda.
-Você acha?
-Sim.
-Obrigada.
-Eu estou muito feliz por ser o seu filho.
-Eu sei meu querido.
Anoitece Fernanda e Cláudio vão sair.
-Flávio fique com Vanessa. -Fala Fernanda.
-Está bem
-E Otávio?-Pergunta Cláudio
-Ele vai estudar na casa de um colega. -Fala Fernanda.
-Ele tem amigos! -Fala chocado Flávio.
-Vamos Otávio.
-Espere.
Otávio está na cozinha e coloca um pó no suco e coloca o jarro dentro da geladeira e volta para a sala.
-vamos. -sorrindo.
E se retiram, Otávio foi para o lado oposto que Fernanda e Cláudio foram, se afasta, espera um tempo e retorna para casa, sobe um muro e vai para uma árvore, e entra pela janela, que ele deixou aberta.
Ele sai do quarto, vai até a escada e de lá ver Flávio dormindo no sofá.
Depois entra no quarto de Vanessa, esta brinca de boneca.
-Otávio você está aqui?
-É, meu amigo não estava em casa.
-Esta é a Milly, minha melhor amiga. -ela mostrando a boneca.
-Continue a brincar, quero ver. -sorrir.
-Vamos a praia Milly ver o San.
Ele fica sério olhando para ela brincando, pega uma vazilha, que está debaixo da cama, e molha o algodão que estav em seu bolso com o líquido da vazilha.
Levanta-se vai até ela e a surpreende pelas costas, frio ele coloca a mão no rosto dela, esta desmaia, ele a puxa para a cama. Ele abre a tomada e faz os fios entrarem em curto-circuito, e sai pela mesma janela.
Quando Fernanda e Cláudio retornam do jantar verem do lado de fora o fogo da janela.
-Vanessa! -Fernanda grita.
Eles entram dentro de casa e verem Flávio dormindo no sofá.
-Flávio! Flávio.
-pai. -ainda com sono.
Eles sobem as escadas e verem a cama de Vanessa com ela deitada pegando fogo.
-Ai... Filha.
-Pegue os baldes Flávio.
Flávio desce.
-Acalme-se Fernanda.
Começam a jogar os baldes de água. mais tarde chegam os bombeiros e a polícia.
Pegam o corpo de Vanessa, Fernanda chora no braços do marido, Otávio se aproxima.
-O que foi que aconteceu mãe?
-Vanessa... está morta.
-Não pode ser.
-Irresponsável! -Fala Cláudio para Flávio.
-Pai. -chorando.
-Ele não tem culpa Cláudio, foi um acidente.-Vanessa fala tentando se consolar.

Continua... Não perca a última parte!

4 comentários:

Cássio disse...

o Texto é bom, mas é um pouco cansativo.
Acredite, não serão muita pessoas que chegarão ao fim igual a mim. =/
http://www.sprechstdu.blogspot.com/

Ambrosius Vallin disse...

Publique esses contos, Virgílio.

André Neves disse...

misericordia!!! teste de coragem ler isso tudo! mas achei legal sim, agora posta a continuação desse trem... :)

Marton Olympio disse...

E fica o suspense.
E não liga pros malas que diz que o texto é longo ou curto.
Tem dois tipos de texto, o bom e ruim.
Ponto.

http://martonolympio.blogspot.com/

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