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sábado, 17 de outubro de 2009

Sob novo olhar.

Henrique ao chegar em casa toma banho no chuveiro. Ele ao sair nú se depara com Marcos.
-Desculpa. - Marcos abaixa a cabeça e se retira.
A noite Henrique e mel saem juntos. marcos da janela olha, marta se aproxima da janela.
-É a terceira vez que saem. Será que estão namorando?
-Se eu não fosse casada com você diria que você está com ciúme desse rapaz. - Marta.
Depois ele vai ao quarto do filho, pega uma camisa de Henrique,cheira, e coloca no lugar. Ao sair do quarto dá de cara com o filho.
-Pai o que está fazendo no meu quarto?
-Entrei por engano. - se retira.
Henrique e Mel voltam da festa dando risadas, ela abraça ele, o olha e dá um selinho nele.
-Gosto de você.
Ele tira as mãos dela de cima dele.
-Eu sou gay. Não posso corresponder ao seu sentimento.
-Escutei direito? Gay?
-Sim, eu tinha um namorado antes de vim pra cá.
-Mas...
-Mas o quê? Somos amigos e gosto de ser seu amigo. - ela entra correndo.
Ele fica por um tempo do lado de fora, sai Marcos.
-Está namorando a minha filha?
-Não. - ele vira-se para Marcos com os olhos cheios de lágrimas - Não posso namorar ela, já amo outra pessoa. Eu te amo Marcos. - enchuga as lágrimas e entra.
No dia seguinte, Henrique vai falar com Marcos.
-Ficou pronto o arranjo. Quer ouvir?
Marcos olha para ele.
-O que foi? Espero que não tenha mudado nada.
-Como você espera não ter mudado nadaw Eu estou diferente. Você não pode aparecer na vida das pessoas e dizer que a vida delas estão erradas.
Marcos dá as costa a Henrique, Henrique o abraça pelas costas, roça o rosto dele no de Marcos. Vira Marcos Marcos e o beija. Escutam o som de porta batendo e se afastam.
Marcos a noite chega do trabalho, Marta viajou para resolver um problema, Mel vai dormir na casa de amigos e Thiago saiu com a namorada.
Marcos tinha bebido, estava confuso. Não sabia o que estava sentindo. Sobe as escadas e encontra Henrique. O beija e o leva para os eu quarto.
No dia seguinte, Marta arruma o quarto, cheira o travesseiro e encontra uma correte de Henrique debaixo da cama, pega uma roupa de Marcos e sente o mesmo cheiro.
Ela depois fica na sala folheando uma revista, entra na casa Henrique.
-Henrique.
-Sim.
-Aquele perfume. Você poderia me emprestar?
-Claro.
Eles sobem e ele entrega o perfume a ela.
-Encontrei isso no meu quarto, acho que é seu. - entrega a ele a corrente.
-Obrigado.
Ela se retira, passa um pouco do perfume nas costas da mão, cheira, fecha os olhos de raiva.
Henrique e Marcos continuam se encontrando num motel. os dois abraçados nus na cama.
-Não quero me esconder e nem mentir. - deita em cima de Marcos - Vou para Belo Horizonte, conseguir um curso lá. Vem comigo.
-Eu não posso largar tudo de uma hora pra outra.
-Eu também não vou continuar enganando ninguém.
-Você acha que eu gosto de mentirw Se coloque no meu lugar, eu construir uma vida, não posso acabar com tudo por um capricho seu.
-Vai continuar vivendo infeliz? Eu sei o que quero.
Se levanta e pega as roupas.
-Espera! Vai aonde?
-Vou embora. - se retira.
Marcos chega em casa, encontra Marta mexendo nas cartas e álbum.
-Desculpa, não resitir. Você falava tanto desse Miguel que me bateu a curiosidade de saber o que tinha de tão especial nele.
Marcos pega as coisas e guarda.
-Você vai tirar férias em dezembro, eu estava pensando porque não viajamos para Búzios, só nós dois, sem as crianças. Eles já estão crescidinhos. Há tempos que nós não somos um casal.
Marcos senta ao lado dela.
-O que aconteceu com a gente Marta?
-Acho que todos cais passam por crises. A Regina e Marcelo mesmo brigam direto, mas sempre fazem as pazes.
-A gente nem briga Marta! E isso não é uma crise.
-Você vai para a casa da sua mãe, fica um tempo lá... damos um tempo sei lá. E voltaremos a ser aquele casal de antes. Você dizia que me amava todos os dias. Agora só diz isso quando peço. - ela com lágrima nos olhos - vai passar você vai ver. - sorrir.
-Eu estou apaixonado por outra pessoa e quero viver com ela.
-Não! - ela se levanta e coloca as mãos no ouvido - É uma aventura, você não pode jogar 26 anos de casamento fora por isso, é uma vida. Me lembro do nosso primeiro beijo, foi no baile de primavera, como desejei aquele beijo. Eu ainda te desejo.
-É o Henrique.
-Não, não fale.
-Me escuta Marta. - ele a segura pelos braços.
-Como você teve a coragem de fazer isso comigo?
-Aconteceu, quando vi já estava envolvido. - ela dá um tapa no rosto dele, e depois coloca as duas mãos na boca, começa a chorar.
Ele olha para ela. Ele sai de casa no mesmo dia.
-Vocês estão se separando? - Pergunta Thiago.
-Acho que sim, mas só estou me separando da sua mãe, nõo de você meu filho. - o abraça.
Uma hora depois ele batia na porta de Henrique chorando, Henrique o abraça.
