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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Íntimos. -Capítulo 3.




Vinicius Ramos  - 15 anos  - 2003


Vinicius está com um amigo no seu quarto.
-Está a fim de ver um filme pornô? - sugere Adriano, o seu amigo.
-Pode ser.
Adriano coloca o filme, Vinicius nunca tinha reparado no corpo de Adriano. Adriano era forte, um moreno bonito, mãos grandes, que ele pensou que sorte da namorada dele em ter aquelas mãos pelo seu corpo.
-O que foi?
-Eu pensei por um momento, se meus pais verem.
-Você já tem 15 anos Vinicius, é homem. Não é?
-Sou...
O pênis de Adriano já estava ereto, ele tira o sort, estava sem cueca. Vinicius nunca tinha visto outro a não ser o dele, o de Adriano era reto, da cor dele, o dele era mais branco do que ele, era grande a glande dele, majestosa reinando  naqueles 20, 22, talvez 24 centímetros. Vinícius nunca mediu o dele pra comparar com os outros.
-Está de pau duro?
-Estou.
-É gostosa aquela buceta, chupava toda.
-Chupava todo.
-O quê?
-A buceta.
-Você está estranho. Não está a vontade?
Vinicius tira a roupa, o seu pênis apontava para o de Adriano, como se fosse um ponteiro de uma bússola indicando a direção.
-Nossa estou com uma vontade de fuder.
Adriano começa a pegar no pau dele, a bater, e ficava todo orgulhoso com a sua ereção.
-Ah delícia.
Vinicius pegou no dele, mas queria pegar no de Adriano, sentir aquela grossura toda em suas mãos. Ele nem percebeu que Adriano estava com uma de suas mãos em seu pau.
-É assim que faz. - sorrir.
Vinícius olha pra ele sem palavras e pega no de Adriano, o filme já não importava , Adriano era rápido, estúpido, batia forte, como se tivesse pegando num pedaço de carne, aquilo estava o dilacerando, não entendia. Enquanto ele pegava  carinhosamente, admirando com as mãos, puxava a pele pra a cabeça ficar mais majestosa ainda. Ele deu vontade de pegar no escroto dele, mas hesitou com medo de qual seria a reação dele, quando sem perceber Adriano goza, seguido por ele.
-Eu vou me limpar.
Vinicius olha pro líquido em sua mão, ele tinha jorrado muito, limpa no lençol e deita. Adriano sai do banheiro, apaga a luz e deita também sem dizer uma palavra e fica de costas pra Vinícius.
Vinícius olha pra bunda, as costas de Adriano, e fecha os olhos, como se tivesse se recriminando por desejar o amigo, de sentir aquelas coisas. Será que era menos homem por causa disso? Ele se perguntava se Adriano estava sentindo a mesma coisa. E diante de tantas perguntas e sensações ele sem perceber adormeceu.
Ao acordar ver a cama de Adriano vazia, vai pra cozinha.
-Bom dia mãe.
-Vê a mesa pronta.
-Bom dia.
-E Adriano?
-Acordou cedo, não quis nem tomar café, eu perguntei se queria que acordasse você, ele disse que não precisava, que não queria incomodar.
Vinícius depois de tomar o café pega o celular, pensa em ligar, mas hesita diante do número, fica olhando pros números, manda uma mensagem: Tudo bem?
Joga o celular na cama, mas durante todo o restante do dia ele não consegue se desgrudar do celular, em vão, pois não houve resposta.
Passou-se dois dias e chegou a segunda-feira, dia de aula. Ele vai até Adriano e o vê beijando a namorada, se afasta.
Durante toda a aula observa ele na sala e ele nem aí, fugia dele, o ignorava.
Vinícius chega em casa, tira a roupa, ver a capa com o filme, joga no lixo, até tomar um susto, sons de tiro e porta se batendo. Ao chegar na porta ver sua mãe abraçada ao seu pai agonizando na calçada, lavando a ladeira com seu sangue., a mãe gritando inconformada.
-Pai!
