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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A mulher do desebargador -capítulo 14

Depois de Camila se retirar, Marisa fechou a porta, e fui até lá e abrir a porta.
-Eu sabia que isso poderia acontecer, como fui boba, em acreditar que um garoto de 15 anos estaria apaixonado por mim, uma mulher trinta e cinco anos mais velha.
-Eu supliquei pelo seu amor!
-Que amor1 - chorando -Eu tinha certeza que seria trocada por uma garota da sua idade.
-Você sabe que quem lutou mais por esse amor fui eu.
-Você a ma?
-E se amase voc~e sentiria ciúme?
-Teria, juro que teria.
-O seu marido está chegando.
-Sobe e pule a janela, vai. - ela pegou umlivro.
-Boa noite querida. Está lendo o quê?
-Estava só folhenado...
Pulei a janela.
na manhã seguinte, encontrei Dona Justina e minha mãe bassitindo a televisão, me retirei sem elas me notarem.
Fui até o orfanato e ela apareceu descendo as escadas e falou comigo atrás das grades, sendo observada pelas outras meninas.
-Você é louco?
-Não sei, talvez, me deu vontade de lhe ver.
-Se a governanta me pega.
--Você vai lá na casa abandonada?
-Você nem sabe o quanto estou sofrendo. Estão me vigiando.
-tenho saudade de estar com você.
-Vá, eu tentarei estar lá.
Nos beijamos entre as grades e me retirei, quando cheguei encontrei dona Eulália na porta da minha casa.
-Pedro você me faz um favor de chamar sua mãe.
-Sim Dona Eulália.
Entrei, ainda estava lá Dona Justina.
-Mãe dona Eulália está lhe chamando aí da porta.
-Vamos ver Dona Justina o Eulália quer.
Elas se retiraram e fiquei a escutar atrás da porta.
-O que foi Eulália?
-Dona Marisa perdeu a criança.
-O quê?
-Ouvir por alto uma conversa do Doutor Epaminombas.
-também não era cabível uma mulher daquela idade estar grávida. -fala minha mãe.
-Castigo de desembargador- fala incisiva Dona Justina.
Fiquei da janela a esperar a saída do doutor Epaminombas, quandop este saiu, fui vê-la.
-Perde a nossa criança.
--como você se sente?
-Estou péssima, é castigo.
-Não, você só fez o que tinha que ser feito.
-Eu tinha certeza que era menino.
-Podemos ter muitos minha querida.
-Você jura que me dará um filho teu?
-Sim.
Na tarde da manhã seguinte eu me encontrei com camila na casa abandonada.
-Eu fui adotada.
-Vai morar aqui em São Paulo/
-Não, eles são do interior.
-Você não pode me abandonar.
-Eu também nõ gostaria de lhe deixar.
-Não vá.
-É tarde, já entraram com o processo de adoção.
-Eu te amo.
-eu decidi que você será o primeiro e o último a me tocar.
Ela desaboto-ou a blusa. Nos beijamos. Eu desaboto-ei minha camisa.
A pele dela branca, o corpo dela não era tão foroso quanto de Marisa, era um corpo virgem. Tive medo de machucá-la, de assustá-la.
Tive ela nos meus braços, sabendo que a parderia.
Na manhã seguinte, estava eu lá na porta do orfanato a espera da saída dela com a família que a adotou.
ela saiu, me olhou, entrou no carro junto com os seus novos pais, e ela se foi, talvez para sempre.
Quando voltei, fiquei o reto do dia no meu quarto a espera da do domingo, que era de Páscoa, não vou lhes contar a Sexta-feira Santa, por ser uma data triste, por isso, pulemos para o domingo.
Na missa de Páscoa, ouvi uma conversa de minha mãe e Dona Justina.
-Você sabe o que aconteceu na casa do falecido?
-Não Dona Justina.
-Eu vi eles sairem com umas malas.
-O quê?
-Ela estava chorando muito.
-VoCê acha que els foram embora?
-Eu perguntei para um rapz que veio tirar uns pertences do Doutor Epaminombas. Ele vai vender a casa e entrar com o processo de desquite.
-Santo Deus! Será que ela o triu?
-Você ainda pergunta, daria tudo para saber quem é esse outro.
Eu me retirei correndo, fui até a casa do falecido desembargador.
A porta se encontrava aberta, encontrei um senhor e perguntei:
-Você sabe para onde foram os moradores dessa casa?
-Se mudaram, mas não sei para onde, só sei que pegaram rumos diferentes.
-Obrigado.
Entrei na casa, chorei sentado nos degraus da escada, fui para o quarto, vi a cama, a banheira, me lembrei dos momentos que tivemos juntos.
-Você quer saber onde se encontra ela?
Eu me virei, era ele, o Doutor Epaminombas.
-Onde o senhor a colocou?
-Está no hospício da cidade.
-Ela não é louca.
-Mas vai ficar. Vocês usaram essa cama? fale!
-Sim.
Ele jogou álcool em cima da cama e atirou um fósforo, a cama começou a pagar fogo.
-Ela me traiu com um fedelho. O filho era seu?
-Sim.
Ele começou a chorar.
-Ela me enganou, por causa dela, não posso andar mais com a cabeça erguida, por ser corno1
Ele tira uma arma do bolso da calça e atira em mim. Eu vejo ele se retirar, começo a me arrastar pelo chão, sangrando muito, me levanto, desço as escadas, a casa roda dos meus olhos saem lágrimas. Abro a porta e desmaio, fico deitado no asfalto.

Um comentário:

Wagner Lopes disse...

Acabei de conhecer seu, blog, vou começar a ler lá do capitulo 1
Abraços

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