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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A mulher do desembargador -capítulo 8

Estava voltando para casa com o meu material de engraxate, quando vi o desembargador puxar pelos cabelos até o meio da rua Marisa, esta estava chorando.
-Alberto pára.
-Sua vagabunda! -a joga no chão.
ela se arrasta e segura as pernas dele.
-Me perdoa, me perdoa meu amor!
-Tu me envergonha. -Ele dá uma bofetada nela.
-Não vá Alberto, eu posso explicar.
-Eu quero você na rua, você não vai levar nada nem um tostão de mim.
-Ele para, olha para todos.
-Esta não é nem professora, eu a tirei de um cabaré, onde ela dançava, é uma rameira.
-Eu sabia, eu te disse Augusta, esta não ppresta. Falou Dona Justina.
E ele entrou para casa.
ela me olhou, se levantou.
-O que estão olhando, vão cuidar das suas vidas. -ela histérica-Vocês estão com inveja, porque eu sou desejada, enquanto vocês, seus maridos nem querem trepar com vocês.
Dona justina a pega.
-Vamos ver se ainda vão te querer.
-Me larga!
Dona Justina corta os cabelos de Marisa, deixando-os bem curto e cheio de buracos.
-Você é uma vergonha para nós.
-Enquanto eu tiver isso. -Ela batendo com a mão na vagina dela. -Os maridos das senhoras ainda vão me procurar.
-Saia daqui! -Minha mãe joga uma pedra nela.
-Toma sua desavergonhada. -Dona Eulália.
-Começam a apedrejá-la. Eu acordo, era uma pesadelo.
decidi no outro dia contar tudo a Marisa.
-Um ex-amigo meu descobriu que somos amantes.
-Eu sabia que iriam descobrir, como fui tola, acho que foi vaidade, ter um amante que poderia ser o meu neto, neto! Eu sou uma cinquentona com sentimento maternal atrasado. Droga!
-Acalme-se meu amor. -Eu a aparando.
-Acabou, me largue, isso não deveria ter começado, não quero mais vê-lo, não quero perder tudo que eu conquistei, eu sou feliz com o meu marido.
-Nós vamos saber como arranjar as coisas, mas não faça isso comigo, como se eu fosse um bagaço de laranja que depois de chupado você joga fora.
-Quanto ele quer?
-Um salário de desembargador.
-Eu conheço essa laia, depois de receber vai querer mais, que inferno! Não vou mais conseguir dormir, preocupada e com medo de Alberto descobrir. Ele não merece isso.
-Eu pago, não se preocupe.
-Você acha que um desembargador ganha pouco? Eu vou tentar pegar algumas notas de dinheiro as escondidas do meu marido.
Na escola, enquanto todos jogavam bola aparece Felipe e eu me afasto dos outros para falar com ele.
-Minha paciência está se esgotando, te dou até o final do mês para me pagar, quero meu dinheiro, se não entrego as fotos ao desembargador. E quem sabe para a sua mãe, já pensou ela vendo o que seu filinho é capaz de fazer entre quatro pardes com uma mulher, é capaz de ela ter um ataque do coração. -Ele rir.
-Você que ouse de contar para minha mãe seu verme!
-Acalme-se Pedro, que eu posso contar tudo, se eu me sinto ameaçado.
-Se você for capaz de esperar mais um pouco, na outra semana já terá o dinheiro em suas mãos.
-Tomara. E quem diria Pedro, você era o mais perveertido do bando, perto de você eu sou um cordeiro. Adeus Pedro.
-O que ele queria com você? -Perguntou para mim Cláudio.
-Nada, mas eu não sei até quando vou suportar isso.
Já estava chegando o fim do mês, já tinha juntado uma parte da quantia, me sentei num banco de uma praça.
Quando chegou ela, com um véu cobrindo os cabelos e com um óculos escuro.
-A quantia se encontra atrás daquela árvore, pague em troca das fotos e as queime. -Ela se retirou.
No outro dia fui me encontar com Felipe.
-Aqui o dinheiro.
-Que bom! -ele abriu o envelope.
-Eu quero as fotos.
-Você vai ter muita história interessante para contar aos seus netos. -as entregando.
-Espero que todas estejam aqui.
-As cópias e as originais.
-Desejo nunca mais vê-lo novamente.
-Foi bom fazer negócios com você. - ele me oferece a mão e eu me retirei -Mas que coxas tem a mulher do desembargador. -Falou alto isso depois deu risada.
Na porta da igreja estavam minha mãe, dona Eulália e Dona Justina.
-Nossa como Dona Virgínia está gorda! -fala minha mãe espantada.
-Aborto, dou minha cara a tapa se ela não fez um aborto.
-Vixe! Até pecado falar isso em frente a igreja.
Eu entrei na igreja, me benzi, me dirigi ao confessionário e entrei nele.
Chegou a esposa do desembargador e sentou em frente ao confessionário.
-Pagou?
-Sim.
-O meu marido amanhã vai jantar com um deputado, eu vou inventar que estou indisposta, e a porta vai estar aberta como de costume. -Ela abre as pernas.
Depois se levanta, se benze e se retira.
Na manhã seguinte, já estava eu lá para tomar minhas aulas.
Ela me beijou e me levou para a cozinha e lá sentou na mesa, eu desabotoei o vestido dela e ela tirou a presilha do cabelo e deitou na mesa.
depois já estavamos enrrolados nus na cama.
-Por que você eo desembargador nunca tiveram filhos?
-Eu sou infertil, não posso ter filhos,, graças a bum aborto que fiz, quando ainda eu era dançarina de um cabaré.
-Por que você se humilha tanto diante do desembargador?
-Porque foi ele quem me tirou daquele buraco.
-Você o ama?
-Depende do que você entende de amor, porque eu gosto de Alberto, ele me protege, me sinto segura perto dele.

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