Foi a única coisa que ele conseguiu dizer.
O pai morreu e Adriano estava lá no enterro com a namorada e a única coisa que ele disse foi meus pêsames.
A noite foi longa, quando os olhos já estavam pesando, ele desperta com um barulho, procura pela mãe no quarto, não estava lá. A ver sentada na cadeira com a cabeça deitada sobre a mesa.
-Mãe. - a balança.
Ela cai da cadeira
-Mãe! fala comigo! Socorro!
Se abraça a mãe, inconformado.
Vinícius sentado num banco de frente a uma porta encostada, lá dentro sua Tia Berenice com um homem.
-Eu não posso ficar com esse menino, ele já é um rapaz feito. O pai só vivia drogado, a mãe infeliz sempre com um cigarro na mão. Eu tenho os meus filhos, são crianças, eu não posso colocar um estranho dentro da minha casa.
-É seu sobrinho.
-Eu esqueci já há muito tempo que Ana Lúzia era a minha irmã.
Vinícius é levado até uma casa enorme, cheio de crianças, uma mulher o recebe.
-Seja bem vindo.
-Ele teve uma história muito infeliz.
-Não se preocupe ele vai ser feliz aqui.
Ele sobe com a senhora até um quarto.
-Desfaça a mala e vista isso, todas as crianças usam isso. -pega o uniforme -E desça logo em seguida, a mesa já está posta. -se retira.
Ele tira a roupa, começa a chorar. Ele já tinha idade pra saber que ninguém o queria.
Mais tarde ver  outros meninos jogando bola, senta no banco, se aproxima uns meninos.
-Ei.
Um dos meninos pega ele pela gola.
-Você trouxe o que com você ?
-Nada, eu não tenho nada.
-Celular, MP3, mini-game, alguma coisa idiota. -dá um tapa no rosto dele.
-Larguem ele -um menino.
-O que foi? Está se doendo por ele?
-Para de ser idiota Fabrício, deixem ele em paz.
Fabrício vai partir pra cima dele, e o menino dá um soco nele o derrubando no chão.
O menino olha pra ele com a mão no queixo e vai embora com seu grupo.
-Rafael. Qual é seu nome? -oferece a mão perguntando.
-Vinícius. -segura na mão dele e se levanta.
A noite cai acompnhada de chuva e os dois no telhado.
-Será que vamos sair daqui?
-Já estamos grandes Vinícius. Mas eu te protejo, fique tranquilo.
Olha pra ele e dá um beijo nele e sai, deixando Vinícius sozinho com as suas perguntas.
No dia seguinte ao entrar no banheiro, ver Rafael na baheira.
-Desculpa.
-Não tem problema.
-Você vai demorar?
Um pouco. Fecha a porta. -Vinícius tranca a porta. -Entra.
Vinícius tira a roupa e entra na banheira, ver Rafael se ensaboando e desce os olhos  pra a água. Rafael joga água no rosto dele.
-Besta. -dá risada.
Se levanta ficando em pé nú na frente dele.
-Você é bonito sabia? -alisa o rosto dele.
Se enrola na toalha e sai.
A noite, acorda com um susto
-Sou eu.
Era Rafael abaixando a calça dele, e começando a chupá-lo.
Assim foi se passando os dias, as semanas, os meses, E Rafael e Vinícius ficando mais íntimos, não se desgrudavam, não ligavam para os comentários. e assim Vinícius foi se acostumando a rotina do orfanato. Até que um dia ele foi chamado pela dona do orfanato.
-Tenho boas notícias pra você Vinícius. -coloca a mão no ombro dele e o leva até a sala.
Lá estava uma bonita mulher jovem.
-Oi Vinícius, sou sua tia mais nova, Selma. -alisa o rosto dele.
Vinícius vai para o quarto, começa a arrumar as malas.
-Você vai embora? -Rafael
-Sim, uma tia veio me buscar. Eu não quero ir. -chorando.
-Bobo -o abraça -Você tem que ir, você tem muita sorte de sair daqui.
-Eu vou pedi pra que ela te adote.
-Eu sou velho, faltam menos de 2 anos pra fazer 18.
-Você disse que nunca me deixaria.
-Eu não vou te deixar. Ao sair daqui eu vou te procurar. -Se abraçam.





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