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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O mestre-Capítulo 16

Ana está numa danceteria, dançando muito, ainda não tinha tirado da da cabeça a traição de Pedro, ele não podia ter levado o plano daquele jeito.
Ela já tinha bebido todas, estava toda suada, tinha já 31 anos, mas nem parecia, todos olhavam para ela. Tinha um corpo que não precisava de nenhum recalque.
Ela sorria e bebia mais, os cabelos loiros dela faziam sucesso, dançou com quase todos os garatões da festa.
Aparece um homem careca e ela dança com ele. Ela de costas para ele, rebolando por todo o corpo dele.
Vira-se para ele e passa a mão por todo o corpo dele e rir, vira o copo. Balança a cabeça para todos os lados.
Olha para ele e pega a mão dele e coloca na cintura dela e enlaça os braços no pescoço dele e começa a dançar.
Ele vai beijá-la, ela vira o rosto e rir e pára a música.
Ela senta numa cadeira do bar da danceteria e ele em outra e começa a tocar outra música.
-Você vem sempre aqui? –Pergunta ele.
Ela rir.
-Essa é antigaça. Uma tequila com muito gelo.
-Duas, eu pago.
Ela vira-se para ele.
-Eu não permito que homens desconhecidos paguem minhas contas.
-mas nos conhecemos na pista.
-Eu nem sei o seu nome.
-Não seja por isso, Pablo. E o seu?
-Ana.
-É casada? – Ele olha a aliança.
-Sou muito bem casada por sinal, já tenho um filho.
-Nem parece.
-Você fala isso pra todas, aposto.
Chegam às tequilas.
-Sabe que eu acho que seu marido é um idiota em deixar você vim sozinha aqui.
-Sabe que também acho. –ela bate no ombro dele - E ainda me traiu com uma mulher de uns quarenta e poucos anos, cachorro.
-Não me diga.
-Digo.
Começou a tocar outra música.
-Vamos.
Ela o pega pela mão e voltam a dançar, mas depois toca uma música lenta.
-Droga.
-Vamos.
Eles dançam juntinhos, Ana nota como ele é forte, as suas costas largas, suas mãos grandes, o sorriso dele, a boca dele, tudo nele mexia com ela, ela se afasta e mostra o anel.
-Eu sou casada.
-É só guardar o anel. –ele tira o anel. –Assim você não vai se sentir culpada por trair ele. Não se esqueça que ele te traiu. –Ele fala a última frase no ouvido dela.
-Não posso.
Ela se retira, ela estava carente, ela tinha que se afastar dele, por causa da Síndrome do Pânico de Pedro, ela estava na secura um mês.
O careca aparece, a beija, ela o afasta.
-Não. Tenho que ir pra casa. Devolve a aliança, por favor.
Ele entrega.
-Eu te levo.
-Eu sei ir sozinha.
-Você bebeu demais.
-Eu vou de táxi.
-Então espero você pegar o táxi.
-Então venha.
Eles andando numa rua deserta, já são 02h00min.
-Você trabalha com o quê?
-Sou cirurgião plástico.
--Ah, eu sempre quis saber se eu tinha que fazer alguma mudança nos meus seios.
Ela abaixa as alças da blusa, mostrando os seios para o careca.
-São perfeitos, não precisa mudar nada.
-Deve ser uma chatice casar com cirurgião plástico. Nunca casou?
-Não.
-Você tem razão.
-O quê?
-Eu sou uma idiota, eu tenho que aproveitar esse momento. –o beija - Onde você mora? -Me leva para a sua casa.
Chegam à casa do careca.
-Bom gosto na decoração.
-Está desarrumado, não repare. –ela o beija.
Ela desabotoa a camisa dele e ver a tatuagem.
-Você tem um dragão tatuado no peito. Sabe que sempre quis fazer uma tatuagem. –ela de costas para ele, e ele beijando a nuca dela.
Ela tira a blusa.
-Não me diga.
Ela se encosta na parede.
-Tira a calça. Anda!
Ele tira a calça, ele vai a direção a ela e esta prende as pernas na cintura dele e ele começa a beijar os seios dela.
Ela alisando as costas dele, beija a tatuagem, lambe a orelha dele a mordendo no fim.
Este a beija e a joga na cama.
-Ai.
Deita em cima dela, coloca a mão no pescoço dela, ela sorrir, a beija e começa a apertar o pescoço dela. Ela arregala os olhos, olhando para ele.
Ana tenta tirar Pablo de cima dela e procura algo. Chuta na verilha dele.
Ele grita de dor na cama.
-Sua vadia!
Ela sai da cama tentando respirar.
Ele tira uma arma da gaveta, ela chuta a arma, esta cai no chão.
O careca a pega e começa a bater o rosto dela contra a parede, está sangrando o nariz de Ana. Pega Ana pelos cabelos, a joga na cama e quebra uma garrafa.
Com o caco de vidro ele vai em direção a ela, ela se vira e cai no chão e ele termina furando a cama.
Ela pega a arma a atira várias vezes. Pablo escorre pela parede a manchando de sangue.
Ana começa a chorar. Ela vai no banheiro, veste um roupão, lava o rosto.
Se senta na cama e ver o corpo do careca, pega o telefone.
Horas depois ela ver sendo levado o corpo de Pablo e descobriu que ele era matador de aluguel e entra na viatura da polícia.
Em casa, ela corta os cabelos, continua loira, mas o cabelo fica bem curto, mostrando a nuca., tira as lentes de contato azul e abre o lavatório.
-O que aconteceu?
Ela vira-se.
-Tentaram me matar, e eu sei quem foi.
-Raul?
-Sim. Para ele quem é a pessoa mais importante?
-A filha.
-Vamos seqüestrar a filha dele e pedir 4 milhões de dólares de resgate, eu quero que ele nunca esqueça com quem se meteu.

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