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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A mulher do desembargador-Capítulo 7

Eu concerteza devo estar louco, eu terminei aparecendo lá, abri a porta, não tinha ninguém na sala e subi as escadas e não tinha ninguém no quarto, olhei para o quadro cubista e me dirigir ao banheiro, e lá estava ela na banheira, que talvez ela e o desembargador devem ter tido banhos e horas relaxantes.
-Entre.
Eu tirei a camisa, abaixei a calça, e eu estava nú na frente dela. E eu entrei.
-Meu garoto.
E nos beijamos, ela fazendo cafuné em mim atrás da minha orelha esquerda. E deum livri, que agora não convém o nome, tirei a idéia de usar os dedos, e nos meus ouvidos ela gritava, obra do orgasmo.
E nos pusemos na cama de roupão, e eu descobrir que ela fumava.
-Você fuma?
-Desde os 14, eu não sou a santa que você idealiza, nem sou professora.
-O quê?
-Fui dançarina de um cabaré.
-E como você conheceu o desembargador?
-Agradeço a ele de ter me tirado daquela vida, eu muito grata a Alberto, agora posso levantar a minha cabeça sem me envergonhar, porque tenho marido.
-E como você terminou nesse cabaré?
-Estava cansada da vida que eu levava num interiôrzinho, meus pais não tinham dinheiro pra nada, não estudei, tudo o que eu sei, aprendi com Alberto. Fugi para o Rio de Janeiro e ele me trouxe para São paulo.
-E por que voC~e continua a fazer isso?
-Alberto é muito ausente, e quando volta, vem cansado, ele é um pai para mim.
-Você não tem medo de ser mal falada?
-Todas ela sabem que os maridos delas querem o que está no meio das minhas pernas, eu só dou o que eles querem.
-Tenho que ir.
-Feche as as janelas quando sair.
Eu não dormir com a revelação dela. Ela não precisava fazer essas coisas.
Amanheceu e eu encontrei Dona Justina e Dona Eulália com minha mãe.
-Bom dia.
-Bom dia, está cada vez mais bem afeiçado. -Falou dona Eulália.
-Obrigado.
-Vamos abrir uma sociedade, um ateliê.
-Que bom!
-Preciso fazer alguma coisa para ocupar a mente.
Engraçado pensei que a ocupação de Dona Justina era falar da vida dos outros.
Comprei os materias de engraxate e comecei a trabalhar na rua, apesar de pagarem mal os primeiros clientes.
-Guarda Ventura.
-Engraxa o meu sapato.
-Nunca mais cresceu o seu cabelo.
-Não, já admiti que estou careca.
-Que desgraça.
-Não me lembre, ainda me dá mais raiva, quando lembro o culpado.
-Dizem que os carecas são bons afortunados.
-Talvez, tem alguns males que vem para o bem.
No outro dia peguei os meus livros e fui estudar. Quando entrei ela me cobriu de beijos, os meus livros cairam e nos despimos, ela abriu a porta do quarto, a minha mão esquerda estava na bunda dela.
-Marisa, minha querida. Onde você está?
Era o marido dela que tinha acabado de chegar da viagem.
-Você disse que ele só vinha depois de oito dias.
-É eu disse, não sei o que aconteceu para ele voltar antes. Se esconda.
-Onde?
-Eu estou no quarto Alberto. -Ela fala alto.
-No guarda-roupa.
-Não, a primeira coiusa que ele vai abrir é o guarda-roupa. Se esconda debaixo da cama, rápido, vai.
Me escondi embaixo da cama e ela pegou o material de costura e deito na cama e o desembargador entrou no quarto.
-A porta se encontrava aberta.
-Ah que cabeça a minha!
-Por que está desfazendo?
-Eu não gostei do bordado. Por que voltou dois dias antes?
-Imagina que o Coronel Fagundes morreu engasgado com uma ervilha.
-Você não me respondeu
-estava morendo de saudade de você.
Ele subiu na cama e a beijou.
-Você deve está com fome, a a viagem deve ter sido cansativa, você deve estar querendo tomar um banho.
-Você sentiu saudade de mim?
-Ora que pergunta besta, vou trazer o balde para lavar os seus pés.
-Você coloca aquela camisola quando subir?
-A coloco.
Depois de algum tempo ela subiu e descalçou os pés do desembargador para molhá-los.
-Ai como estão doloridos!
Ela me olhava, ela tirou o terno dele e colocou no cabide.
-A água já deve está quente, vou buscá-la., você quer que eu tome banho com você.
-Sim.Vou guarda os sapatos.
Ele iria se abaixar para pegar os sapatos, e ela gritou:
-Não!
-O que foi?
-Eu vou engraxá-los.
-Está bem, vai buscar a água.
Ela depois de ter pego a água, subiu e se dirigiu ao banheiro.
-Vem.
-Vou colocar a camisola Alberto.
Ela saiu do banheiro.
-Saia, vamos.
E descemos devagar a escada, mas me esbarrei com um jarro e este caiu.
-O que aconteceu Marisa?
-Como sou desastrada, derrubei aquele jarro que você tanto gosta.
Ela abriu.
-Adeus, anda.
-Tchau. -a beijei e me retirei.
Fui acompanhar a minha mãe e Dona Justina a igreja.
Amância estava em cima de uma cadeira.
-Estou ajudando o Padre Eurico na decoração da festa de Reis.
-É amanhã, vala-me Deus, como fui esquecer isso.
-Eu e Dona Justina vamos participar do coro de Reis.
-Que bom. Padre Eurico!-Chama Amância -Trouxe esse bolo para o senhor padre.
-Obrigado Amância não precisa se incomodar.
E vi dona Justina olhar para minha mãe.
No final da manhã quando retornava, Felipe me chamou.
-Pedro.
Minha mãe entrou em casa.
-Como vai Pedro?
O que você quer?
Ele me ofereceu a mão.
-Não somos amigos Pedro?
-Por que você voltou a falar comigo derrepente?
-Eu vi você sair da casa do desembargado.
-Eu tomo aulas com a esposa dele.
-Você não entendeu.
-Como assim?
-Eu tenho como provar que você tem um caso com a esposa do desembargador.
-O quê?
-Você é amante dela!
-Você está louco!
-Esta foto quero que você guarde como lembrança.
Eu peguei a foto, era eu tirando a roupa e ela na banheira.
-e tem mais no meu quarto. Mas posso entregá-las por uma boa quantia em dinheiro.
-Quanto?
-Quem sabe um salário de um desembargado. Pense Pedro.
e ele se afastou dando tchau com os dedos, eu estava perdido.
-v

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