Chega o dia do aniversa´rio da mãe de Marcos. Ele, os filhos, a mãe e ex-esposa. Todos reunidos para um jantar.
-Aposto que voltam de novo, se casaram tão apaixonados. - A mãe.
-Não, é definitivo. - Marta.
-Mãe chega. - Marcos.
-Thiago eles devem estar se encontrando aí as escondidas, dedura aí seus pais para a sua avó.
-Ele é gay! - Marta se levanta e grita - O seu filho está morando com um rapaz que tem idade de ser o filho dele.
Todos ficam calados.
-Marta você bebeu demais. - Marcos a segura.
-Vamos ver o que a dona Moralista acha de ter um filho que decidiu ser viadão depois de velho! - ela começa a rir - Eu nunca imaginei que deixaria de ser trocada por dois peitões siliconados e uma bunda empinadinha por porra de um pênis!
Os filhos levam a mãe para casa e a mãe de Marcos vai falar com ele.
-É verdade? Me diz que é curiosidade ou sei lá o quê, como se pode chamar isso. Você elouqueceu, sua carreira...
-Eu voltei a sorrir mãe, a escrever músicas, a fazer planos.
-Isso só pode ser uma doença. Tenha vergonha Marcos você não é mais um garoto.
-Eu amo ele.
-Ama nada. Eu não acredito que estou ouvindo isso.
-Eu vou embora com ele, para Belo Horizonte, construir uma nova vida ao lado do homem que amo.
- Se você fizer isso, esqueça que tem mãe.
No dia seguinte no hospital todos o trataram diferente.
-Cláudio vamos almoçar, eu, você e Silvana.
-Não, obrigado.
-O que está havendow
-Você ainda pergunta? - se retira.
No final do expediente ele pede demissão.
-Então vai embora mesmo? - Silvana
-Sim.
-É, nunca pensei que você teria essa coragem toda.
-Nem eu.
Henrique arruma as malas, alguém toca a campainha. Ele vai atender, era marta.
-Marcos está?
-Está no trabalho.
-Posso entrar?
Ela entra, ele fica sem açaõ e fecha a porta, vira-se para ela e ver ela mirando uma arma para ele. Ela dá três tiros.
Entra na casa correndo Thiago que tira a rma das mãos dela.
-Mãe o que você fez?
-Se Marcos não pode ser mais meu, também não vai ser dele. - chorando.
Silvana encontra Marcos lanchando na lanchonete.
-Que bom que você está aqui. Marta foi presa, ela atirou em Henrique.
Ele ver Henrique na sala de cirúrgia. Fica sentado na recepção., aparece a filha.
-Tire a minha mãe daquela cela.
-Não, não me peça isso.
-Foi sua culpa! Por que você tinha que mudar. Estava bem assim.
-Bem pra quem? Pra mim não estava.
-Por favor retire a queixa, vocês foram casados. Faça isso por mim, sua filha.
Ela cometeu um crime, tem que pagar.
-Você também cometeu um crime.
-Qual? O de querer ser feliz? Que mal há em querer ser feliz?
-Há quando se machuca outras pessoas. Eu te odeio pai... Eu te odeio! - ela se retira.
Ele paga a fiança e retira da cela Marta, ela olha para ele.
-Está sentindo agora a mesma dor que sintow
-Saiba que fiz isso pelos meus filhos, mas você vai responder pelos seus atos como tem que ser.
-Me avise onde vai ser o enterro para mandar uma coroa de flores a bichinha.
Ele ao chegar ao hospital é informado que Henrique quer falar com ele. Ele entra, se abaixa e pega na mão dele.
-Meu pai falou falava tanto de você, que comecei a imaginar como era sua voz, sua boca, cabelos... olhos. Você conseguiu tudo que eu imaginava. Ele tinha razão em tudo que ele falava de você. - chorando.
-Não se canse.
Desculpa por não cumprir a promessa que fiz de te fazer feliz. Eu tenho um filho, crie ele pra mim. Tive ele com 14 anos, se chama Miguel, o nome do meu pai. Não te contei para não te assustar. Você estava largando tudo para viver comigo. Eu te amo, nunca esqueça isso.
-Eu também te amo.
-Eu te espararei seja lá em cima, ou em outra vida, ou sei lá onde. Pois nosso amor não pode terminar aqui. - ele para de falar, os seus olhos estáticos para Marcos.
-Não. - Marcos abraça o corpod e Henrique, passa a mão no rosto dele, fechado os olhos dele.
Os médicos o retiram.
Em casa ele olhando para as cartas e o álbum, entra os filhos e o abraçam.
Alguns anos depois.
Marcos joga uma rosa numa lápide.
-Você sempre vem aqui, mas nunca me disse quem foi ele. - Um homem de uns trinta para quarenta anos.
-Um grande amor, daqueles que só quem se permite sentir sabe como é.
-E um dia você vai me amar como amou ele?
-Não... Desculpa.
-Não, que nada, gosto da sua sinceridade.
-Miguel já vamos.
O menino vem correndo e os abraça.
-Dá tchau ao pai.
O menino dá tchau para a lápide e os três se retiram.

4 comentários:

Tute Braga disse...

Nostalgia pura.
Mas que belo texto, como sempre!
=)

Beijosss

Franciele disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Franciele disse...

Muito bom o texto, grandinho só =) auehueh, mas adorei..Bjs

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Ariane disse...

Nossa, muito intenso... quase tive um treko querendo ler rápido pra saber o final da história!!
Parabéns pelo texto.
Um abraço!

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